DMN - Departamento da Mulher e de Neonatologia
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Browsing DMN - Departamento da Mulher e de Neonatologia by Author "Almeida, A."
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- Displasia Broncopulmonar - Análise de 5 anos na Maternidade de Júlio DinisPublication . Miguez, M.; Mesquita, S.; Almeida, A.; Proença, E.A displasia broncopulmonar continua a ser uma patologia actual, com morbilidade e mortalidade importantes, no entanto, o conceito original criado por Northway et al tem sofrido algumas alterações ao longo do tempo. O presente trabalho pretende fazer uma análise retrospectiva dos casos de displasia broncopulmonar na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais da Maternidade Júlio Dinis, referente aos anos de 1997 a 2001, tentando relacionar alguns factores com o desenvolvimento desta patologia.
- Prática ventilatória em recém-nascidos de extremo baixo pesoPublication . Ratola, A.; Silva, H.; Oliveira, D.; Carvalho, C.; Almeida, A.; Proença, E.Introdução: As práticas ventilatórias nos recém-nascidos de extremo baixo peso (RNEBP) têm vindo a alterar-se ao longo dos anos, havendo uma preocupação crescente em implementar estratégias protetoras do pulmão. O presente trabalho pretendeu caracterizar a prática ventilatória nos RNEBP numa unidade de cuidados intensivos neonatais. Métodos: Análise retrospetiva dos registos clínicos dos RNEBP, admitidos entre 01/09/2010 e 31/08/2013. Resultados: Foram admitidos 94 RNEBP (mediana peso 790 g), com idade gestacional de 23-32 semanas (mediana 27 semanas). Foi administrado pelo menos um ciclo de corticoide pré-natal em 65% e 69% receberam no mínimo uma dose de surfatante. Realizaram ventilação invasiva 74%, a maioria desde o nascimento, e 15% necessitaram de ventilação de alta frequência como resgate. Efetuaram ventilação não invasiva 70%, de forma exclusiva em 23% dos casos. Não precisaram de qualquer suporte ventilatório 3%. A mortalidade atingiu 31% (mediana idade gestacional 25 semanas), ocorrendo quase metade dos óbitos no primeiro dia de vida. Desenvolveram hemorragia pulmonar 7%, fuga aérea 5%, hemorragia intraperiventricular de grau III 22%, canal arterial hemodinamicamente significativo 23% e enterocolite necrosante 3%. O grupo que não realizou ventilação invasiva não apresentou hemorragia pulmonar, fuga aérea ou hemorragia intraperiventricular. Dos 65 sobreviventes, 20% desenvolveram displasia broncopulmonar moderada ou grave e 14% retinopatia da prematuridade (≥3/ doença plus). Discussão: O suporte ventilatório dos RNEBP tende a ser progressivamente mais protetor. No grupo analisado, a quase totalidade dos recém-nascidos necessitou de apoio ventilatório, mas cerca de um quarto realizou apenas ventilação não invasiva. A mortalidade global foi elevada, atingindo sobretudo os mais imaturos e em cerca de metade ocorreu no primeiro dia.