SNR - Serviço de Neurorradiologia
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Browsing SNR - Serviço de Neurorradiologia by Author "Alves, V."
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- APRESENTAÇÃO ATÍPICA DA MALFORMAÇÃO ANEURISMÁTICA DA VEIA DE GALENOPublication . Pereira, J.; Safronova, M.; Nunnes, P.; Caixeiro, T.; Alves, V.; Xavier, J.
- DISPLASIA FIBROMUSCULAR DA CIRCULAÇÃO POSTERIORPublication . Nunnes, P.; Ramos, C.; Dias, D.; Alves, V.; Pires, M.; Cruz, R.
- SÍNDROME DE HIPERPERFUSÃO CEREBRAL APÓS ANGIOPLASTIA CAROTÍDEA: COMPLICAÇÃO POTENCIALMENTE EVITÁVELPublication . Pereira, J.; Tuna, A.; Nunnes, P.; Caixeiro, T.; Alves, V.; Xavier, J.
- Tratamento Suboclusivo por via transvenosa de fístulas arteriovenosas duraisPublication . Pinto, P.; Moreira, B.; Alves, V.; Caixeiro, T.; Stocker, A.; Cruz, R.; Xavier, J.Introdução: As fístulas arteriovenosas durais (FAVd) são usualmente adquiridas e quando apresentam drenagem venosa cortical estão associadas a um risco elevado de hemorragia. Podem ser tratadas por embolização (transarterial ou transvenosa), cirurgicamente ou pela combinação das duas técnicas. A embolização por via transvenosa induz uma trombose iatrogénica do seio venoso, acarretando risco de enfarte venoso e/ou hemorragia. Objectivo: Rever os casos de FAVd do seio lateral submetidas a embolização transvenosa. O nosso principal objectivo é avaliar a eficácia e a morbilidade deste tipo de tratamento e o segundo é discutir as possíveis vantagens de uma abordagem suboclusiva na primeira sessão de tratamento. Resultados: Os autores apresentam seis casos clínicos de FAVd, cujas formas de apresentação foram: diminuição da acuidade visual (3); sopro pulsátil no ouvido (3); cefaleias (2); hemorragia subaracnoideia (1); hipoacusia subjectiva (1); edema da papila (1); défice motor (1). Angiograficamente: Cognard IIa (3), IIab (2) e IV (1), todas com envolvimento dos seios laterais. As principais aferências eram: ACE ipsilateral (6); ACI ipsilateral (6); AV ipsilateral (6); ACE contralateral (5); AV contralateral (5); ACI contralateral (3); ACP ipsilateral (1). O tratamento inicial foi sempre a abordagem transarterial, com resultados angiográficos aceitáveis, embora transitórios. Posteriormente optou-se pela via transvenosa com preenchimento do seio lateral com GDC coils. Em cinco dos doentes decidiu-se pela suboclusão, com persistência de algumas aferências. Em quatro, a angiografia subsequente demonstrou trombose “espontânea” do seio lateral com resolução clínica e angiográfica da doença. Num deles a trombose ocorreu ainda durante a sessão inicial. Todos os procedimentos decorreram sem complicações e nenhum dos doentes desenvolveu novos défices neurológicos focais. Conclusões: A abordagem transvenosa das FAVd obteve um sucesso técnico e clínico assinalável, sem presença de complicações. Pensamos que a suboclusão do seio venoso com coils poderá induzir menor alteração hemodinâmica aguda, possibilitando uma trombose mais lenta, diminuindo o risco de complicações, mas com resolução angiográfica ulterior da FAVd.