Rato, M.Costin, A.Furtado, C.Sousa, C.Toscano, C.Veríssimo, C.Trindade, F.Almeida, F.Velho, G.Catorze, G.Raposo, I.Selada, J.Ferreira, J.Batista, J.Santos, L.Sereijo, M.Silva, M.Apetato, M.Sanches, M.Costa-Silva, M.Filipe, P.Santos, P.Fonseca, P.Mascarenhas, R.Bajanca, R.Lopes, V.Lewis, V.Duarte, M.Galhardas, C.Anes, M.2018-11-272018-11-272018SPDV 2018; 76(3):269-2782182-23952182-2409http://hdl.handle.net/10400.16/2259Introdução: As infeções fúngicas superficiais são as dermatoses infeciosas mais frequentes e a sua incidência continua a aumentar. Os dermatófitos são os principais agentes causais apresentando, contudo, uma distribuição geográfica variável. Material e Métodos: O presente estudo teve como objetivo a caracterização epidemiológica das infeções fúngicas superficiais diagnosticadas nos Serviços/Unidades de Dermatologia pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde Português entre janeiro de 2014 e dezembro 2016 através da análise retrospetiva dos resultados das culturas realizadas durante esse período. Resultados: Foram estudados 2375 isolamentos, pertencentes a 2319 doentes. O dermatófito mais frequentemente isolado foi o Trichophyton rubrum (53,6%), tendo sido o principal agente causal da tinha da pele glabra (52,4%) e das onicomicoses (51,1%). Relativamente às tinhas do couro cabeludo, globalmente o Microsporum audouinii foi o agente mais prevalente (42,6%), seguido do Trichophyton soudanense (22,1%). Enquanto na área metropolitana de Lisboa estes dermatófitos foram os principais agentes de tinha do couro cabeludo, nas regiões Norte e Centro o agente mais frequente foi o Microsporum canis (58,5%). Os fungos leveduriformes foram os principais responsáveis pelas onicomicoses das mãos (76,7%). Conclusão: Os resultados deste estudo estão globalmente concordantes com a literatura científica. O Trichophyton rubrum apresenta-se como o dermatófito mais frequentemente isolado em cultura. Na tinha do couro cabeludo, na área metropolitana de Lisboa, as espécies antropofílicas de importação assumem particular destaque.porDermatomicoses/epidemiologiaFungosMicoses/epidemiologiaPortugalEpidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)Epidemiology of Superficial Fungal Infections in Portugal: 3-Year Review (2014-2016)journal article10.29021/spdv.76.3.910