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COMUNICAÇÃO MÉDICO-DOENTE; A RELAÇÃO TERAPÊUTICA
dc.contributor.author | Seabra, J. | |
dc.date.accessioned | 2011-07-27T14:05:57Z | |
dc.date.available | 2011-07-27T14:05:57Z | |
dc.date.issued | 2011-07-01 | |
dc.description.abstract | COMUNICAÇÃO MÉDICO-DOENTE; A RELAÇÃO TERAPÊUTICA Joana Seabra1 1Curso de Mestrado Integrado em Medicina, ICBAS/UP. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto (ICBAS/UP), Porto. Introdução A comunicação médico-doente não é um tema recente, tendo já sido estudado por vários autores. Contudo, com o evoluir das novas tecnologias, a relação e a comunicação médico-doente parece terem caído, com o passar do tempo, no esquecimento dos médicos e estudantes de medicina. À medida que o tempo passa, estamos a voltar a adoptar um modelo biomédico, centrado na doença, ignorando o tão desejado modelo biopsicossocial, centrado no doente, e remetendo a relação entre médico e doente para segundo, ou último, plano. Torna-se fundamental dar a entender aos médicos e futuros médicos, influenciados por novas técnicas e falta de tempo, que a relação e comunicação médico-doente é uma ferramenta essencial a uma prática médica eficaz, influenciando vários indicadores de saúde tais como satisfação, memória da informação e adesão terapêutica. A não-adesão terapêutica assume, hoje, uma dimensão significativa entre os doentes. Objectivos Este estudo tem como objectivo a revisão bibliográfica da comunicação médico-doente na relação terapêutica, e também como esta influencia a adesão ao tratamento médico. Material e Métodos Pesquisa na Pubmed de artigos com os conjuntos de palavras: compliance/adherence e treatment e doctor/physician e patient communication, desde 1975 até 2010, bem como doctor/physician e patient communication desde 1975 até 2010, e suas referências relevantes, livros pertinentes na área e suas referências relevantes. Resultados Foram encontrados vários estudos na literatura nos quais a comunicação médico-doente está positivamente correlacionada com vários indicadores de saúde, incluindo a adesão ao tratamento. A formação dos médicos em competências de comunicação também contribui positivamente para a adesão ao tratamento médico por parte dos doentes. Uma boa comunicação entre médico e doente é uma ferramenta imprescindível para uma prática médica eficaz. Conclusões Sendo a comunicação médico-doente um tema complexo e difícil de definir, encontra-se disperso pela literatura e pouco integrado com os outros aspectos que lhe estão relacionados, como a adesão terapêutica, fazendo com que, juntamente com o aparecimento das novas tecnologias e falta de tempo, não se lhe dê a devida importância. É um tema que volta a surgir na literatura paralelamente com a importância verificada desta temática na Medicina, à medida que vão sendo feitos esforços para perceber qual a relação desta com os aspectos mais tangíveis e mensuráveis da medicina, como seja a adesão ao tratamento médico. É, portanto, pertinente, fazer a integração da comunicação médico-doente num resultado de saúde imprescindível, como a adesão terapêutica. Apresentador: Joana Rocha Melo Seabra, Aluna do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina, ICBAS/UP. joanarmseabra@hotmail.com | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.16/758 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Gabinete Coordenador de Investigação | por |
dc.title | COMUNICAÇÃO MÉDICO-DOENTE; A RELAÇÃO TERAPÊUTICA | por |
dc.type | lecture | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Centro Hospitalar do Porto | por |
oaire.citation.title | 3ª Jornadas de Iniciação à Investigação Clínica | por |
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