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Automedicação em idade pediátrica
dc.contributor.author | Belo, Nídia | |
dc.contributor.author | Maio, Patrícia | |
dc.contributor.author | Gomes, Susana | |
dc.date.accessioned | 2023-10-10T09:44:27Z | |
dc.date.available | 2023-10-10T09:44:27Z | |
dc.date.issued | 2017-12 | |
dc.description.abstract | A automedicação pediátrica consiste na administração de medicação à criança ou adolescente pelos seus cuidadores, ou pelo próprio no caso de crianças maiores e adolescentes, sem observação médica prévia. Os dados nacionais sobre a prevalência e segurança desta prática são escassos. Este estudo pretendeu avaliar a prevalência de automedicação em idade pediátrica, identificar os fármacos mais utilizados e os principais fatores motivacionais. Foi efetuado um estudo transversal, observacional, descritivo e retrospetivo. Amostra de conveniência obtida através da aplicação de um questionário online de autopreenchimento pelos pais/cuidadores de crianças e adolescentes. Foram obtidos 209 questionários, referentes a crianças e adolescentes até aos 17 anos (mediana dois anos), sem diferença de género. A maioria dos inquiridos (64%) afirmou já ter automedicado os filhos, dos quais 24% no mês anterior ao estudo. A noção de que se trataria de um problema de saúde simples e recomendação da mesma atuação em situação anterior semelhante constituíram os principais fatores motivacionais. Os antipiréticos foram os fármacos mais utilizados (paracetamol em 84,7% e ibuprofeno em 53,1%), verificando-se grande variabilidade na dose administrada. Antitússicos/mucolíticos, antieméticos e antidiarreicos foram utilizados por 26% da amostra. As reações adversas decorrentes da automedicação ocorreram em 1,4% crianças e adolescentes. A prevalência de automedicação encontrada neste estudo foi elevada, resultado consistente com estudos internacionais sobre o tema. Os principais fármacos utilizados são medicamentos não sujeitos a receita médica. Salienta-se a elevada utilização de medicamentos sem eficácia comprovada ou desaconselhados em pediatria. A desadequação da dose administrada ao peso da criança foi um dos fatores de risco identificados no estudo, constatando-se casos com potencial toxicidade. É necessário informar os pais das consequências da automedicação indevida e instruí-los para uma prática responsável. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | Nascer e Crescer – Birth and Growth Medical Journal 2017; 26(4): 234-9 | pt_PT |
dc.identifier.doi | https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v26.i4.10489 | pt_PT |
dc.identifier.issn | 2183-9417 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.16/2781 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Centro Hospitalar do Porto | pt_PT |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/ | pt_PT |
dc.subject | automedicação | pt_PT |
dc.subject | fármaco | pt_PT |
dc.subject | pediatria | pt_PT |
dc.title | Automedicação em idade pediátrica | pt_PT |
dc.title.alternative | Self medication in children and adolescents | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Porto | pt_PT |
oaire.citation.endPage | 239 | pt_PT |
oaire.citation.issue | 4 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 234 | pt_PT |
oaire.citation.title | Nascer e Crescer - Birth and Growth Medical Journal | pt_PT |
oaire.citation.volume | 26 | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |