Browsing by Author "Neves, P."
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Artroplastia total do joelho em doente previamente patelectomizado: reconstrução patelar com técnica original utilizando autoenxerto de prato tibialPublication . Neves, P.; Soares, D.; Costa, L.; Sousa, R.Introdução: os autores pretendem demonstrar uma técnica original de reconstrução patelar, apresentando para isso um caso clínico. Trata-se de uma doente previamente submetida a patelectomia por artrose patelofemoral, que acabou por desenvolver artrose femoro-tibial que condicionava dor resistente ao tratamento conservador. Perante uma doente com diminuição de força do aparelho extensor, consideramos que seria benéfica a reconstrução patelar no momento da artroplastia. Caso Clínico: neste trabalho apresentamos o estado funcional da doente, incluindo as mobilidades e scores funcionais pré e pós-operatórios. São descritos em pormenor todos os passos que constituíram o procedimento cirúrgico, incluindo a colheita do enxerto, o ajuste do mesmo às dimensões e forma necessárias e a forma de integração em bolsa subsinovial confecionada. Discussão-Conclusão: a patelectomia não deve excluir a indicação para artroplastia do joelho, não só pelos bons resultados que pode ter como também pela diversidade de técnicas de reconstrução patelar que existe. Apesar dos bons resultados com as técnicas já conhecidas, todas acabam por ter desvantagens nem sempre desprezíveis. O uso de prato tibial externo parece-nos uma excelente opção com morbilidade mínima que além dos bons resultados obtidos no imediato, demonstrou vantagem clínica a médio prazo.
- Tratamento de Infeções Protésicas com Desbridamento e Preservação do Implante - Resultados da Aplicação Prospetiva de um Protocolo Pré-estabelecidoPublication . Sousa, R.; Silva, M.; Sousa, A.; Esteves, J.; Neves, P.; Lopes, S.; Oliveira, A.Objetivo: O tratamento de infeções protésicas é complexo e os resultados do desbridamento com preservação da prótese são frequentemente imprevisíveis. A nossa hipótese é que é possível oferecer uma boa probabilidade de sucesso desde que sejam cumpridas algumas regras simples para correta seleção e tratamento dos doentes. O objetivo deste estudo é apresentar os resultados obtidos com a aplicação prospetiva desses pressupostos ao longo dos últimos anos na nossa instituição. Material e Métodos: Trata-se de um estudo clínico prospetivo que inclui todos os doentes com infeção protésica tratados desde Janeiro/2012 e com um seguimento mínimo de 12 meses após o fim do tratamento. Apenas foram candidatos ao desbridamento com preservação do implante doentes com prótese estável, sem sinais de descolamento, boa condição de partes moles e curta duração dos sintomas. O desbridamento cirúrgico foi realizado pelo mesmo cirurgião e incluiu sempre troca de partes móveis. Sempre que possível a antibioterapia incluiu fármacos com eficácia para bactérias no biofilme. Resultados: Foram estudados 24 doentes (15 joelhos e 9 ancas) com uma idade média de 65 anos. Um doente foi excluído da analise dos resultados por morte não relacionada. Registaram-se três casos de falência do tratamento o que resulta numa taxa de sucesso de 87% (20/23) com um seguimento médio de 30 meses após o término da antibioterapia. Conclusão: A aplicação de um protocolo pré-estabelecido de tratamento permite a obtenção de bons resultados no tratamento de infeções protésicas mesmo quando se opte pela preservação do implante