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Osteointegração nos amputados: um passo em frente!
dc.contributor.author | Oliveira, V. | |
dc.contributor.author | Cantista, P. | |
dc.contributor.author | Brånmark, R. | |
dc.contributor.author | Cardoso, P. | |
dc.date.accessioned | 2016-08-04T11:37:10Z | |
dc.date.available | 2016-08-04T11:37:10Z | |
dc.date.issued | 2015 | |
dc.description.abstract | ntrodução: Em Portugal, até agora, as próteses de reabilitação usadas para doentes amputados a nível transfemoral e transtibial condicionam trocas frequentes por motivos de alargamento, instabilidade, desconforto, problemas de pele e dor no coto que originam limitação funcional e perda de qualidade de vida. Em 1990, na Suécia, adoptou-se a técnica de osteointegração no membro inferior e superior com o desenvolvimento inovador da fixação óssea da prótese, eliminando o contacto com a pele e permitindo ganhar função e independência destes doentes. O desenvolvimento do protocolo OPRA permitiu definir critérios de indicação e seleção dos doentes e programar um processo de reabilitação individualizado. A técnica engloba 2 tempos cirúrgicos nos ossos longos. Os autores reportam o primeiro caso clínico de osteointegração realizado em Portugal. Caso Clínico: Um amputado transtibial com necessidade de trocas frequentes da prótese de reabilitação tipo socket, foi selecionado para osteointegração. Na fase S1 foi introduzido o implante intramedular. Após 6 meses, na fase S2 foi colocada a conexão de titânio por protusão à pele, e estabilização dos tecidos moles. O programa de reabilitação foi gradual e individualizado. Recorreu-se à escala visual analógica da dor para progressão da recuperação funcional. O doente está satisfeito e com capacidade de realizar eficazmente atividades até aqui inatingíveis. Discussão: A osteointegração implica uma equipa multidisciplinar e visa promover qualidade de vida e recuperar eficazmente doentes amputados para a sociedade ativa. Neste primeiro doente verificou-se ganho de função e independência com claro impacto psicosocioeconómico. Factores como a estrutura, dinâmica e bioquímica do tecido ósseo assim como a estabilização dos tecidos moles são fundamentais. As complicações possíveis incluem infeção, necrose cutânea, descelagem e fractura. As vantagens biomecânicas são maior segurança, suporte dos tecidos moles, estabilidade protésica e, no caso das amputações transfemorais, maior flexão do joelho. Conclusão: A osteointegração representa um passo em frente na reabilitação dos amputados e os autores acreditam que contribuirá no futuro para dotar as próteses de função sensitivomotora artificial, com o desenvolvimento das neurociências, robótica e engenharias electrotécnica e biomédica. A osteointegração permitiu projetar uma vida diferente e mais ativa para este doente, conjugando os impactos biomecânico, fisiológico, psicológico, social e económico. | pt_PT |
dc.identifier.citation | Rev Port Ortop Traum 23(2): 168-176, 2015 | pt_PT |
dc.identifier.issn | 1646-2939 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.16/1991 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia | pt_PT |
dc.relation.publisherversion | http://www.rpot.pt/app/public/detalhes/arquivoDetalhes.xhtml?id=351&locale=pt | pt_PT |
dc.subject | Osteointegração | pt_PT |
dc.subject | protocolo OPRA | pt_PT |
dc.subject | amputado | pt_PT |
dc.subject | função | pt_PT |
dc.subject | prótese | pt_PT |
dc.title | Osteointegração nos amputados: um passo em frente! | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Portugal | pt_PT |
oaire.citation.endPage | 176 | pt_PT |
oaire.citation.issue | 2 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 168 | pt_PT |
oaire.citation.title | Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia | pt_PT |
oaire.citation.volume | 23 | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |