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- Artroplastia total do joelho em doente previamente patelectomizado: reconstrução patelar com técnica original utilizando autoenxerto de prato tibialPublication . Neves, P.; Soares, D.; Costa, L.; Sousa, R.Introdução: os autores pretendem demonstrar uma técnica original de reconstrução patelar, apresentando para isso um caso clínico. Trata-se de uma doente previamente submetida a patelectomia por artrose patelofemoral, que acabou por desenvolver artrose femoro-tibial que condicionava dor resistente ao tratamento conservador. Perante uma doente com diminuição de força do aparelho extensor, consideramos que seria benéfica a reconstrução patelar no momento da artroplastia. Caso Clínico: neste trabalho apresentamos o estado funcional da doente, incluindo as mobilidades e scores funcionais pré e pós-operatórios. São descritos em pormenor todos os passos que constituíram o procedimento cirúrgico, incluindo a colheita do enxerto, o ajuste do mesmo às dimensões e forma necessárias e a forma de integração em bolsa subsinovial confecionada. Discussão-Conclusão: a patelectomia não deve excluir a indicação para artroplastia do joelho, não só pelos bons resultados que pode ter como também pela diversidade de técnicas de reconstrução patelar que existe. Apesar dos bons resultados com as técnicas já conhecidas, todas acabam por ter desvantagens nem sempre desprezíveis. O uso de prato tibial externo parece-nos uma excelente opção com morbilidade mínima que além dos bons resultados obtidos no imediato, demonstrou vantagem clínica a médio prazo.
- Correlação funcional e ecográfica no tratamento cirúrgico da coifa dos rotadores com seguimento superior a 5 anosPublication . Oliveira, V.; Silva, L.; Barreira, P.; Costa, L.; Araújo, J.; Ramos, J.; Vasconcelos, J.; Lourença, J.bjectivo: a reparação cirúrgica da coifa dos rotadores visa eliminar a dor e restaurar a função, com sucesso entre 5-90%. A dimensão da ruptura condiciona o resultado. Este estudo visa a eficácia do tratamento cirúrgico com o mínimo de 5 anos de seguimento e correlaciona resultado funcional com achados ecográficos. Material e Métodos: entre 2002 e 2007 o mesmo cirurgião realizou 166 suturas da coifa dos rotadores em 156 doentes. As ecografias pré e pós-operatórias foram sempre realizadas pelo mesmo radiologista. Retrospectivamente avaliou-se tipo de ruptura, cirurgia, sutura e material, complicações, dor (VAS), retorno laboral/atividades e inquirido o grau de satisfação. Completaram follow-up (FU) com avaliação funcional (Constant-Murley Score e UCLA Shoulder Score) e ecográfica 77 doentes, correspondendo a 87 rupturas. Resultados: A idade média foi 55,6 anos (22-77) com FU de 7,4 anos (5-11). Verificaram-se 145 (87,3%) rupturas completas sendo 14 (9,7%) maciças e 61 (42,1%) grandes. Realizaram-se 122 (73,5%) suturas artroscópicas, sendo 44 (26,5%) por mini-open. A avaliação funcional foi 72 (31-100) Constant Score e 29 (19-35) UCLA Score. O VAS foi 2,89 (0-8) com 29 (43,3%) doentes assintomáticos. Ocorreram 4 complicações (2,4%). Ecograficamente, verificou-se 29/87 (33,3%) re-rupturas, 32,3% artroscópicas e 40,1% abertas, lembrando que a sutura aberta foi usada em rupturas maiores. Retomaram atividades 95,5% dos doentes. Registou-se 100% de satisfação relativamente ao pré-operatório. Conclusão: este estudo reforça o impacto do tratamento cirúrgico na dor e verifica eficácia consistente se houver seleção criteriosa. A re-ruptura avaliada ecograficamente nem sempre se correlaciona com função, intervindo outros factores.
- [CR-POSSUM and Surgical Apgar Score as predictive factors for patients' allocation after colorectal surgery]Publication . Pinho, S.; Lagarto, F.; Gomes, B.; Costa, L.; Nunes, C.; Oliveira, C.Background and objectives: Surgical patients frequently require admission in high-dependency units or intensive care units. Resources are scarce and there are no universally accepted admission criteria, so patients' allocation must be optimized. The purpose of this study was to investigate the relationship between postoperative destination of patients submitted to colorectal surgery and the scores ColoRectal Physiological and Operative Severity Score for the enUmeration of Mortality and Morbidity (CR-POSSUM) and Surgical Apgar Score (SAS) and, secondarily find cut-offs to aid this allocation. Methods: A cross-sectional prospective observational study, including all adult patients undergoing colorectal surgery during a 2 years period. Data collected from the electronic clinical process and anesthesia records. Results: A total of 358 patients were included. Median score for SAS was 8 and CR-POSSUM had a median mortality probability of 4.5%. Immediate admission on high-dependency units/intensive care units occurred in 51 patients and late admission in 18. Scores from ward and high-dependency units/intensive care units patients were statistically different (SAS: 8 vs. 7, p<0.001; CR-POSSUM: 4.4% vs. 15.9%, p<0.001). Both scores were found to be predictors of immediate postoperative destination (p<0.001). Concerning immediate high-dependency units/intensive care units admission, CR-POSSUM showed a strong association (AUC 0.78, p=0.034) with a ≥9.16 cut-off point (sensitivity: 62.5%; specificity: 75.2%), outperforming SAS (AUC 0.67, p=0.048), with a ≤7 cut-off point (sensitivity: 67.3%; specificity: 56.1%). Conclusions: Both CR-POSSUM and SAS were associated with the clinical decision to admit a patient to the high-dependency units/intensive care units immediately after surgery. CR-POSSUM alone showed a better discriminative capacity.
- Deformidade em supinação na paralisia obstétrica do plexo braquial - Resultados do procedimento de ZancolliPublication . Oliveira, V.; Gomes, N.; Costa, L.; Pereira, A.; Trigueiros, M.; Silva, C.Objetivo: a deformidade em supinação por paralisia obstétrica do plexo braquial (POPB) é atualmente rara e resulta de um desequilíbrio muscular entre pronadores e supinadores. A deformidade é progressiva e disfuncional e, quando a redução passiva é possível, o redireccionamento lateral do tendão distal do bíceps está indicado. Na deformidade fixa do antebraço a membrana interóssea deve ser libertada. Este estudo avalia os resultados do procedimento de Zancolli em doentes com POPB.
- Espondilolise e espondilolistese ístmica de grau I no adolescente: Análise retrospectiva de 30 casosPublication . Oliveira, V.; Rodrigues-Pinto, R.; Costa, L.; Encarnação, A.; Campos, A.; Oliveira, A.Objectivo: a espondilolise e a espondilolistese ístmica grau I são causas de lombalgia nos adolescentes e associam-se a fractura de fadiga da pars interarticularis por movimentos repetidos de hiperextensão. Na literatura não existe consenso quanto aos benefícios do tratamento cirúrgico nestes doentes, muitas vezes atletas, e a controvérsia prolonga-se sobre qual a melhor técnica cirúrgica. Os autores descrevem a técnica cirúrgica que sistematicamente utilizam e analisam os resultados obtidos.
- Estudo comparativo da artrodese posterolateral e PLIF no tratamento da espondilolistesis degenerativa grau I ou II ? análise de 124 casosPublication . Oliveira, V.; Sousa, R.; Costa, L.; Fretias, D.; Costa, D.; Seabra-Lopes, J.Objetivo: Posterior Lumbar Interbody Fusion (PLIF) ou artrodese posterolateral (APL) são técnicas cirúrgicas válidas na espondilolistese degenerativa. Alterações biomecânicas no nível adjacente à artrodese aceleram alterações degenerativas. Na literatura discute-se o tratamento adequado. Este estudo comparativo avalia clínica, taxa de fusão, complicações, alterações degenerativas e instabilidade no nível adjacente. Material e Métodos: Retrospectivamente foram analisadas espondilolisteses degenerativas grau I e II de Meyerding tratadas com PLIF ou APL de Janeiro 2000 a Dezembro 2010 num total de 124 doentes, 45 PLIF e 79 APL. Recorreu-se à escala visual analógica (VAS), Oswestry Disability Index (ODI) e Short Form-36 (SF-36). No PLIF foi determinada artrodese por estabelecimento de pontes ósseas estáveis. A instabilidade na APL foi definida quando osteolise adjacente aos parafusos, deslizamento ou angulação no nível da fusão. Resultados: O follow-up foi 4.5±2.7 e 3.9±2.6 anos (1-11 anos) no PLIF e APL, respectivamente. Ocorreu fusão em 93.3% no PLIF e 74.7% na APL (p=0.008). O PLIF apresenta superioridade no VAS pós-operatório (p=0.01) e variação geral (p=0.002). O ODI pós-operatório no PLIF foi menor (p<0.001) e 2.2% permanecem com disfunção severa comparativamente com 19% na APL. O PLIF é superior em escalas do SF-36: Função Física (p=0.034), Limitação Emocional (p=0.037), Função Social (p=0.05) e Saúde Geral (p=0.02). A taxa de complicações foi 4.4% no PLIF e 12.6% na APL (p=0.2). Ambas as técnicas desenvolveram doença do disco adjacente. Conclusões: Em ambos os grupos verifica-se melhoria da qualidade de vida, no entanto, a médio prazo o PLIF mostra superioridade. Instabilidade pré-operatória pode ser indicativa da eleição de PLIF.
- Há alguma diferença entre as próteses de disco cervicais?Publication . Oliveira, V.; Massada, M.; Costa, L.; Freitas, D.; Costa, P.; Lopes, S.Objetivo: A artroplastia cervical na patologia degenerativa surgiu como alternativa à artrodese anterior com o objetivo de eliminar a “doença do nível adjacente”. As próteses de disco apresentam diferentes materiais, design, técnica e mobilidade. Os autores avaliaram dor, disfunção e complicações para comparar a eficácia de diferentes próteses de disco.
- Real-world data from the Portuguese Nivolumab Expanded Access Program (EAP) in previously treated Non Small Cell Lung Cancer (NSCLC)Publication . Figueiredo, A.; Almeida, M.A.; Almodovar, M.T.; Alves, P.; A, Araujo; Araújo, D.; Barata, F.; Barradas, L.; Barroso, A.; Brito, U.; Camacho, E.; Canário, D.; Cardoso, T.; Chaves, A.; Costa, L.; Cunha, J.; Duarte, J.; Estevinho, F.; Felizardo, M.; Fernandes, J.P.; Ferreira, L.; Ferreira, L.; Fidalgo, Paula; Freitas, C.; Garrido, P.; Gil, N.; Hasmucrai, D.; Jesus, E.; Lopes, J.A.; de Macedo, J.E.; Meleiro, A.; Neveda, R.; Nogueira, F.; Pantorotto, M.; Parente, B.; Pego, A.; Rocha, M.; Roque, J.; Santos, C.; Saraiva, J.; Silva, E.; Silva, S.; Simões, S.; Soares, M.; Teixeira, E.; Timóteo, T.; Hespanhol, V.Objective: The main aim of the study was to evaluate the efficacy and safety profile of Nivolumab, an immune-checkpoint-inhibitor antibody, in advanced, previously treated, Non-Small Cell Lung Cancer (NSCLC) patients, in a real world setting. Methods: We performed a retrospective, multicentre data analysis of patients who were included in the Portuguese Nivolumab Expanded Access Program (EAP). Eligibility criteria included histologically or citologically confirmed NSCLC, stage IIIB and IV, evaluable disease, sufficient organ function and at least one prior line of chemotherapy. The endpoints included Overall Response Rate (ORR), Disease Control Rate (DCR), Progression Free Survival (PFS) and Overall Survival (OS). Safety analysis was performed with the National Cancer Institute Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE), version 4.0, and immune-related Adverse Events (irAEs) were treated according to protocol treatment guidelines. Tumour response was assessed using the Response Evaluation Criteria in Solid Tumours (RECIST) version 1.1. Data was analysed using SPSS, version 21.0 (IBM Statistics). Results: From June 2015 to December 2016, a total of 229 patients with advanced NSCLC were enrolled at 30 Portuguese centres. Clinical data were collected up to the end of July 2018. The baseline median age was 64 years (range 37-83) and the majority of patients were males (70.3%) and former/current smokers (69.4%). Patients with non-squamous histology predominated (88.1%), and 67.6% of the patients had received 2 or more prior lines of chemotherapy. Out of 229 patients, data was available for 219 patients (3 patients did not start treatment, while data was unavailable in 7 patients); of the 219 patients, 15.5% were not evaluated for radiological tumour assessment, 1.4% had complete response (CR), 21% partial response (PR), 31% stable disease (SD) and 31.1% progressive disease (PD). Thus, the ORR was 22.4% and DCR was 53.4% in this population. At the time of survival analysis the median PFS was 4.91 months (95% CI, 3.89-6.11) and median OS was 13.21 months (95% CI, 9.89-16.53). The safety profile was in line with clinical trial data. Conclusions: Efficacy and safety results observed in this retrospective analysis were consistent with observations reported in clinical trials and from other centres.