Browsing by Author "Marques, Inês"
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- Corpo estranho na via aérea: … como um avião passou despercebidoPublication . da Silva, Ana Gomes; Prelhaz, Carolina; Marques, InêsA aspiração acidental de um corpo estranho é uma causa frequente de procura de cuidados médicos em pediatria. Os sinais e sintomas de aspiração/deglutição de corpo estranho inespecíficos o que, na criança pequena, dificulta o diagnóstico quando o incidente não é presenciado. Embora seja raro, um corpo estranho deglutido ou aspirado pode impactar no tronco comum da via aérea superior. Nestes casos, à inespecificidade clínica associa-se o silêncio radiológico, condicionando o atraso terapêutico e inerentes complicações. Apresenta-se o caso clínico de um lactente do sexo masculino de dez meses de idade, exemplificativo da dificuldade diagnóstica quando a aspiração não é presenciada e o corpo estranho não é radiopaco, bem como de todo o risco inerente ao atraso diagnóstico.
- Qualidade de vida relacionada com a saúde em crianças e adolescentes – estudo bicêntrico e comparação com dados europeusPublication . Abreu, Marlene; Marques, Inês; Martins, Mariana; Fernandes, Teresa Maia; Gomes, PaulaIntrodução: O interesse pela Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde (QVRS) é relativamente recente e na literatura são ainda poucos os estudos em idade pediátrica. Objetivos: Avaliar a QVRS em crianças e adolescentes de duas unidades dos cuidados de saúde primários portugueses. Material e métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico. Foi aplicado o questionário KIDSCREEN-27® a uma amostra de conveniência de utentes, com idades compreendidas entre os 8 e os 18 anos, que recorreram entre 1 de fevereiro e 31 de julho de 2013, ao Centro de Saúde (CS) Sete Rios e à Unidade de Saúde Familiar (USF) Infesta. Resultados: Responderam ao questionário 163 indivíduos (85 do CS Sete Rios e 78 da USF Infesta). A média de idades foi 11,59±2,54 anos, com um predomínio do sexo feminino (102/62,6%). Os scores QVRS calculados revelaram valores elevados e estatisticamente superiores aos dados europeus disponíveis (p<0,001). As raparigas obtiveram scores QVRS mais baixos, mas apenas significativo na avaliação do bem-estar físico (p<0,001). O Suporte Social e Grupos de Pares foi a área pior avaliada pelos pais (p=0,006). O Ambiente Escolar foi o as- peto onde os adolescentes manifestaram um score significativamente inferior às crianças (p=0,041). Apesar dos utentes da USF Infesta apresentarem scores ligeiramente mais baixos, esta diferença não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Os dados demonstram uma boa QVRS nas duas populações pediátricas avaliadas. Os resultados da análise comparativa evidenciaram algumas diferenças que deverão ser alvo de análise mais aprofundada em estudos posteriores, no sentido de planear medidas para a melhoria da QVRS.