Browsing by Author "Nogueira, G."
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- Desproporção Ventricular Pré-Natal. Um achado importante, mas sempre patológico?Publication . Rebelo, M.; Ferreira, A.; Macedo, J.; Nogueira, G.; Kaku, S.RESUMO O ecocardiograma fetal permite o diagnóstico pré-natal da maioria das cardiopatias congénitas. A desproporção ventricular, com predomínio patológico do ventrículo direito sobre o ventrículo esquerdo, é um achado diagnóstico importante, que, não sendo sempre sinal de doença, pode estar associado a cardiopatia congénita, nomeadamente a situações de obstáculo à entrada ou à saída do ventrículo esquerdo. Após o nascimento põe-se, muitas vezes, a dúvida da capacidade de recuperação do ventrículo esquerdo e a decisão terapêutica nem sempre é consensual.ABSTRACT Sonographic examination of fetal heart has proved to be capable of detecting most major congenital heart defects. Disparity of ventricular size, with the left ventricle being relatively smaller, is an important clue that suggests the presence of congenital heart disease, such as inlet and outlet obstruction of left ventricle; but disproportion does not always mean heart disease. After birth, the surgical therapy is not always consensual; there is often a serious question as to whether the left ventricle is capable of maintaining an adequate systemic output.
- Fístula artério-venosa pulmonar: uma causa rara de cianosePublication . Gomes, S.; Batista, M.; Teixeira, A.; Nogueira, G.; Almeida, A.; Gaspar, I.M.; Anjos, R.; Martins, F.M.RESUMO Apresenta-se o caso de um rapaz de 11 anos, referenciado por episódios recorrentes de dispneia de esforço e dor torácica associados a habitus marfanoide. Apresentava tórax com pectus excavatum exuberante e circulação venosa colateral superficial, cianose ungueal permanente, unhas em vidro de relógio e hipoxemia. A avaliação cardiológica revelou prolapso mitral e raiz da aorta não dilatada. A ressonância magnética pulmonar evidenciou uma fístula arteriovenosa (FAV) pulmonar aneurismática à direita, de grandes dimensões. O doente foi tratado por via percutânea através de embolização, tendo sido identificadas outras FAV bilateralmente e embolizadas três com maiores dimensões. As saturações transcutâneas de oxigénio melhoraram de 80 para 95%. A apresentação pouco habitual com múltiplas FAV pulmonares bilaterais, confere a este caso um mau prognóstico a médio prazo. A embolizção percutânea sendo um método menos invasivo e possível de repetição, é actualmente o tratamento de eleição.