Browsing by Author "Rocha, F."
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção: casuística de um Centro SecundárioPublication . Coelho, J.; Melo, C.; Rocha, F.; Santos, S.; Barros, S.; Martins, C:Introdução: A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é o distúrbio neuro comportamental mais frequente em crianças em idade escolar e caracteriza-se pela dificuldade em controlar a atividade motora, a impulsividade e dificuldade em controlar a atenção. Objetivos: Caracterização das crianças com PHDA seguidas num hospital distrital. Material e Métodos: Estudo retrospetivo de crianças com o diagnóstico de PHDA. Analisadas as variáveis: idade, sexo, antecedentes familiares e pessoais, sintomatologia, co morbilidades, tratamento e resposta terapêutica. Resultados: Analisadas 45 crianças, 75,5 % do sexo masculino. À data do diagnóstico, 62,2 % das crianças apresentavam entre cinco e oito anos. Antecedentes familiares relacionados com PHDA foram identificados em 40% dos casos. Em 44,5%, a referenciação foi efetuada pela consulta de Pediatria Geral, sendo os motivos mais frequentes as dificuldades da aprendizagem (37,8%) e as alterações do comportamento (35,5%). A maioria das crianças (55,5%) apresentava associação de hiperatividade e défice de atenção. Realizada avaliação cognitiva em 90%, sendo que 39% apresentaram coeficiente intelectual inferior ao normal. As co morbilidades mais frequentes foram: alterações da linguagem, ansiedade, distúrbios de oposição/desafio. O tratamento com metilfenidato foi iniciado em 95%, com efeitos laterais em 16,3 %. Em 80% a resposta ao tratamento foi favorável. Conclusão: A PHDA apresenta elevada incidência em rapazes com idades entre os cinco e os oito anos, com predomínio do tipo misto. As dificuldades da aprendizagem e as alterações do comportamento são habitualmente o motivo de consulta. A intervenção com abordagem multidisciplinar e farmacológica demonstrou resultados favoráveis.
- A primeira viagem: transportar com segurança!Publication . Ribeiro, M.; Silva, M.; Rocha, F.; Carvalho, F.; Fonseca, P.RESUMO O transporte automóvel com o correcto sistema de retenção pode evitar até 90% de lesões graves em caso de acidente, particularmente no recém-nascido (RN). O objectivo deste trabalho foi avaliar a forma de transporte do recém-nascido após a alta hospitalar; conhecer as atitudes dos pais em relação ao transporte de crianças em automóvel e os factores determinantes na decisão dos pais quanto ao meio de retenção a utilizar. Material e Métodos: Foi aplicado um inquérito anónimo, de forma aleatória a puérperas e seus cônjuges à data da alta do RN. Resultados: Obtiveram-se 102 inquéritos. Apesar de 79% dos inquiridos já terem obtido a cadeira adequada, apenas 43% planeava utilizá-la à data da alta e só 19% demonstrou conhecer a forma correcta de colocação da cadeira. Dos 36 inquiridos que tinham outros filhos, 23 (64%) transportavam-nos correctamente; porém, só 6 (17%) planeavam transportar o filho recém-nascido também de modo adequado. Conclusão: Os dados obtidos mostram a necessidade da educação dos pais e comunidade em geral sobre o transporte em segurança de recém-nascidos e crianças no automóvel, bem como de intervenção no sentido de aumentar a adesão dos pais às regras de segurança rodoviária.