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Advisor(s)
Abstract(s)
Objective:
To investigate the longterm psychological outcome in survivors of critical illness after intensive care unit discharge.
Methods:
A prospective cohort of survivors admitted to a mixed intensive care unit between January and September 2010 was evaluated six months and five years after hospital discharge. The Dementia Rating Scale-2, the Hospital Anxiety and Depression Scale, the Posttraumatic stress syndrome 14-questions inventory, the Euro Quality of Life 5 Dimensions (EQ-5-D), and the Visual Analogue Scale (EQ VAS) were assessed at both follow-up periods.
Results:
Of 267 patients, 25 patients were evaluated at 6 months after discharge (62 ± 16 years); 12 (48%) presented cognitive impairment, 6 (24%) anxiety, 4 (16%) depression, and 4 (16%) post-traumatic stress disorder. Among those re-evaluated five years after discharge (n = 17; 65 ± 15 years), the frequency of cognitive impairment dropped from 8 (47%) to 3 (18%) (p = 0.063), due to improvement in these patients over time, and other patients did not acquire any dysfunction after discharge. At five years after discharge, only two patients (12%) reported anxiety, and none had depression or post-traumatic stress disorder. No differences were found between the six-month and five-year follow-ups regarding EQ-5-D and EQ VAS.
Conclusion:
Survivors do not show a progressive decline in cognitive function or quality of life within five years after intensive care unit discharge. Psychopathological symptoms tend to decrease with time.
Objetivo: Investigar o desfecho psicológico em longo prazo em sobreviventes de doenças críticas, após alta da unidade de terapia intensiva. Métodos: Avaliou-se coorte prospectiva de pacientes sobreviventes após admissão a uma unidade de terapia intensiva mista entre janeiro e setembro de 2010, 6 meses e 5 anos após a alta hospitalar. Aplicaram-se em todos os momentos as seguintes escalas: Dementia Rating Scale-2, Hospital Anxiety and Depression Scale, Post-Traumatic Stress Syndrome 14-Questions Inventory, Euro Quality of Life 5 Dimensions (EQ-5-D) e Visual Analogue Scale (EQ VAS). Resultados: Dentre 267 pacientes, 25 foram avaliados após 6 meses (idade: 62 ± 16 anos). Aos 6 meses, 48% apresentavam comprometimento cognitivo; 24% ansiedade, 16% depressão e 16% transtorno de estresse pós-traumático. Foram reavaliados 5 anos após a alta 17 pacientes, com idade: 65 ± 15 anos. Dentre eles, a frequência de comprometimento cognitivo caiu de 47% para 18% (p = 0,063), em razão da melhora destes pacientes ao longo do tempo e do não surgimento desta condição em outros pacientes após a alta. Ainda após 5 anos, apenas 12% da amostra relatou ansiedade, e nenhum tinha depressão ou transtorno de estresse pós-traumático. Não se encontraram diferenças em termos das escalas EQ-5-D e EQ VAS entre as avaliações após 6 meses e 5 anos. Conclusão: Os sobreviventes não apresentaram declínio progressivo da função cognitiva ou da qualidade de vida dentro de 5 anos após a alta da unidade de terapia intensiva. Os sintomas psicopatológicos tenderam a diminuir com o tempo.
Objetivo: Investigar o desfecho psicológico em longo prazo em sobreviventes de doenças críticas, após alta da unidade de terapia intensiva. Métodos: Avaliou-se coorte prospectiva de pacientes sobreviventes após admissão a uma unidade de terapia intensiva mista entre janeiro e setembro de 2010, 6 meses e 5 anos após a alta hospitalar. Aplicaram-se em todos os momentos as seguintes escalas: Dementia Rating Scale-2, Hospital Anxiety and Depression Scale, Post-Traumatic Stress Syndrome 14-Questions Inventory, Euro Quality of Life 5 Dimensions (EQ-5-D) e Visual Analogue Scale (EQ VAS). Resultados: Dentre 267 pacientes, 25 foram avaliados após 6 meses (idade: 62 ± 16 anos). Aos 6 meses, 48% apresentavam comprometimento cognitivo; 24% ansiedade, 16% depressão e 16% transtorno de estresse pós-traumático. Foram reavaliados 5 anos após a alta 17 pacientes, com idade: 65 ± 15 anos. Dentre eles, a frequência de comprometimento cognitivo caiu de 47% para 18% (p = 0,063), em razão da melhora destes pacientes ao longo do tempo e do não surgimento desta condição em outros pacientes após a alta. Ainda após 5 anos, apenas 12% da amostra relatou ansiedade, e nenhum tinha depressão ou transtorno de estresse pós-traumático. Não se encontraram diferenças em termos das escalas EQ-5-D e EQ VAS entre as avaliações após 6 meses e 5 anos. Conclusão: Os sobreviventes não apresentaram declínio progressivo da função cognitiva ou da qualidade de vida dentro de 5 anos após a alta da unidade de terapia intensiva. Os sintomas psicopatológicos tenderam a diminuir com o tempo.
Description
Keywords
Cognitive dysfunction Patient discharge Quality of life Anxiety Depression Stress disorders, post-traumatic Intensive care units Disfunção cognitiv Alta do paciente Qualidade de vida Ansiedade Depressão Transtornos de estresse pós-traumáticos Unidades de terapia intensiva
Citation
Pereira S, Cavaco S, Fernandes J, et al. Long-term psychological outcome after discharge from intensive care. Desfechos psicológicos em longo prazo após alta da terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):28–34.
Publisher
Associação de Medicina Intensiva Brasileira