Browsing by Author "Figueira, H."
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Patient-controlled analgesia com morfina endovenosa no tratamento da dor agudaPublication . Figueira, H.; Araújo, M.; Nunes, C.; Machado, S.; Santos, A. R.INTRODUÇÃO: O manuseio da dor aguda (DA) é um desafio na Anestesiologia. PCA (patient-controlled analgesia) com opióide endovenoso (ev) permite administração de opióide on-demand, de forma intermitente, controlada pelo doente. No nosso serviço é usada PCA de morfina ev (protocolo mais usado: bólus 1mg, lockout 7 minutos, sem perfusão contínua). O conhecimento da forma como é utilizada permite-nos melhorar protocolos. OBJETIVOS: Avaliar o uso de PCA com morfina ev no nosso hospital e caraterizar a população de doentes considerando três grupos no que respeita ao consumo total de morfina. MATERIAL E MÉTODOS: Avaliação retrospetiva do processo clínico eletrónico dos doentes referenciados à Unidade de Dor Aguda (UDA) do nosso hospital nos últimos 2 anos. Consulta dos registos da UDA e fichas anestésicas de todos os doentes com analgesia com morfina ev por PCA. Registo de sexo, idade, estado físico ASA, tipo de dor, intervenção cirúrgica, perfusão contínua e total de morfina considerando grupos: 1 (<20mg); 2 (20-40mg); 3 (>40mg). Excluídos doentes com registos incompletos. Aplicados teste Qui quadrado e índice de correlação de Pearson. Resultados apresentados em percentagem (%) e média ± desvio padrão. Significância estatística P<0.05. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Excluídos 3 doentes por registos incompletos. Analisados 930. Masculino (M) 51.1%, Idade - 50.7± 19.6 anos, maioritariamente ASA II - 46.1%. Tempo com PCA 2.7 ± 2.5 dias. Dor pós-operatória (DPO) - 95.5%, dor isquémica (DI) - 1.8%, dor traumática (DT) - 1.2%, outra (O) - 1.6%. Ratio bólus pedidos/administrados (P/A) 2.08 ± 3 (50%), encontrando-se relação com a idade: R=0.128 (P<0.01). Perfusão contínua - 4.2% dos casos sendo GRUPO 1- 2.7%; GRUPO 2 - 5.4% e GRUPO 3 - 91.9%. Consumo de morfina - GRUPO 1: DPO - 31.2%, mais frequente cirurgia membro superior - 67.4%; DI - 6.3%; DT - 9.1%; O - 8.3%. GRUPO 2: DPO - 25.4%, mais frequente cirurgia cabeça e pescoço - 40.0%; DI - 6.3%; DT - 18.2%; O - 16.7%. GRUPO 3: DPO - 43.4%, mais frequente cirurgia vascular membro inferior - 82.1% e cirurgia de escoliose - 74.2%; DI - 87.5%; DT - 72.7%; O - 75%. As diferenças de consumos são estatisticamente significativas entre o tipo de dor, intervenção cirúrgica, presença ou não perfusão contínua e classificação ASA (P<0.001). Não existe diferença entre sexo. Dias com PCA, perfusão contínua e intervenção cirúrgica têm importância preditiva no consumo total de morfina (aplicação do modelo linear). CONCLUSÃO: Os resultados mostram maior utilização da PCA na DPO. DI e DT surgem associadas a maior consumo total de morfina. Na DPO, o maior consumo de morfina verifica-se na cirurgia vascular do membro inferior e cirurgia de escoliose; cirurgias de cabeça e pescoço e membro superior estão associadas a menor consumo. O aumento do ratio P/A com a idade
- Pneumocephalus Following Unidentified Dural Puncture: A Case Report with an Unusual Neurological PresentationPublication . Figueira, H.; Guimaraes, J.; Sousa, A.; Regalado, A.Pneumocephalus is a rare consequence of epidural anesthesia, which may occur following inadvertent or unidentified dural puncture when the loss of resistance to air technique is applied to identify the epidural space. Headache is the most common symptom presented in this condition, usually with sudden onset. This case report describes an unusual presentation of diffuse pneumocephalus after an unidentified dural puncture. The patient (male, 67 years old) was submitted to epidural catheter placement for the treatment of acute exacerbation of ischemic chronic pain using loss of resistance to air technique. No cerebrospinal fluid or blood flashback was observed after needle withdrawal. Shortly after the intervention, the patient presented symptoms of lethargy, apathy, and hypophonia, which are not commonly associated with pneumocephalus. No motor or sensory deficits were detected. Cranial computed tomography showed air in the frontal horn of the left ventricle, subarachnoid space at interhemispheric fissure and basal cisterns, confirming the diagnosis of diffuse pneumocephalus. The patient remained under vigilance with oxygen therapy and the epidural catheter left in place. After 24 hours, cranial computed tomography showed air in the temporal and frontal horns of the left ventricle, with no air in the subarachnoid space. The patient presented no neurological signs or symptoms at this time. Although headache is the most common symptom presented in reported cases of pneumocephalus, this case shows the need for the clinician to be aware of other signs and symptoms that may be indicative of this condition, in order to properly diagnose and treat these patients.