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RESUMO
O arterial spin labeling (ASL) é uma técnica de perfusão por ressonância magnética (RM) que usa os protões das moléculas de água
do sangue arterial como marcador endógeno. As suas principais vantagens residem no facto de ser um método não invasivo, rápido
e que dispensa a administração de contraste. Actualmente os seus resultados são reprodutíveis de modo robusto, o que o torna uma
ferramenta cada vez mais utilizada na prática clínica. O objectivo deste trabalho é apresentar a nossa experiência inicial com o ASL,
salientando os aspectos técnicos, as principais solicitações clínicas, os resultados obtidos e as dificuldades experimentadas.
Métodos: Foi efectuada uma revisão dos exames realizados durante um período de oito meses, usando uma técnica de ASL pulsado,
num aparelho de 3T. A avaliação dos mapas de perfusão foi realizada de modo qualitativo.
Resultados: As principais indicações clínicas para a realização de ASL foram epilepsia, doenças neuro-degenerativas e tumores
intra-parenquimatosos. Embora o ASL não tenha sido, em nenhum dos casos, a principal ferramenta diagnóstica, contribuiu, por
vezes, com dados fisiológicos importantes para o diagnóstico e para a orientação terapêutica. Salientam-se os casos de doentes com
múltiplas crises epilépticas nos quais foi possível identificar focos de hiperperfusão pós-ictal (cujos resultados foram concordantes com
o SPECT). Destacam-se ainda casos de doenças neuro-degenerativas nos quais o ASL identificou áreas de hipoperfusão típicas das
respectivas entidades nosológicas. As principais dificuldades estiveram relacionadas com o carácter qualitativo da avaliação e com a
valorização clínica dos achados.
Conclusão: O estudo da perfusão cerebral por ASL tem um potencial diagnóstico importante. Com este trabalho mostramos que, com
uma aquisição rápida e pós-processamento simples, pode facilmente integrar os estudos de RM de rotina. Abstract
Arterial spin labelling (ASL) is a MR perfusion technique that uses protons from water molecules of the arterial blood as an endogenous
tracer. It is fast, non-invasive and does not require gadolinium administration. Due to the increasing robustness of the results, it is becoming
an important clinical tool.
In this article we present our initial experience with ASL, highlighting some technical aspects, the main clinical applications, some
achieved results and most important difficulties.
Methods: Review of the examinations performed during eight months, using a pulsating ASL technique in a 3T machine. Perfusion
maps were evaluated qualitatively.
Results: The most frequent clinical applications were epilepsy, neurodegenerative disorders and tumours. Although perfusion data
from ASL had never been crucial for diagnosis, it still provided substantial information. We highlight two epileptic patients who had had
recent seizures, in which ASL depicted distinct post-ictal hyperperfusion areas (with the results being confirmed by SPECT studies).
The impact was also remarkable in patients with neurodegenerative disorders in which ASL depicted hypoperfusion areas, typical of
each nosological entity. The main difficulties were related to the lack of quantitative evaluation and to the clinical interpretation of the
results obtained.
Conclusion: ASL perfusion studies have a great potential in several clinical conditions. In this article we show that, with a fast acquisition
and easy post-processing, it can integrate routine MRI examinations.
Description
Keywords
Citation
Acta Med Port 2012 Jul-Aug;25(S1):1-6
Publisher
Ordem dos Médicos (Portugal)