Browsing by Author "Cardoso, Raquel"
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- Hypotonia and feeding problems in the newborn: a congenital myotonic dystrophy type 1 clinical casePublication . Silva, Cláudia Teles; Madureira, Cristina; Melo, Cláudia; Martins, Cecília; Cardoso, Raquel; Miguel, CristinaIntroduction: Congenital myotonic dystrophy type 1 (DM1) is characterized by hypotonia and severe general weakness at birth, often with respiratory distress and even death. Clinical report:A newborn male with prenatal diagnosis of ventriculomegaly and polyhydramnios was born at 39 weeks of gestation with no immediate occurrences and a maternal family history of two cases with unspecified neuromuscular conditions. The newborn was admitted in the second day of life due to feeding problems and desaturation episodes, presenting with hypotonia, non-vigorous crying, facial diplegia, and arthrogryposis of the lower limbs. A genetic study for myotonic dystrophy was requested, which revealed cytosine thiamine and guanine (CTG) expansion in the DMPK gene (1100−1400 repeats), confirming diagnosis of congenital DM1. Discussion and conclusions: Despite the presence of congenital DM1, this newborn presents with a milder phenotype than expected for the condition. Symptom recognition, combined with family history, allowed an early diagnosis and adequate follow-up.
- Motivos de recurso ao Serviço de Urgência PediátricaPublication . Freitas, Ana Cristina; Moreira, Ana Raquel; Tomé, Soraia; Cardoso, RaquelIntrodução: O recurso ao serviço de urgência (SU) hospitalar motivado por situações não urgentes é frequente e conduz a pior prestação de cuidados, insatisfação dos utentes e profissionais e aumento dos custos. Objectivos: Determinar os motivos para recurso a SU pediátrica hospitalar. Material e métodos: Estudo descritivo, transversal, entre 10/10 e 31/12/2013 em SU pediátrico hospitalar, através de análises de inquéritos preenchidos de forma anónima pelos acompanhantes e complementados com informação clínica pelo médico. Resultados: Foram analisados 481 questionários. O recurso ao SU ocorreu nas primeiras 24 horas de doença em 48% dos casos. Os principais motivos foram: noção de doença grave e urgente (33%), local de atendimento mais próximo (17%), preferência por avaliação por pediatra (17%). A maioria teve alta sem realização de exames complementares de diagnóstico ou tratamento (89%) e os principais diagnósticos de alta foram nasofaringite e gastroenterite agudas. Apenas 19,7% das idas ao SU poderiam ser consideradas como “justificadas” pelo cumprimento dos critérios de OMS para urgência hospitalar ou por orientação prévia por outra entidade de saúde. Não existem diferenças estatisticamente significativas entre as características das crianças que recorreram ao SU de forma “justificada” e “não justificada”. Discussão e conclusão: O reconhecimento de situações clínicas que justifiquem o recurso ao SU hospitalar não parece relacionado com habilitações literárias parentais ou atribuição de médico de família. A percepção de doença grave em situação benigna com recurso precoce e injustificado ao atendimento em contexto de serviço de urgência denota falta de educação para a saúde na população geral.