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Avaliação da Via Verde do Acidente Vascular Cerebral no Norte de Portugal: Caracterização e Prognóstico dos Utilizadores
dc.contributor.author | Moutinho, M. | |
dc.contributor.author | Magalhães, R. | |
dc.contributor.author | Correia, M. | |
dc.contributor.author | Silva, C. | |
dc.date.accessioned | 2014-07-31T16:18:09Z | |
dc.date.available | 2014-07-31T16:18:09Z | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.description.abstract | Introdução: Em 2002 Portugal detinha uma das mais altas taxas de mortalidade por doenças cerebrovasculares entre os países europeus. Várias estratégias foram adoptadas para melhorar a prevenção da doença e o seu tratamento na fase aguda, entre as quais a criação da Via Verde do Acidente Vascular Cerebral. O objectivo deste trabalho é descrever a utilização e resultados desta estratégia no contexto de um registo prospectivo comunitário na Região Norte de Portugal. Material e Métodos: Foram registados todos os AVCs ocorridos entre 1 de Outubro de 2009 e 30 de Setembro de 2010 nos utentes inscritos no agrupamento de centros de saúde do Porto Ocidental e nos de Mirandela e Vila Pouca de Aguiar. Para a detecção de casos utilizaram-se múltiplas fontes de informação: notificação via WEB, e-mail, Alerta P1 e pesquisas sistemáticas em registos disponibilizados pelas entidades envolvidas - urgências hospitalares, listas de altas, procedimentos de diagnóstico, óbitos, Via Verde do Acidente Vascular Cerebral e serviço de atendimento de situações urgentes. Resultados: Ocorreram 600 AVCs em 241 000 habitantes (taxa de incidência de 250 / 100 000), dos quais 434 foram primeiros na vida (180 / 100 000). Foram registados 72 acessos à Via Verde do Acidente Vascular Cerebral, dos quais 66,7% foram diagnosticados como AVC. Considerando os quatro critérios de activação (idade ≤ 80 anos, independência funcional, sinais/sintomas do AVC e tempo após episódio ≤ 3 horas), só 15,9% dos doentes a poderiam utilizar e, dos utilizadores, apenas 56,3% satisfaziam esses critérios. Dos doentes com critérios de activação, foram internados 96,3% pela VV pré-hospitalar, 83,3% pela VV intra/inter-hospitalar e 64,0% dos restantes; a fibrinólise foi realizada em 77,3%, 36,4% e 17,4% dos doentes com enfarte cerebral, respectivamente. O Rankin pós- AVC é mais grave nos utilizadores da VV pré-hospitalar (70,3% vs. 35,3%), mas estes apresentam mais assiduamente os três sinais/ sintomas de AVC (44,4% vs. 16,2%). Ajustando para a idade, sexo e número de sinais, o risco de incapacidade grave pós-AVC não é significativamente diferente no acesso pela VV pré-hospitalar (RP = 2,9; IC 95%: 0,8 - 10,2), bem como a taxa de letalidade. Conclusões: Os critérios para activação da Via Verde do Acidente Vascular Cerebral são muito restritivos. Embora esta seja mais vezes accionada em situações clínicas graves, a proporção de doentes que realizou fibrinólise é relativamente alta em comparação com outros estudos. | por |
dc.description.sponsorship | A informação usada neste artigo é parte integrante do Projecto PIC/IC/82858/2007 financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia | por |
dc.identifier.citation | Moutinho M, et al. Avaliação da via verde do acidente vascular cerebral no norte de Portugal, Acta Med Port 2013 Mar-Apr;26(2):113-122 | por |
dc.identifier.issn | 1646-0758 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.16/1637 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Centro Editor Livreiro da Ordem dos Médicos | por |
dc.relation.publisherversion | http://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4103/3235 | por |
dc.subject | Acidente Vascular Cerebral | por |
dc.subject | Portugal | por |
dc.title | Avaliação da Via Verde do Acidente Vascular Cerebral no Norte de Portugal: Caracterização e Prognóstico dos Utilizadores | por |
dc.title.alternative | A community-based study of stroke code users in northern Portugal | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Portugal | por |
oaire.citation.endPage | 122 | por |
oaire.citation.startPage | 113 | por |
oaire.citation.title | Acta Médica Portuguesa | por |
oaire.citation.volume | 26(2) | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | article | por |