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Actualidades na alimentação - alimentação no prematuro
dc.contributor.author | Braga, A. | |
dc.date.accessioned | 2012-08-02T14:39:10Z | |
dc.date.available | 2012-08-02T14:39:10Z | |
dc.date.issued | 2009-09 | |
dc.description.abstract | Os progressos tecnológicos desenvolvidos nas últimas décadas têm permitido uma considerável melhoria na sobrevida de recém-nascidos cada vez mais pequenos e imaturos. A necessidade de providenciar uma nutrição adequada a esta população de pequenos e frágeis recém-nascidos tem também resultado num aumento das estratégias nutricionais disponíveis, com o aparecimento de suplementos para o leite materno, melhoria da composição das fórmulas para recém-nascidos de prétermo/baixo peso ao nascimento e disponibilidade de soluções para alimentação parentérica. Contudo, apesar destes avanços científi cos, o crescimento pós-natal dos recém-nascidos prematuros continua sub-óptimo. E qual deverá ser considerado o crescimento extrauterino ideal para um feto nascido prematuramente? A Academia Americana de Pediatria recomenda que seja fornecido ao prematuro um aporte de nutrientes que lhe permita um crescimento pósnatal, em termos antropométricos e de composição corporal, semelhante ao de um feto normal, da mesma idade pós-menstrual, crescendo in utero. Contudo, o consumo energético e de nutrientes imposto pela permanência na Unidade de Cuidados Intensivos e pelas complicações dela resultantes é claramente diferente das necessidades para o crescimento durante a vida intrauterina. O crescimento “ao ritmo fetal”, ainda que pareça um objectivo razoável, será portanto dificilmente atingido, pelo que deverá antes ser encarado como uma orientação. Além disso, o aporte energético e de nutrientes fornecido aos recém-nascidos de pré-termo, sobretudo aos de muito baixo peso, é, na maior parte dos casos, insuficiente para que atinjam uma velocidade de crescimento fetal normal, o que leva ao estabelecimento de uma restrição de crescimento pósnatal durante o internamento. A subnutrição, sobretudo proteica, em estadios críticos do desenvolvimento (pré ou pós-natal), tem comprovadas consequências a longo prazo, nomeadamente hipertensão, diabetes, baixa estatura e alterações do neurodesenvolvimento. Por outro lado, também o crescimento acelerado, pré ou pós-natal (“catch-up growth”) leva a complicações tardias, como a obesidade, resistência à insulina e diabetes. É portanto essencial desenvolver estratégias alimentares que permitam um crescimento pósnatal adequado, com uma menor perda ponderal pós-natal e uma recuperação mais precoce do peso ao nascimento, evitando assim quer a restrição de crescimento inicial, quer a subsequente rápida velocidade de crescimento (“catch-up growth”). | por |
dc.identifier.citation | Nascer e Crescer 2009; 18(3): 195-198 | por |
dc.identifier.issn | 0872-0754 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.16/1267 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Nascer e Crescer | por |
dc.title | Actualidades na alimentação - alimentação no prematuro | por |
dc.title.alternative | Advances in nutrition - nutrition in the preterm newborn | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Porto, Portugal | por |
oaire.citation.endPage | S198 | por |
oaire.citation.issue | 18(3) | por |
oaire.citation.startPage | S195 | por |
oaire.citation.title | Nascer e Crescer | por |
oaire.citation.volume | 18 | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
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