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Abstract(s)
Introdução: A triagem de prioridades está implementada na maioria dos hospitais públicos
portugueses. Existe evidência de que poderá existir um paralelismo entre as prioridades
atribuídas à entrada do serviço de urgência, e a sua gravidade traduzida pelo consumo de
recursos e respectivo destino (SUBBE, 2006). Métodos: Seleccionaram-se aleatoriamente
quatro dias em cada mês do ano de 2007 (n=16824 doentes), e verificaram-se dentro das
prioridades atribuídas num serviço de urgência polivalente de um hospital central, que
doentes pertenciam a nove indicadores previamente escolhidos por peritos como podendo
estar ligados a uma especial gravidade dos doentes durante o episódio de urgência (1-
readmissão indexada à queixa às 72 horas, 2-duração do episódio superior a 6 horas, 3-
internamento em cuidados intensivos, 4-internamento em local diferente de cuidados
intensivos, 5-realização de duas ou mais análises iguais, 6-realização de duas ou mais análises
diferentes, 7- realização de dois ou mais exames de imagiologia, 8- medicação com dois ou
mais medicamentos endovenosos, e 9-observação por dois ou mais médico). Resultados:
Através do cálculo de estimativas (limites inferiores e superiores de um intervalo de confiança
de 95%), obtiveram-se resultados que apontam para uma tendência de acompanhamento de
maiores percentagens de doentes, nos vários indicadores, nas prioridades mais elevadas.
Conclusões: Com algumas excepções em alguns indicadores nos doentes emergentes –
identificados pela cor vermelha, observa-se um paralelismo entre os maiores valores
percentuais de doentes, na generalidade dos indicadores, sendo especialmente forte a relação
com os indicadores observação por mais de um médico, internamento, internamento em
cuidados intensivos e realização de exames de imagiologia.
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Keywords
triagem de prioridades de Manchester gravidade, serviço de urgência
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Publisher
Escola Nacional de Saúde Pública - Universidade Nova de Lisboa