SCIP - Resumos de Comunicações Livres
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- PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO E CONTROLO DA DOR AGUDA NO DOENTE PEDIÁTRICOPublication . Amaral-Bastos, M.; Vilela, B.; Cardoso, C.INTRODUÇÃO: a prevenção, avaliação e controlo da dor em pediatria, pelas caraterísticas próprias dos seus utentes, constitui um desafio para os profissionais de saúde, pelo que constituímos uma equipa com a missão de elaborar um Protocolo de Orientação Clínica (POC) para a avaliação e controlo da dor aguda no doente pediátrico. OBJETIVOS: apresentar o percurso para elaboração e implementação do POC na instituição;divulgar alguns conteúdos do POC; apresentar resultados da última monitorização. MATERIAIS E MÉTODOS: constituiu-se uma equipa com médicos e enfermeiros, com representação de pediatria, anestesiologia, cirurgia e cuidados intensivos; foi elaborado e implementado o POC da dor aguda no doente pediátrico e efetuada monitorização dos registos. RESULTADOS: o POC apresenta as escalas de avaliação da dor, define critérios de seleção, metodologia de avaliação, registo de intensidade, intervenções farmacológicas e não farmacológicas e define estratégias de atuação em procedimentos dolorosos. Efetuada formação às diversas equipas médicas e de enfermagem e várias monitorizações pontuais. O início do registo informático aconteceu no dia 01/06/2013. O POC foi revisto em 2015. Efetuamos um levantamento retrospetivo dos registos da dor dos dias 4, 12, 20 e 28/01/2016 no Serviço de Cuidados Intensivos Pediátricos (SCIP) a um total de 29 crianças e no Serviço de Cuidados Intensivos Neonatais (SCIN) a um total de 79 recém-nascidos. Definimos 3 indicadores: (i) intervenção avaliar dor - no SCIP 93.3% das crianças tinham a intervenção programada e no SCIN 96.2%; (ii) avaliação da dor em 3 turnos nas 24h - no SCIP foi avaliada a dor a 66.8% das crianças e no SCIN a 90%; (iii) intensidade da dor - no SCIP 29.6% das crianças tiveram dor ligeira, 22.2% moderada e 11.1% intensa, no SCIN 78.9% tiveram dor ligeira e 12.7% moderada. Relativamente às escalas utilizadas verificamos que no SCIP a FLACC-R foi aplicada a 38.4% das crianças, a EDIN a 30.8%, a FLACC a 15.4% e Escalas de Autoavaliação a 15.4%. No SCIN, a 95.9% das crianças foi aplicada a escala de EDIN e a 4.1% a N-PASS. CONCLUSÃO: A avaliação e controlo da dor aguda é uma mais valia para a instituição e para as crianças/família a quem disponibiliza cuidados de saúde. Embora não tenhamos crianças com dor muito intensa, os resultados encontram-se aquém das expectativas, contudo, resultam do percurso efetuado e revelam potencial para desenvolver este projeto de melhoria da qualidade