Browsing by Author "Martins, B."
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- Low frequency of CD4+CD25+ Treg in SLE patients: a heritable trait associated with CTLA4 and TGFbeta gene variants.Publication . Barreto, M.; Ferreira, R.; Lourenço, L.; Moraes-Fontes, M.; Santos, E.; Alves, M.; Carvalho, C.; Martins, B.; Andreia, R.; Viana, J.; Vasconcelos, C.; Mota-Vieira, L.; Ferreira, C.; Demengeot, J.; Vicente, A.Abstract BACKGROUND: CD4+CD25+ regulatory T cells play an essential role in maintaining immune homeostasis and preventing autoimmunity. Therefore, defects in Treg development, maintenance or function have been associated with several human autoimmune diseases including Systemic Lupus Erythematosus (SLE), a systemic autoimmune disease characterized by loss of tolerance to nuclear components and significantly more frequent in females. RESULTS: To investigate the involvement of Treg in SLE pathogenesis, we determined the frequency of CD4+CD25+CD45RO+ T cells, which encompass the majority of Treg activity, in the PBMC of 148 SLE patients (76 patients were part of 54 families), 166 relatives and 117 controls. SLE patients and their relatives were recruited in several Portuguese hospitals and through the Portuguese Lupus Association. Control individuals were blood donors recruited from several regional blood donor centers. Treg frequency was significantly lower in SLE patients than healthy controls (z = -6.161, P < 0.00001) and intermediate in the relatives' group. Remarkably, this T cell subset was also lower in females, most strikingly in the control population (z = 4.121, P < 0.001). We further ascertained that the decreased frequency of Treg in SLE patients resulted from the specific reduction of bona fide FOXP3+CD4+CD25+ Treg. Treg frequency was negatively correlated with SLE activity index (SLEDAI) and titers of serum anti-dsDNA antibodies. Both Treg frequency and disease activity were modulated by IVIg treatment in a documented SLE case. The segregation of Treg frequency within the SLE families was indicative of a genetic trait. Candidate gene analysis revealed that specific variants of CTLA4 and TGFbeta were associated with the decreased frequency of Treg in PBMC, while FOXP3 gene variants were associated with affection status, but not with Treg frequency. CONCLUSION: SLE patients have impaired Treg production or maintenance, a trait strongly associated with SLE disease activity and autoantibody titers, and possibly resulting from the inability to convert FOXP3+CD25- into FOXP3+CD25+ T cells. Treg frequency is highly heritable within SLE families, with specific variants of the CTLA4 and TGFbeta genes contributing to this trait, while FOXP3 contributes to SLE through mechanisms not involving a modulation of Treg frequency. These findings establish that the genetic components in SLE pathogenesis include genes related to Treg generation or maintenance.
- MARCADORES DE STRESS OXIDATIVO NA POLINEUROPATIA AMILOIDÓTICA FAMILIARPublication . REGUENGO, HENRIQUE; Cardoso, M. L.; Coelho, T.; Martins, A.; Novais, M.; Gomes, L.; Fonseca, Isabel; Martins, B.; Marques, F.MARCADORES DE STRESS OXIDATIVO NA POLINEUROPATIA AMILOIDÓTICA FAMILIAR Henrique Reguengo1,2, Maria Luís Cardoso2, Teresa Coelho3, Ana Martins3, Marta Novais3, Luísa Gomes1, Isabel Fonseca3, Berta Martins4, Franklim Marques2 1Serviço de Química Clínica, HSA/CHP, 2FFUP, 3Unidade Clínica de Paramiloidose, HSA/CHP, 4Laboratório de Imunogenética, ICBAS/UP. Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto (HSA/CHP), Porto. Faculdade de Farmácia, Universidade do Porto (FF/UP), Porto. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto (ICBAS/UP), Porto. Introdução A Polineuropatia Amilóidotica Familiar (PAF) é uma amiloidose hereditária associada a variantes de transtirretina (TTR), em que ocorre deposição sistémica de amilóide, principalmente a nível dos nervos periféricos. Alguns estudos sugerem que o stress oxidativo pode estar envolvido na formação e modificação das fibrilas de amilóide. Fisiologicamente, o organismo defende-se das agressões mediadas pelos radicais livres utilizando diversas reservas antioxidantes celulares. Estudos realizados revelam diferentes respostas ao stress oxidativo envolvendo o malondialdeído (MDA), a capacidade antioxidante total (TAS), algumas vitaminas (A e E) e enzimas: glutationa reductase (GRed) e a superóxido dismutase (SOD). Objectivos Este estudo pretendeu quantificar alguns marcadores de stress oxidativo e analisar as diferenças entre doentes com PAF e portadores assintomáticos. Material e Métodos Foram incluídos 40 doentes com diagnostico de PAF e 45 portadores assintomáticos da mutação, procedentes da Unidade Clínica de Paramiloidose. Procedeu-se à avaliação da TAS da GRed e da SOD, respectivamente através dos Kit comerciais da Randox TAS NX2332, Glutationa Reductase ref. GR 2368, RANSOD ref. SD 125 e do MDA com o kit comercial da Zeptometrix, OXItek TBARS. Ref. 0801192. A comparação entre os grupos foi efectuada pelo teste t de student para amostras independentes e a relação entre as variáveis pela correlação de Pearson. Resultados Os valores de TAS e GRed foram significativamente mais elevados no grupo de doentes com PAF comparativamente aos portadores assintomáticos (P=0.02 e P=0.03, respectivamente). Entre os dois grupos, não se verificaram diferenças significativas no MDA, SOD e vitaminas A e E. No grupo de doentes com PAF, foi encontrada uma correlação significativa entre a TAS e a função renal avaliada pela creatinina sérica (r=0.60, P=0.01) e pela cistatina C (r=0.51, P=0.01). Nos portadores assintomáticos apenas a creatinina se correlacionou com a TAS, mas não a cistatina C. Apesar do grupo dos doentes com PAF apresentar valores mais elevados de creatinina sérica, as diferenças não foram significativas e o valor máximo apresentado foi de 1,46 mg/dl nos PAF e 1,02 mg/dl nos portadores assintomáticos. Conclusão Apesar do MDA não apresentar diferenças estatisticamente significativas, a capacidade antioxidante parece ser superior nos doentes com PAF comparativamente aos portadores assintomáticos. Os resultados revelam ainda uma correlação positiva significativa entre a TAS e os níveis séricos de creatinina e de cistatina C. É possível que o aumento dos valores de TAS reflicta um mecanismo de defesa ao aumento de stress oxidativo, geralmente associado à disfunção renal, avaliada pela creatinina e pela cistatina C. Apresentador: Henrique Reguengo, Técnico Superior de Saúde, Serviço de Quimica Clínica, HSA/CHP; Aluno de Doutoramento em Ciências Farmacêuticas, FF/UP.
- NIVEIS DE SUPERÓXIDO DISMUTASE REVELAM STRESS OXIDATIVO AUMENTADO NA POLINEUROPATIA AMILOIDÓTICA FAMILIARPublication . REGUENGO, HENRIQUE; Cardoso, M. L.; Coelho, T.; Martins, A.; Novais, M.; Cruz, M.; Fonseca, Isabel; Martins, B.; Marques, F.NIVEIS DE SUPERÓXIDO DISMUTASE REVELAM STRESS OXIDATIVO AUMENTADO NA POLINEUROPATIA AMILOIDÓTICA FAMILIAR Henrique Reguengo1,2, Maria Luís Cardoso2, Teresa Coelho3, Ana Martins3, Marta Novais3, Madalena Cruz1, Isabel Fonseca3, Berta Martins4, Franklim Marques2 1Serviço de Química Clínica, HSA/CHP, 2FFUP, 3Unidade Clínica de Paramiloidose, HSA/CHP, 4Laboratório de Imunogenética, ICBAS/UP. Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto (HSA/CHP), Porto. Faculdade de Farmácia, Universidade do Porto (FF/UP), Porto. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto (ICBAS/UP), Porto. Introdução A polineuropatia amiloidótica familiar (PAF) é provocada por mutações no gene da transtirretina, principalmente em resultado da mutação TTRv30M no caso de Portugal. Estudos recentes em vários tipos de amiloidoses revelam que o stress oxidativo pode estar envolvido quer na produção das fibrilas de proteína amilóide, quer na modificações pós formação das fibrilas. A enzima superóxido dismutase (SOD) desempenha um importante papel antioxidante que protege as células expostas aos radicais superóxido. O presente estudo pretendeu avaliar o stress oxidativo nesta patologia. Material e Métodos A amostra em estudo incluiu 40 doentes com PAF e 45 portadores assintomáticos da mutação, seguidos habitualmente na Unidade Clínica de Paramiloidose do CHP. Foi ainda considerado um grupo controlo de 26 indivíduos saudáveis. Avaliou-se a concentração de SOD intra-eritocitária com um método colorimétrico disponível no KIT RANSOD ref SD 125 da Randox. A análise estatística foi efectuada utilizando o software SPSS, versão 19. Resultados Os valores de SOD obtidos foram os seguintes: Controlos: (1208±254 U/g Hb), Portadores assintomáticos (1436±62 U/g Hb), Doentes com PAF (1455±350 U/g Hb). Os valores resultaram da média de três réplicas. Os valores de SOD foram significativamente mais elevados no grupo de doentes com PAF e nos portadores assintomáticos, comparativamente ao grupo controlo (respectivamente P=0.003 e P=0.013). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os doentes com PAF e os portadores assintomáticos. No grupo de doentes com PAF verificou-se uma correlação positiva significativa entre os valores de SOD e Proteína C reactiva (r=0.45, P =0.013). Conclusão A alteração da concentração da SOD nos doentes com PAF sugere uma maior exposição dos mesmos a fenómenos de stress oxidativo comparativamente ao grupo controlo. Dado que este fenómeno pode ter influência quer no despoletar, quer no curso da patologia da doença, justifica-se uma maior atenção e estudo deste fenómeno nestes doentes. Apresentador: Henrique Reguengo, Técnico Superior de Saúde, Serviço de Quimica Clínica, HSA/CHP; Aluno de Doutoramento em Ciências Farmacêuticas, FF/UP.