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Abstract(s)
RESUMO
Durante a gravidez o metabolismo lipídico é afectado pelas hormonas placentárias de modo a assegurar
um adequado aporte nutricional para o feto, constatando-se um aumento fisiológico dos níveis
de triglicerídeos (TG), em particular no terceiro trimestre. Se o aumento do valor dos triglicerídeos
for superior ao esperado na gravidez a paciente deve ser cuidadosamente monitorizada. A principal
complicação da hipertrigliceridemia severa é a pancreatite aguda que está associada a uma mortalidade
materno-fetal elevada (20%).
Os autores apresentam o caso de uma mulher de 31 anos, com gestação de 34 semanas e hipertrigliceridemia
severa (TG=1127 mg/dl). Foi internada e submetida a dieta pobre em gorduras,
suplementos de ácidos gordos ómega 3 e a apertada vigilância clínica e analítica. O parto decorreu
às 37 semanas de gestação sem complicações. O recém-nascido, do sexo feminino, pesava 3220
g e o score Apgar era de 9 ao primeiro minuto. Após o parto os níveis de TG maternos mostraram
uma redução marcada.
Este caso ilustra a importância do diagnóstico precoce e da instituição de medidas estratégicas relativamente
simples na prevenção de pancreatite aguda em grávidas com hipertrigliceridemia severa.
Description
Keywords
Hipertrigliceridemia Gravidez Pancreatite aguda
Citation
Publisher
revista portuguesa de endocrinologia diabetes e metabolismo