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Authors
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Abstract(s)
MINNESOTA SATISFACTION QUESTIONNAIRE – PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS E VALIDAÇÃO NUMA POPULAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE FARMÁCIA
Joana Sousa1,2, Agostinho Cruz3, Helena Martins3
1 Curso de Mestrado em Aconselhamento e Informação em Farmácia, ESTSP/IPP; 2 Serviços Farmacêuticos, HSA/CHP; 3 ESTSP/IPP.
Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto (HSA/CHP), Porto.
Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Porto, Instituto Politécnico do Porto (ESTSP/IPP), Porto.
Introdução
A satisfação profissional diz respeito ao que as pessoas sentem em relação ao trabalho e tem sido associada a diversas variáveis tais como a produtividade dos profissionais, o absentismo, o turnover e a eficácia organizacional, entre outras, o que de alguma forma poderá afectar o bem-estar do paciente nos sistemas de prestação de cuidados de saúde.
Com a Lei de Bases da Saúde (Lei nº 48/90, de 24 de Agosto), consagra-se, em termos jurídico-normativos, o conceito de avaliação da satisfação profissional no âmbito do sistema de gestão do Serviço Nacional de Saúde (SNS): a satisfação profissional passa a ser (ou deverá ser) um dos critérios de avaliação periódica do SNS.
Existe, contudo uma dificuldade no respeitante ao instrumento a utilizar para medir este constructo, uma vez que é necessário verificar a sua validade para o contexto que se pretende avaliar.
Objectivos e Material e Métodos
Assim, surge este trabalho que tem como objectivo, a validação do Minnesota Satisfaction Questionnaire (MSQ) – versão curta (Weiss, Dawis, England & Lofquist, 1967) para o contexto da saúde em Portugal, nomeadamente dos profissionais de farmácia.
O MSQ é um instrumento amplamente reconhecido, que tem demonstrado estabilidade ao longo do tempo, com estudos anteriores a obterem coeficientes de confiabilidade com valores entre α=0,85 e α=0,91; O MSQ é uma escala relativamente curta e simples (20 itens) e já havia sido adaptada para a população portuguesa noutros contextos profissionais.
Neste estudo, apresentamos os resultados dos procedimentos de avaliação das propriedades psicométricas da escala e validação da mesma para o grupo de profissionais portugueses Técnicos de Farmácia e Farmacêuticos em contexto hospitalar e comunitário.
Resultados
Com uma amostra constituída por 304 profissionais, a escala revelou uma estrutura de dois factores (satisfação intrínseca e extrínseca) com uma confiabilidade de α=0,908 para a escala global e α=0,881 e α=0,857 para as duas subescalas, respectivamente.
Conclusões
Este estudo visa contribuir para a melhoria da confiabilidade e validade dos dados de satisfação profissional obtidos junto dos grupos profissionais mencionados.
Apresentador:
Joana Sousa, Técnica de Diagnóstico e Terapêutica, HSA/CHP; Mestranda, ESTSP/IPP.
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Publisher
Gabinete Coordenador de Investigação