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STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTE À METICILINA E ABCESSO HEPÁTICO Análise Retrospectiva de 117 Casos
dc.contributor.author | Ferreira, J. | |
dc.contributor.author | Abreu, M. | |
dc.contributor.author | Rodrigues, P. | |
dc.contributor.author | Carvalho, L. | |
dc.contributor.author | Correia, J. | |
dc.date.accessioned | 2012-06-20T12:03:49Z | |
dc.date.available | 2012-06-20T12:03:49Z | |
dc.date.issued | 2011 | |
dc.description.abstract | Introdução: Os abcessos hepáticos constituem uma entidade clínica que coloca desafios no diagnóstico e tratamento, sendo em muito casos necessário um elevado índice de suspeição. A maioria dos abcessos hepáticos piogénicos são polimicrobianos. Os agentes entéricos facultativos e anaeróbios são os mais comuns. Na literatura revista, os abcessos hepáticos a Staphylococcus aureus constituem cerca de 7% dos abcessos hepáticos piogénicos. Esta infecção habitualmente resulta de disseminação hematogénea de microrganismos isolados em infecções à distância. Não existem séries publicadas sobre esta matéria, sendo que a informação disponível se restringe a case-reports. Objectivo e Métodos: Com o objectivo de aprofundar a fisiopatologia, diagnóstico e história natural dos abcessos hepáticos, nomeadamente por Staphylococcus Aureus resistente à meticilina (MRSA), realizou-se um estudo retrospectivo, fazendo a revisão do processo clínico dos doentes com o diagnóstico de abcesso hepático/piemia portal entre Janeiro de 2004 e Dezembro de 2009, num total de 117 doentes. Resultados: Clinicamente, a maior parte dos doentes tinha febre e dor abdominal. A esmagadora maioria dos doentes não dispensou TC abdominal no diagnóstico. Apenas 81,2% dos doentes realizaram algum tipo de colheita para microbiologia. O agente mais frequentemente isolado foi a Escherichia coli. O MRSA estava presente em 7,6% dos abcessos cujo pús foi processado. A terapêutica mais frequentemente seleccionada foi a drenagem percutânea associada a antibioterapia. Todos os MRSA isolados eram sensíveis ao trimetoprim-sulfametoxazol e vancomicina. O grupo de patologia subjacente mais frequentemente encontrada foi o das doenças das vias biliares, seguido dos pós-operatórios recentes. Na esmagadora maioria das infecções a MRSA, o grupo de patologia subjacente mais frequentemente encontrada foi o pós-operatório abdominal. A taxa de mortalidade global foi de 17,9%. No que respeita a abcessos a MRSA, faleceu 1 doente devido a complicações da doença de base. Conclusões: Estes dados confirmam que o MRSA é um patogénio importante em infecções hospitalares, incluindo as intra-abdominais. É de salientar a importância do pós-operatório abdominal como factor de risco para infecção por este agente, um dado pouco descrito na literatura revista. Estes achados acarretam implicações assinaláveis a nível terapêutico, investigacional e prognóstico. | por |
dc.identifier.citation | Acta Med Port 2011; 24(S2): 399-406 | por |
dc.identifier.issn | 1646-0758 | |
dc.identifier.other | 1646-0758 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.16/1033 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Ordem dos Médicos | por |
dc.relation.publisherversion | http://www.actamedicaportuguesa.com/pdf/2011-24/suplemento-originais/399-406.pdf | por |
dc.title | STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTE À METICILINA E ABCESSO HEPÁTICO Análise Retrospectiva de 117 Casos | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | por |
oaire.citation.title | Acta Médica Portuguesa | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | article | por |