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Authors
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Abstract(s)
A Gestão de Risco Clínico e Segurança
do Doente desempenha um
papel fulcral na integração de todos
estes elementos: análise de incidentes,
indicadores de segurança e auditorias
clínicas; mas essencialmente, numa primeira
fase, numa mudança de atitudes:
desenvolver uma cultura de segurança
e de confiança; a responsabilização e
colaboração de todos os profissionais; o
trabalho em grupo e a multidisciplinaridade. A prática clínica já não pode ser exclusivamente
centralizada na interacção
médico-doente. Nos serviços hospitalares
existem uma série de processos que
necessitam de ser urgentemente sincronizados.
O doente é sempre o produto final de qualquer actividade e está sempre
presente em todos os processos.
A moderna gestão hospitalar radica
hoje num novo paradigma de gestão centrada
na Qualidade como visão e desígnio
na prestação de cuidados de saúde,
centrada na participação e no bem estar
do doente, na prevenção e manuseamento
do risco clínico, na infusão de uma
cultura de segurança, no contexto de
uma melhoria contínua da prática clínica
e de uma administração clínica integrada
e omnicompreensiva.
Uma cultura de Qualidade que
requer a assumpção e a adesão clara
aos seus princípios orientadores, o envolvimento
empenhado das estruturas
dirigentes e, sobretudo, um trabalho de
equipa sério e comprometido em que
todos são parte interessada, corpo clínico,
enfermeiros, pessoal administrativo e
auxiliar e demais estruturas de suporte à
administração hospitalar, e em que todos
se sintam participantes activos.
Penso que serão os hospitais capazes
de acompanhar a mudança e assumir
esta «nova forma de estar» que «farão a
diferença» no futuro.
Description
Keywords
Citation
Nascer e Crescer 2006; 15(3): S168-S173