Giestas, A.Palma, I.Teixeira, S.Carvalho, R.Pichel, F.Ramos, M. H.2011-10-122011-10-122008http://hdl.handle.net/10400.16/845RESUMO Durante a gravidez o metabolismo lipídico é afectado pelas hormonas placentárias de modo a assegurar um adequado aporte nutricional para o feto, constatando-se um aumento fisiológico dos níveis de triglicerídeos (TG), em particular no terceiro trimestre. Se o aumento do valor dos triglicerídeos for superior ao esperado na gravidez a paciente deve ser cuidadosamente monitorizada. A principal complicação da hipertrigliceridemia severa é a pancreatite aguda que está associada a uma mortalidade materno-fetal elevada (20%). Os autores apresentam o caso de uma mulher de 31 anos, com gestação de 34 semanas e hipertrigliceridemia severa (TG=1127 mg/dl). Foi internada e submetida a dieta pobre em gorduras, suplementos de ácidos gordos ómega 3 e a apertada vigilância clínica e analítica. O parto decorreu às 37 semanas de gestação sem complicações. O recém-nascido, do sexo feminino, pesava 3220 g e o score Apgar era de 9 ao primeiro minuto. Após o parto os níveis de TG maternos mostraram uma redução marcada. Este caso ilustra a importância do diagnóstico precoce e da instituição de medidas estratégicas relativamente simples na prevenção de pancreatite aguda em grávidas com hipertrigliceridemia severa.porHipertrigliceridemiaGravidezPancreatite agudaAbordagem da hipertrigliceridemia severa na gravidez: a propósito de um caso clínicojournal article