Browsing by Issue Date, starting with "2011"
Now showing 1 - 10 of 125
Results Per Page
Sort Options
- Hepatite C em toxicodependentes: acompanhamento e acesso à terapêuticaPublication . Sarmento-Castro, R.; Valente, C.; Ramos, J.; Almeida, J.; Marinho, R.; Branco, T.; Andrade, S.; Macedo, A.A hepatite C constitui, actualmente, um grave problema de saúde pública. Estima-se que existam, em todo o mundo, 180 milhões de pessoas com infecção crónica por vírus da hepatite C (VHC) e que a sua prevalência na população portuguesa varie entre 1 e 1,5%. Em Portugal, não existem normas de orientação actualizadas de tratamento, nem recomendações para o diagnóstico e acompanhamento dos doentes com VHC e, em particular, para os UDEVs. O presente artigo reúne informação de consenso relativa à de prática clínica e propõe algumas orientações para o acompanhamento e acessibilidade ao tratamento dos doentes toxicodependentes com infecção crónica por VHC, em Portugal.
- Varicocoelectomy in adolescents: laparoscopic versus open high ligation techniquePublication . Moreira-Pinto, J.; Osorio, A.; Carvalho, F.; Castro, J.; Enes, C.; Reis, A.; Cidade-Rodrigues, J.Background: Treatment of varicocoele is aimed at eliminating the retrograde reflux of venous blood through the internal spermatic veins. The purpose of this investigation was to compare laparoscopic varicocoelectomy (LV) with open high ligation technique in the adolescent population. Materials and Methods: We retrospectively evaluated 33 adolescents who underwent varicocoelectomy at our paediatric hospital, between May 2004 and September 2008. Patients were divided into two groups depending on the technique: those who had an LV and those submitted to an open varicocoelectomy (OV). We analysed side, age of surgery, follow-up period and the incidence of recurrence/persistence, hydrocoele formation and wound complication. Results: There were 24 patients in the LV group and 9 in the OV group. All varicocoeles were in the left side. Mean age was 12 years in both groups. Mean follow-up time was 32 months for the LV group and 38 months for the OV group (P = 0.49). There was no significant difference in the incidence of hydrocoele in both the groups (25% versus 22%, P = 0.626). There was no recurrence/persistence on the LV group, while in the OV group there were three cases (P = 0.015). Conclusion: LV seems more efficient than open high ligation technique in the treatment of adolescents«SQ» varicocoeles. Larger series are necessary to draw more reliable conclusions.
- Are Stroke Occurrence and Outcome Related to Weather Parameters? Results from a Population-Based Study in Northern PortugalPublication . Magalhães, R.; Silva, M.; Correia, M.; Bailey, T.Background: Changes in meteorological parameters have been associated with cardiovascular mortality and stroke. The high incidence of stroke in Portugal may be modelled by short- or long-term weather changes whose effect may be different across stroke types and severity. Methods: Data include all patients with a first-ever-in-a-lifetime stroke registered in a population of 86,023 residents in the city of Porto from October 1998 to September 2000. Specific stroke types were considered and ischaemic stroke (IS) subtype was defined according to the Oxfordshire Community Stroke Projet classification and the Trial of Org 10172 in Acute Stroke Treatment (TOAST) criteria. Information on daily temperature, humidity and air pressure was obtained from the National Meteorological Office. The Poisson distribution was used to model the daily number of events as a function of each weather parameter measured over different hazard periods, and the binomial model to contrast effects across subgroups. Differential effects of meteorological parameters and hazard periods upon stroke occurrence and outcome were analysed in a stepwise model. Results: Among the 462 patients registered, 19.6% had a primary intracerebral haemorrhage (PICH) and 75.3% an IS. Among patients with IS, 21.6% were total anterior circulation infarcts (TACIs), 19.8% partial anterior circulation infarcts (PACIs), 19.5% posterior circulation infarcts (POCIs) and 39.1% were lacunar infarcts (LACIs). The aetiology of IS was large artery atherosclerosis in 6.9%, cardioembolism in 23.3% and small artery occlusion in 35.6%. The incidence of PICH increased by 11.8% (95% CI: 3.8–20.4%) for each degree drop in the diurnal temperature range in the preceding day. The incidence of IS increased by 3.9% (95% CI: 1.6–6.3%) and cardioembolic IS by 5.0% (95% CI: 0.2–10.1%) for a 1 ° C drop in minimum temperature in the same hazard period. The incidence of TACIs followed the IS pattern while for PACIs and POCIs there were stronger effects of longer hazard periods and no association was found for LACIs. The relative risk of a fatal versus a non-fatal stroke increased by 15.5% (95% CI: 6.1–25.4%) for a 1 ° C drop in maximum temperature over the previous day. Conclusions: Outdoor temperature and related meteorological parameters are associated with stroke occurrence and severity. The different hazard periods for temperature effects and the absence of association with LACIs may explain the heterogeneous effects of weather on stroke occurrence found in community- based and hospital admission studies. Emergency services should be aware that specific weather conditions are more likely to prompt calls for more severe strokes.
- Anuário Investigação CHP 2010Publication . DEFIDocumenta-se a produção científica do Centro Hospitalar do Porto (CHP) apresentando os artigos da autoria ou co-autoria dos profissionais das três instituições nele integradas (Hospital de Santo António, HSA; Hospital Maria Pia, HMP; Maternidade Júlio Dinis, MJD) publicados em revistas científicas, durante o ano 2010.1 A listagem foi elaborada pelo Departamento de Ensino, Formação e Investigação (DEFI), com base em pesquisas em bases de dados bibliográficos. Consideram-se separadamente dois grupos, no total de 216 artigos: - Artigos indexados na MedLine (pesquisa via PubMed) – 123 artigos; - Artigos não indexados na MedLine, a maioria dos quais publicada em revistas indexada noutras bases de dados bibliográficos (pesquisa na Embase / Excerpta Médica, Scielo e Scopus; acesso aos artigos publicados em revistas médicas portuguesas através do IndexRMP On-line) – 93 artigos. Os maiores obstáculos para a identificação dos artigos foram a forma irregular como eram referenciados os respectivos autores, o Hospital e a Unidades Hospitalares nele integradas, e o facto de terem sido publicados artigos resultantes de trabalhos realizados no Hospital ou com a colaboração do mesmo, sem que a instituição tenha sido referenciada.
- Nefrectomia laparoscópica retroperitoneal em crianças com idade inferior a nove anos: Estado da ArtePublication . Moreira-Pinto, J.; Osório, A.; Pereira, J.; Enes, C.; Ribeiro-Castro, J.; Reis, A.Introdução e Objectivos: Em Portugal, a experiência em retroperitoneoscopia pediátrica é escassa. Os autores apresentam a primeira série portuguesa de nefrectomias realizadas por esta via, em crianças com idade inferior a nove anos, e uma revisão da literatura sobre o tema. Material e Métodos: Análise retrospectiva dos processos das crianças submetidas a nefrectomia laparoscópica retroperitoneal (NLR), de Janeiro de 2009 e Dezembro de 2009, num Departamento de Cirurgia Pediátrica. A revisão da literatura foi realizada através de uma pesquisa na base de dados Medline. Resultados: Foram realizadas oito NLR. A média de idades dos doentes operados foi 4,5 anos (mínimo = 11 meses, máximo = 8,6 anos). As indicações cirúrgicas encontradas foram: quatro rins multiquísticos, três nefropatias de refluxo, uma nefropatia obstructiva. Quatro NLR foram realizadas à esquerda. O tempo cirúrgico médio foi 99 minutos (mínimo = 50 minutos, máximo 180 minutos), notando-se um encurtamento do mesmo à medida que aumenta a experiência da equipa. Não houve nenhuma conversão para lombotomia. A média de tempo de internamento foi 1,5 dias (mínimo = 1 dia, máximo = 2 dias). Não se registaram complicações intra-operatórias nem pós-operatórias. Conclusão: A NLR é exequível em crianças de idade inferior a nove anos e deve ser considerado tratamento de eleição na idade pediátrica.
- Giant cutaneous horn on the lower lipPublication . Pinto-Almeida, T.; Oliveira, A.; Velho, G.; Alves, R.; Caetano, M.; Selores, M.Cutaneous horn is a conical hyperkeratotic projection of the skin composed of compact keratin. A wide range of pathologic conditions may be found at its base, including a significant proportion of malignant tumors. A notable, giant cutaneous horn uncovering a keratoacanthoma/well-differentiated squamous cell carcinoma is presented, highlighting the importance of histopathological examination to rule out malignancy because clinical features cannot assure a correct diagnosis.
- Avaliação e tratamento do doente com acne – Parte I: Epidemiologia, etiopatogenia, clínica, classificação, impacto psicossocial, mitos e realidades, diagnóstico diferencial e estudos complementaresPublication . Figueiredo, A.; Massa, A.; Picoto, A.; Soares, A.; Basto, A.; Lopes, C.; Resende, C.; Rebelo, C.; Brandão, F.; Pinto, G.; Oliveira, H.; Selores, M.; Gonçalo, M.; Bello, R.O Portuguese Acne Advisory Board (PAAB), grupo de dermatologistas portugueses que, à semelhança de grupos congéneres internacionais, tem dedicado particular atenção à definição de linhas de orientação para o tratamento da acne, pretende que o presente documento constitua uma ferramenta útil na abordagem dos doentes com esta patologia. Elaborou-se um dossier, para educação médica contínua, subdividido em 2 partes: Parte I – etiopatogenia e clínica; Parte II – abordagem terapêutica. Nesta Parte I, revêem-se os principais aspectos da clínica e da fisiopatogenia da acne à luz dos conhecimentos actuais. Discute-se a importância do impacto psicológico e social desta entidade e analisam-se os principais mitos e realidades com ela relacionados. Descrevem-se, sucintamente, as patologias mais relevantes no diagnóstico diferencial das lesões de acne. Enumeram-se as indicações para estudo hormonal, bem como os exames a efectuar nos doentes com esta patologia.
- Peritoneal dialysis in diabetics: there is room for morePublication . Cotovio, P.; Rocha, A.; Rodrigues, A:Abstract End stage renal disease diabetic patients suffer from worse clinical outcomes under dialysis-independently of modality. Peritoneal dialysis offers them the advantages of home therapy while sparing their frail vascular capital and preserving residual renal function. Other benefits and potential risks deserve discussion. Predialysis intervention with early nephrology referral, patient education, and multidisciplinary support are recommended. Skilled and updated peritoneal dialysis protocols must be prescribed to assure better survival. Optimized volume control, glucose-sparing peritoneal dialysis regimens, and elective use of icodextrin are key therapy strategies. Nutritional evaluation and support, preferential use of low-glucose degradation products solutions, and prescription of renin-angiotensin-aldosterone system acting drugs should also be part of the panel to improve diabetic care under peritoneal dialysis
- Contractura isquémica congénita de Volkmann – A propósito de 1 caso clínicoPublication . Oliveira, A.; Sanches, M.; Almeida, A.; Leitão, B.; Selores, M.A contractura isquémica congénita de Volkmann é uma entidade rara, observada em recém-nascidos logo após o parto, caracterizada clinicamente por uma placa necrótica que atinge, geralmente, um dos membros superiores e que se faz acompanhar de paralisia flácida. Ocorre no período intrauterino e surge devido a compressão mecânica do membro. O seu mau posicionamento, a constrição por banda aminiótica, a existência de oligoâmnios e de distocias são alguns dos possíveis factores implicados. A compressão conduz a um síndrome de compartimento que induz isquemia e necrose da pele, músculos e nervos. O tratamento é cirúrgico, implicando desbridamento da placa de necrose e eventual recurso a um enxerto cutâneo. Relatamos o caso clínico de um recém-nascido de 2 dias de vida com uma contractura isquémica congénita de Volkmann do membro superior esquerdo, induzida pela presença de oligoâmnios.
- STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTE À METICILINA E ABCESSO HEPÁTICO Análise Retrospectiva de 117 CasosPublication . Ferreira, J.; Abreu, M.; Rodrigues, P.; Carvalho, L.; Correia, J.Introdução: Os abcessos hepáticos constituem uma entidade clínica que coloca desafios no diagnóstico e tratamento, sendo em muito casos necessário um elevado índice de suspeição. A maioria dos abcessos hepáticos piogénicos são polimicrobianos. Os agentes entéricos facultativos e anaeróbios são os mais comuns. Na literatura revista, os abcessos hepáticos a Staphylococcus aureus constituem cerca de 7% dos abcessos hepáticos piogénicos. Esta infecção habitualmente resulta de disseminação hematogénea de microrganismos isolados em infecções à distância. Não existem séries publicadas sobre esta matéria, sendo que a informação disponível se restringe a case-reports. Objectivo e Métodos: Com o objectivo de aprofundar a fisiopatologia, diagnóstico e história natural dos abcessos hepáticos, nomeadamente por Staphylococcus Aureus resistente à meticilina (MRSA), realizou-se um estudo retrospectivo, fazendo a revisão do processo clínico dos doentes com o diagnóstico de abcesso hepático/piemia portal entre Janeiro de 2004 e Dezembro de 2009, num total de 117 doentes. Resultados: Clinicamente, a maior parte dos doentes tinha febre e dor abdominal. A esmagadora maioria dos doentes não dispensou TC abdominal no diagnóstico. Apenas 81,2% dos doentes realizaram algum tipo de colheita para microbiologia. O agente mais frequentemente isolado foi a Escherichia coli. O MRSA estava presente em 7,6% dos abcessos cujo pús foi processado. A terapêutica mais frequentemente seleccionada foi a drenagem percutânea associada a antibioterapia. Todos os MRSA isolados eram sensíveis ao trimetoprim-sulfametoxazol e vancomicina. O grupo de patologia subjacente mais frequentemente encontrada foi o das doenças das vias biliares, seguido dos pós-operatórios recentes. Na esmagadora maioria das infecções a MRSA, o grupo de patologia subjacente mais frequentemente encontrada foi o pós-operatório abdominal. A taxa de mortalidade global foi de 17,9%. No que respeita a abcessos a MRSA, faleceu 1 doente devido a complicações da doença de base. Conclusões: Estes dados confirmam que o MRSA é um patogénio importante em infecções hospitalares, incluindo as intra-abdominais. É de salientar a importância do pós-operatório abdominal como factor de risco para infecção por este agente, um dado pouco descrito na literatura revista. Estes achados acarretam implicações assinaláveis a nível terapêutico, investigacional e prognóstico.