Browsing by Author "Lino, J."
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- Acufeno púlsátil - Caso clínico de fístula arteriovenosa dural e revisão da literaturaPublication . Monteiro, D.; Lino, J.; Carvalho, I.; Ferreira, M.; Xavier, J.O acufeno é definido como uma percepção consciente de um som na ausência de fonte externa. Embora não seja considerado uma doença, muitos doentes sofrem deste sintoma. Tem múltiplas etiologias sendo que, apenas algumas são conhecidas. As malformações vasculares constituem a principal causa de acufenos pulsáteis. Descrevem-se dois casos clínicos de doentes com acufeno pulsátil. Ambos realizaram angio-ressonância que evidenciou fístula arteriovenosa dural (DAVF) do seio lateral direito, uma do tipo I e outra do tipo IIa de Cognard. Foram submetidas a angiografia crânioencefálica com embolização, recorrendo a partículas de polivinil álcool (PVA) e a Onyx®, com encerramento da fístula e resolução das queixas. O tratamento das fístulas arteriovenosas durais deve ser ponderado de acordo como tipo de fístula, segundo as escalas de Cognard ou de Borden e, com a existência ou não de sintomatologia.
- Tuberculose nasofaríngea - A propósito de um caso clínicoPublication . Monteiro, D.; Lino, J.; Cardoso, C.; Ferreira, M.; Almeida-Sousa, C.A tuberculose (TB) é a doença infecciosa mais comum em todo o mundo. Tem várias apresentações possíveis, podendo atingir vários órgãos e inclusive mimetizar outras patologias, incluindo carcinomas. O aparecimento na nasofaringe é raro e o principal sintoma são linfadenopatias cervicais. Descreve-se um caso clínico de um adolescente de 16 anos, cujo diagnóstico de tuberculose nasofaríngea foi dificultado pela localização rara e pela negatividade da maior parte dos exames utilizados para o diagnóstico. O doente foi sujeito a terapêutica com tuberculostáticos durante um período de 9 meses verificando-se uma regressão completa do quadro. Muitas vezes só através da prova terapêutica é possível a atribuição de um diagnóstico definitivo. Em doentes com neoformações na nasofaringe e linfadenopatias cervicais é importante considerar TB como um diagnóstico diferencial.