Browsing by Author "Coelho, R."
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- Complicações e tratamento da obesidade na criançaPublication . Coelho, R.; Bragança, G.RESUMO Nas últimas décadas, a prevalência da obesidade na infância e na adolescência e a consequente morbilidade e mortalidade aumentaram de uma forma alarmante. A obesidade é um importante factor de risco cardiovascular, associando- se a hipertensão arterial, a diabetes mellitus tipo 2 e a dislipidemia. Está descrita a associação com doenças osteoarticulares, esteatose hepática, apneia do sono, pseudotumor cerebri e problemas psico-afectivos. Devido à gravidade e à precocidade das complicações, o tratamento deve ser precoce, centrado na família e basear-se na reeducação alimentar e no incentivo ao exercício físico. Como o tratamento tem, em princípio, uma eficácia limitada, a prevenção torna-se essencial. ABSTRACT The prevalence of the childhood obesity through the last decades is increasing, with significant comorbidities and major health consequences. Obesity is associated with illness, such as cardiovascular disease, hypertension, type 2 diabetes mellitus and dislipidemia, and premature death. It is also associated with orthopedic complications, hepatic steatosis, sleep apnea, pseudotumor cerebri and poor self-esteem. Prevention is essential as treatment is usually frustrating. Treatment plan should include reasonable weight-loss goals, dietary and physical activity management, behavior modification and family involvement.
- A influência da osteoartrose e da artroplastia da anca sobre a atividade laboral em doentes em idade ativaPublication . Aido, R.; Sousa, M.; Pereira, A.; Ramos, J.; Coelho, R.; Lemos, R.O impacto da artroplastia total da anca sobre a atividade laboral em doentes jovens com coxartrose é um tema pouco explorado na literatura. Com o objetivo de avaliar a dimensão do problema e reconhecer os fatores clínicos que influenciam o retorno ao emprego nesta população, revimos 81 doentes com uma média etária de 47 anos, submetidos a artroplastia entre 2006 e 2010 (98 ancas). O estudo revelou que antes do procedimento 27 doentes já se encontravam aposentados e que mais 17 se reformaram depois da cirurgia. Os números finais demonstram que apenas 37 dos 81 doentes operados (45,6%) se mantêm a trabalhar depois da intervenção, sendo que o regresso ao trabalho acontece em média 6,7 meses depois da cirurgia. Existem fatores que favorecem positivamente o regresso ao trabalho: sexo masculino, juventude, coxartrose idiopática, prontidão na realização da cirurgia, unilateralidade, hastes metafisárias, postos de chefia e trabalho fisicamente pouco exigente. Apesar da elevada satisfação na resolução dos sintomas conseguido com a artroplastia, existe uma taxa de reforma em idade ativa de 54,4%. Sendo o problema do emprego multifatorial, os médicos sempre tiveram uma palavra sobre o retorno ao trabalho, a qual ainda se encontra baseada na experiência artroplástica do passado. A imergência de novos implantes dotados de maior resistência ao desgaste, aliada ao aprimoramento das técnicas cirúrgicas bem como as condições sociais que se atravessam, devem em nossa opinião introduzir a questão se não será tempo de reformular as restrições medicamente impostas aos pacientes jovens com artroplastia da anca.