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Advisor(s)
Abstract(s)
A encefalopatia hipóxico-isquémica é uma patologia prevalente
e com uma morbi-mortalidade associada muito elevada,
acarretando custos pessoais, sociais e financeiros consideráveis.
Além do tratamento intensivo de suporte, há evidência crescente
de que a hipotermia, iniciada poucas horas após o evento
hipóxico-isquémico e mantida durante 72 horas, pode reduzir a
perda neuronal e melhorar o prognóstico neurológico. O sucesso
terapêutico depende do reconhecimento precoce dos recém-nascidos em risco, da sua estabilização apropriada, do controlo
da temperatura corporal, permitindo o arrefecimento passivo, da
comunicação atempada com os centros de tratamento e transporte
adequado. O objectivo desta revisão é difundir o conhecimento
actual sobre o uso da hipotermia terapêutica na encefalopatia
hipóxico-isquémica junto da comunidade pediátrica, dado o
potencial envolvimento de todos os pediatras no reconhecimento
e referenciação atempada destes recém-nascidos. ABSTRACT
Hypoxic-ischemic encephalopathy is a prevalent pathology
with high morbid-mortality, and resulting in high personal, social
and financial costs. Besides the intensive support care, there is
now compelling clinical evidence that hypothermia initiated within
a few hours after severe hypoxia-ischemia and maintained for
72 hours, can reduce neuronal loss and improve neurological
outcome. Timely recognition of infants at risk, proper stabilization
and control of body temperature, allowing passive cooling,
communication with referral centers with resources to provide
this therapy and proper care on transport will contribute to the
benefits of this intervention. The aim of this review is to spread
information about the use of therapeutic hypothermia in hypoxic-ischemic encephalopathy to the paediatric community, since
pediatricians have an important role in recognition and rapid referral
of these babies.
Description
Keywords
Hipotermia hipoxia-isquemia encefalopatia asfixia perinatal Hypothermia hypoxia-ischemia encephalopathy perinatal asphyxia
Citation
Nascer e Crescer 2011; 20(4): 248-254