Browsing by Author "Melo, Cláudia"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Dor abdominal em adolescentePublication . Almeida, Filipa; Melo, Cláudia; Santos, Susana Vilar; Cunha, Diogo; Fonseca, PaulaDoente do sexo feminino de 16 anos de idade, recorreu ao serviço de urgência por dor abdominal com duas semanas de evolução localizada à fossa ilíaca esquerda (FIE) associada a obstipação. Negava atividade sexual, referindo último cataménio três semanas antes. Apresentava palpação abdominal dolo- rosa na FIE, sem defesa ou sinais de irritação peritoneal. Estudo analítico inicial e exame sumário de urina normais. Ecografia abdomino-pélvica revelou quisto complexo na região anexial esquerda e ascite de médio volume. Foi doseada a hormona gonadotrofina coriónica sérica que foi positiva (2608 mUI/mL). A ecografia transvaginal revelou quisto simples com área adjacente de aspeto reticular, não evidenciando qualquer imagem de saco gestacional intrauterino. Foi submetida a laparotomia exploradora, constatando-se hemoperitoneu e gravidez ectópica tubar esquerda e efetuada salpingectomia esquerda. Os autores pretendem alertar para uma causa rara de dor abdominal na adolescência, que deverá ser considerada de for- ma a evitar um desfecho potencialmente fatal.
- Marcha em pontas idiopática em idade pediátricaPublication . Domingues, Sara; Melo, Cláudia; Magalhães, Catarina; Figueiroa, Sónia; Carrilho, Inês; Temudo, TeresaA marcha em pontas tem uma incidência de 7-24% na popu¬lação pediátrica em geral e é uma causa relativamente frequente de referenciação à consulta de neurologia pediátrica. A marcha em pontas idiopática ocorre em crianças saudáveis, sem espas¬ticidade e com reflexos osteotendinosos normais; é evidente desde o início da marcha autónoma, sempre bilateral e não pro¬gressiva. A sua etiologia é desconhecida, pelo que se trata de um diagnóstico de exclusão. Assim, na avaliação destas crian¬ças é essencial estar alerta para sinais sensoriais ou motores, pois este padrão de marcha pode ser o primeiro sinal de patolo¬gia tal como paralisia cerebral, distrofia muscular congénita ou perturbação do espectro do autismo. As opções terapêuticas passam por tratamentos conservadores, como fisioterapia, uti¬lização de calçado formativo, talas ou ortóteses, ou tratamen¬tos mais invasivos, como uso de gessos seriados, aplicação de toxina botulínica ou cirurgia. Neste artigo de atualização pretende-se: abordar alguns aspetos epidemiológicos e fisiopatológicos, rever a apresenta¬ção clinica e diagnósticos diferenciais e propor orientações para o seguimento e tratamento em idade pediátrica.
- Unintentional injuries and associated factors among adolescentsPublication . Bordalo, Diana; Fonseca, Paula; Lopes, Tânia; Rolim, Sara; Figueirinha, Joana; Almeida, Filipa; Melo, Cláudia; Neves, Sérgio; Palha, Francisca; Araújo e Sá, Gabriela; Fonseca, HelenaIntroduction: Unintentional injuries are an important cause of death in adolescents, as well as a major cause of ill health. This age group is prone to unintentional injuries due to their specific biological, psychological, and social characteristics. To prevent these injuries, it is crucial to understand their prevalence and associated factors. The aim of this study was to identify and characterize unintentional injuries in adolescents and their potential impact on health and life. Material and Methods: Prospective, observational, two-center study over one year based on a survey of adolescents admitted to the Emergency Department due to unintentional injuries. Results: The study included 1054 adolescents (840 from Center A and 214 from Center B), mostly male (58.2%), 51.6% of which in early adolescence (10 to 13 years old) and only 11.2% in late adolescence (17 to 18 years old). Alchool or drug use were reported by 2.3% of participants. Main reported injuries included traumatic injuries (mainly during sports), accidental falls (mainly at school), and road traffic accidents (being run over by a car as the most frequent). Acidental falls and traumatic injuries were more common in early adolescence, whereas burns, road traffic accidents, and intoxications were more frequent in middle adolescence. Low frequency of personal protection equipment use (31.3%) was reported by bycicle riders. School absence was reported in 31% of cases, mainly associated with traumatic injuries (49.8%) and falls (40.1%). Conclusion: Most reported unintentional injuries had preventable causes and their prevalence was developmental stage-dependent. These results provide additional data for implementation of preventive measures according to developmental adolescence stages.