Publication
Prática ventilatória em recém-nascidos de extremo baixo peso
dc.contributor.author | Ratola, A. | |
dc.contributor.author | Silva, H. | |
dc.contributor.author | Oliveira, D. | |
dc.contributor.author | Carvalho, C. | |
dc.contributor.author | Almeida, A. | |
dc.contributor.author | Proença, E. | |
dc.date.accessioned | 2015-11-03T18:23:30Z | |
dc.date.available | 2015-11-03T18:23:30Z | |
dc.date.issued | 2015 | |
dc.description.abstract | Introdução: As práticas ventilatórias nos recém-nascidos de extremo baixo peso (RNEBP) têm vindo a alterar-se ao longo dos anos, havendo uma preocupação crescente em implementar estratégias protetoras do pulmão. O presente trabalho pretendeu caracterizar a prática ventilatória nos RNEBP numa unidade de cuidados intensivos neonatais. Métodos: Análise retrospetiva dos registos clínicos dos RNEBP, admitidos entre 01/09/2010 e 31/08/2013. Resultados: Foram admitidos 94 RNEBP (mediana peso 790 g), com idade gestacional de 23-32 semanas (mediana 27 semanas). Foi administrado pelo menos um ciclo de corticoide pré-natal em 65% e 69% receberam no mínimo uma dose de surfatante. Realizaram ventilação invasiva 74%, a maioria desde o nascimento, e 15% necessitaram de ventilação de alta frequência como resgate. Efetuaram ventilação não invasiva 70%, de forma exclusiva em 23% dos casos. Não precisaram de qualquer suporte ventilatório 3%. A mortalidade atingiu 31% (mediana idade gestacional 25 semanas), ocorrendo quase metade dos óbitos no primeiro dia de vida. Desenvolveram hemorragia pulmonar 7%, fuga aérea 5%, hemorragia intraperiventricular de grau III 22%, canal arterial hemodinamicamente significativo 23% e enterocolite necrosante 3%. O grupo que não realizou ventilação invasiva não apresentou hemorragia pulmonar, fuga aérea ou hemorragia intraperiventricular. Dos 65 sobreviventes, 20% desenvolveram displasia broncopulmonar moderada ou grave e 14% retinopatia da prematuridade (≥3/ doença plus). Discussão: O suporte ventilatório dos RNEBP tende a ser progressivamente mais protetor. No grupo analisado, a quase totalidade dos recém-nascidos necessitou de apoio ventilatório, mas cerca de um quarto realizou apenas ventilação não invasiva. A mortalidade global foi elevada, atingindo sobretudo os mais imaturos e em cerca de metade ocorreu no primeiro dia. | pt_PT |
dc.identifier.citation | Acta Pediatr Port 2015;46:113-8 | pt_PT |
dc.identifier.issn | 0873-9781 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.16/1887 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Pediatria | pt_PT |
dc.relation.publisherversion | http://actapediatrica.spp.pt/article/view/3999/5074 | pt_PT |
dc.subject | Recém-Nascido de Extremo Baixo Peso | pt_PT |
dc.subject | Ventilação Mecânica | pt_PT |
dc.title | Prática ventilatória em recém-nascidos de extremo baixo peso | pt_PT |
dc.title.alternative | Ventilation practices in extremely low birth weight infants | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Portugal | pt_PT |
oaire.citation.endPage | 118 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 113 | pt_PT |
oaire.citation.title | Acta Pediátrica Portuguesa | pt_PT |
oaire.citation.volume | 46 | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |