Browsing by Author "Moreira, Filipa"
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- Pedopsiquiatria da primeira infância - caracterização da consulta num hospital centralPublication . Aguiar, Inês Guerra; Barroso, Cláudia; Moreira, Filipa; Fonseca, Maria da Luz; Mendes, Patrícia; Pangaio, Nuno; Miranda, Vânia; Fernandes, GraçaIntrodução:A Consulta da Primeira Infância do Departamento de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar do Porto foi criada em 2007. Pretendemos caracterizar as crianças observadas em primeiras consultas entre Junho de 2012 e Junho de 2013. Métodos:Consulta de processos e recolha de dados sociodemográficos e clínicos; avaliação diagnóstica através da Diagnostic Classification of Mental Health and Development Disorders of Infancy and Early Childhood: Revised Edition; análise estatística com SPSS v.19.0. Resultados e Discussão:Foram avaliadas 222 crianças, a maioria do sexo masculino (63,1%). As crianças observadas ao abrigo dos protocolos institucionais – sem sintomatologia específica (SSE) (43,7%) e as que apresentavam alterações de linguagem (12,6%), foram os principais motivos de consulta. Quarenta e nove (22,1%) apresentavam psicopatologia, destacando-se: Perturbação da Regulação do Processamento Sensorial (38,8%), Perturbação do Afeto (24,5%) e Perturbação da Relação e da Comunicação (22,4%). Em 57 casos (33,0%) verificaram-se alterações somente a nível relacional, maioritariamente com características de subenvolvimento (16,2%). Oiten- ta e oito (39,6%) revelaram Atraso Global do Desenvolvimento, sendo a escala da audição/linguagem a mais afetada (54,1%). Comparativamente com a casuística anterior, a média de idades de referenciação foi inferior, o que pode ser indicativo de uma maior sensibilização profissional e comunitária. Observá- mos menos crianças com diagnóstico no Eixo I mas um número equivalente com dificuldades relacionais. Conclusão: A maioria das crianças referenciadas tinha menos de três anos de idade e apresentava alterações a nível de saúde mental. Nos últimos anos, a saúde mental da primeira in- fância tem sido uma área de investimento crescente, nomeadamente na identificação de grupos de risco e de sinais de alerta de psicopatologia infantil, possibilitando a intervenção precoce.
- Quando a traqueíte bacteriana se complica...Publication . Teixeira, Joana; Pereira, Ângela; Oliveira, Ângela; Moreira, Filipa; Alves, Manuela Costa; Dias, Luís; Gonçalves, Augusta; Moreira, CarlaIntrodução: A laryngotracheobronchitis (LTB) vírica constitui a causa mais comum de estridor nas crianças que recorrem ao Serviço de Urgência. Na ausência de resposta ao tratamento com corticóide e adrenalina nebulizada, a traqueíte bacteriana deve ser considerada. Caso Clínico: Criança de seis anos de idade observada no Serviço de Urgência por estridor, sinais de dificuldade respiratória e febre com resposta parcial à terapêutica com adrenalina nebulizada; por suspeita de LTB com sobreinfeção bacteriana iniciou terapêutica empírica com ceftriaxone. Apesar da tera- pêutica, desenvolveu celulite cervical com posterior evolução para abcesso retrofaríngeo e mediastinite. Boa evolução após terapêutica com ceftriaxone, clindamicina e vancomicina. Discussão/Conclusões: Os autores descrevem um caso de traqueíte bacteriana complicada de abcesso retrofaríngeo e mediastinite, até agora não descrito na literatura. Pretendem elucidar que a traqueíte bacteriana é uma doença potencial- mente ameaçadora à vida e que requer alto índice de suspeição para diagnóstico célere.