Browsing by Author "Matos, Paula"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Fatores de risco para cicatriz renal após a primeira infeção febril do trato urinárioPublication . Freitas, Ana Cristina; Leite, Joana; Matos, Paula; Rocha, Liliana; Costa, Teresa; Faria, Maria Sameiro; Mota, ConceiçãoIntroduction: The urinary tract infection (UTI) is one of the most common paediatric infectious diseases and it increases the risk for hypertension and end-stage renal disease. Authors’ aim was to identify risk factors for permanent renal injury after a first febrile urinary tract infection. Methods: Retrospective analysis of clinical, laboratorial and imaging data of children aged 1 to 36 months hospitalized between January 2010 and December 2012 with the first febrile UTI, comparing with late renal scintigraphy results. Results: Seventy seven children were included - 53% female, median age of 5 months, Escherichia coli identified in 95%. Renal scintigraphy, performed after the acute episode, revealed renal scars in 19.5%. Cystourethrography was done in 21 patients and vesicoureteral reflux identified in 3. There was no statistically difference between children with and without renal scarring regarding gender, age, body temperature, C-reactive protein, plasmatic creatinine level, bacteriuria or urine nitrite test, urine bacteria identified, presence of vesicoureteral reflux or recurrence rate of UTI. Conclusions: The authors did not detect any clinical, laboratory or imaging data that may predict progression to renal scarring following a first episode of febrile UTI in children between 1 and 36 months.
- Gitelman syndrome, a rare condition: three clinical cases and pathophysiology reviewPublication . Meireles, Daniel; Figueiredo, Rafael; Rocha, Liliana; Cunha, Joaquim; Matos, PaulaIntroduction: Gitelman syndrome (GS) is a renal tubular disorder characterized by hypokalemia, metabolic alkalosis, hypomagnesemia, and hypocalciuria. Clinical manifestations are nonspecific. Herein are reported three cases of GS with different age of onset, clinical manifestations, and management. Case Reports: Case 1 was a sixteen-year-old female, while Cases 2 and 3 presented at an atypical age (seven and eight years). Clinical manifestations mainly consisted of abdominal pain with vomits, together with past history of muscular weakness in Case 1. Diagnosis was based on usual electrolyte abnormalities, such as metabolic alkalosis with hypokalemia. Genetic diagnosis was confirmed in Case 3. Patients were treated with oral potassium, magnesium, and spironolactone, with symptom and electrolytic profile improvement. Discussion/Conclusions: GS is a rare condition that should be considered in cases of metabolic alkalosis and hypokalemia and all pediatricians should be aware of. Diagnosis is established based on biochemical profile and treatment response.
- Transplantação renal pediátrica: experiência de um centroPublication . Nascimento, João; Rocha, Liliana; Faria, Maria Sameiro; Matos, Paula; Costa, Teresa; Martins, La Salete; Almeida, Manuela; Dias, Leonídio; Mota, Conceição; Henriques, A. CastroIntrodução: A insuficiência renal crónica terminal está associada a numerosas comorbilidades e a um aumento do risco de mortalidade cerca de 30 vezes superior à população pediátrica geral. O primeiro transplante renal bem sucedido em crianças foi realizado em 1954. Os progressos cirúrgicos e as novas terapêuticas imunossupressoras aumentaram a sobrevida dos doentes e do enxerto renal nos últimos anos. Objetivos: Avaliação da experiência em transplantação renal em idade pediátrica do Centro Hospitalar do Porto nos últimos 30 anos. Métodos: Estudo retrospetivo dos dados epidemiológicos e clínicos dos doentes pediátricos transplantados entre Janeiro de 1984 e Agosto 2013. Foi feita a análise da evolução tempo- real da atividade de transplantação através da comparação da sobrevida do enxerto por décadas de transplantação (1984-89 / 1990-99 / 2000-09 / 2010-13). Foi também comparada a sobre- vida do enxerto em dois grupos etários (0-10 anos ; 11-17 anos) à data da transplantação. Resultados: Cento e trinta e nove doentes (58.3% - sexo masculino) foram submetidos a 147 transplantes renais (6.8% de dador vivo). As anomalias congénitas do rim e trato urinário (56.5%) e as glomerulonefrites (18.4%) foram as causas principais de insuficiência renal. A sobrevida do enxerto não censurada aos 5, 10, 15 e 20 anos foi 84.7%, 71.1%, 60.0% e 51.0% e a sobrevida do doente aos 5, 10, 15 e 20 anos foi 97.9%, 95.9%, 94.7% e 94.7%, respetivamente. A sobrevida do enxerto aumentou ao longo do tempo e a diferença entre as décadas foi estatisticamente significativa (p=0.004). Apesar da melhor sobrevida no grupo com idade superior a 11 anos, a diferença da sobrevida do enxerto entre os grupos etários não foi estatisticamente significativa (p=0.697). Conclusão: Os resultados do Centro Hospitalar do Porto são comparáveis aos dos grandes centros de transplantação renal pediátrica. Observou-se uma melhoria dos resultados ao longo dos anos na nossa Unidade. A existência de um rigoroso processo de acompanhamento poderá ter ajudado a minimizar o impacto negativo da adolescência na sobrevida do enxerto.