Browsing by Author "Esteves, J."
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- Early Debridement, antibiotics and implant retention (DAIR) in patients with suspected acute infection after hip or knee arthroplasty - safe, effective and without negative functional impactPublication . Barros, L.; Barbosa, T.; Esteves, J.; Abreu, Mi.; Soares, D.; Sousa, RicardoIntroduction: Debridement, antibiotics and implant retention (DAIR) is known to be effective in treating acute periprosthetic joint infection (PJI). However, deciding to perform additional surgery in the early postoperative period may be challenging as there is the concern of adding morbidity and clinical presentation is often subtle. We mean to assess the impact of early DAIR on final functional outcome. Methods: A case-control comparison was performed between patients that underwent DAIR for suspected PJI between 2010-2016 and controls randomly selected (1:2 ratio) from a list of primary joint replacements. Patients were matched for anatomic site, age, gender, American Society of Anesthesiologists (ASA) classification, body mass index and follow-up time. The outcome of surgical treatment and complications were assessed and Hip disability and Osteoarthritis Outcome Score (HOOS) or Knee injury and Osteoarthritis Outcome Score (KOOS) were performed. Results: Thirty-eight cases were included at a mean follow-up of 42 months. Infection was not confirmed in one patient. There was one infection related-death and three other cases of treatment failure that required a two-stage revision. Overall success rate was 89.2%. There were no significant patient reported differences regarding final functional outcome between both groups: pain 91±6 vs. 87±13; other symptoms 90±8 vs. 90±9; activities of day living 86±8 vs. 85±14; sport 63±13 vs. 57±16; quality of life 78±17 vs. 76±16. Discussion: These findings support that DAIR for suspected acute PJI is safe, effective and causes no impact on final functional results. Thus, a low threshold for assuming infection and subsequent DAIR may safely be adopted in the early postoperative period.
- Osteoma Osteóide Cervical - Radiofrequência ou a Clássica Curetagem?Publication . Robles, D.; Esteves, S.; Martins, S.; Esteves, J.; Cardoso, P.; Oliveira, A.Os Osteomas Osteóides são tumores benignos, osteoblásticos, cuja incidência ronda os 3% do total de todos os tumores. Ocorrem mais frequentemente no fémur e tíbia, e o esqueleto axial é afetado em apenas 10% dos casos, maioritariamente ao nível da coluna lombar (56,1%), sendo a coluna cervical afetada em apenas 26,8% dos casos. O clássico tratamento cirúrgico está a ser substituído por técnicas ablativas mini-invasivas, como a termoablação por radiofrequência por via percutânea. No entanto, na coluna cervical, torna-se difícil prever o efeito do calor quando aplicado na proximidade de estruturas nervosas e vasculares. Apresenta-se o caso clínico de uma doente do sexo feminino de 24 anos, observada por cervicalgia persistente, cuja tomografia computorizada realizada demonstrou um Osteoma Osteóide localizado a nível do pedículo esquerdo da 6ª vértebra cervical. A doente foi submetida a tratamento cirúrgico, através de curetagem transpedicular guiada por fluoroscopia, tendo sido obtida uma resolução imediata, completa e sustentada da dor.
- Telemedicina: Situação em PortugalPublication . Álvares, S.; Paiva, M.; Ribeiro, C.; Cruz, V.; Costa, F.; Esteves, J.; Santos, A.; Gonçalves, L.; Pacheco, A.; Miranda, F.; Feiteiro, H.; Ramos, J.; Ricardo, J.; Martinez, A.Introdução: A telemedicina é hoje reconhecida pela OMS como uma ferramenta para melhorar o acesso e a qualidade dos cuidados de saúde. Apesar das vantagens aparentes é uma tecnologia recente e está longe de constituir uma prática de rotina na vida clínica diária. Objectivo: Conhecer a situação actual em Portugal relativamente à telemedicina, nomeadamente: quais as Unidades de Saúde com instalações de telemedicina e áreas em que se desenvolve esta actividade; número de serviços anuais e evolução; dificuldades e obstáculos dos profissionais e Instituições; perspectivas futuras Metodologia: A recolha dos dados foi efectuado através de: inquérito enviados às ARS do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e IGIF; entrevista com algumas instituições relativa aos serviços em funcionamento; pesquisa bibliográfica e na Internet Resultados: Dos 6 inquéritos enviados foram recebidos 5, provenientes da ARS Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Algarve e Alentejo. Foram efectuadas entrevistas: H S. João, CHVila Nova de Gaia, CHVale do Sousa e H Pediátrico de Coimbra. Obtivemos informações relativas aos equipamentos instalados e serviços actualmente em funcionamento, em todo o país, destacando- se o funcionamento nas áreas da cardiologia, imagiologia e dermatologia. Não havia registo do número de teleconsultas e transmissão de exames excepto no que se refere à ARS Alentejo. Das dificuldades e obstáculos encontrados salientamos a falta de adesão dos profissionais e instituições; custos do funcionamento do sistema; ausência de definição funcional dos profissionais envolvidos (falta de remuneração dos actos médicos e acumulação de funções); ausência de uma estratégia nacional. Quanto às perspectivas futuras, de um modo geral, os objectivos das ARS incluem: a ligação dos centros de saúde e hospitais, e petrechamento com um equipamento básico de Telemedicina em conformidade com as actividades e tipos de consulta a realizar; o desenvolvimento de projectos no âmbito do INTERREG III. Comentários: O desafio que as organizações tem que enfrentar é a mudança estrutural provocada pela modernização dos processos e métodos de trabalho, «o hospital virtual», e a diluição das barreiras entre os Cuidados Primários e os Diferenciados. A telemedicina exige novas formas de gestão e de medição de desempenho das instituições; esta actividade deve ser equiparada às outras normalmente desenvolvidas nas unidades de saúde. Introduction: Telemedicine is recognized by the WHO as a tool for improvement of access and the quality of health care. However it is not yet a routine procedure in health services. Objective: to assess the utilization of telemedicine in Portugal, namely: health care services equipped with telemedicine, and services provided; annual services and evolution; difficulties and obstacles from professionals and institutions; future trends Methodology: data was obtained through a questionnaire sent to the five Regional Administrations of Health and the Financial Department of Health, interviews with some of the professionals practising Telemedicine and research in the web Results: We received five questionnaires from the Regional Administrations of Health, and collected data from the following Hospitals: S. João, Vila Nova de Gaia, Vale do Sousa e Coimbra Children’s Hospital. We obtained information of the institutions practising telemedicine, and the type of services. Cardiology, radiology and dermatology were the services more frequently provided. The number of teleconsultations or transmitted studies was not registered, except in Alentejo. The more common difficulties to implement this technology were: clinical and providers acceptance; lack of integration into the health care mainstream (the costs of teleconsultations are not reimbursed); equipment and operational costs; absence of a national strategy. Future trends include the equipment of telemedicine stations in Primary and Hospital care and the development of projects in cooperation with Spain (INTERREG III). Comments: Organizations face the challenge of a structural change due to the new technologies (telemedicine and health informatics) and the disappearance of barriers between primary and hospital care. Institutional, organizational and national policies must face new realities to introduce telemedicine into the mainstream of health, including assessment of health outcomes.
- Tratamento de Infeções Protésicas com Cirurgia de Revisão a Dois Tempos - resultados de um estudo prospetivo com abordagem protocoladaPublication . Sousa, R.; Esteves, J.; Sousa, A.; Silva, M.; Ramos, J.; Lopes, S.; Oliveira, A.Objetivo: A cirurgia de revisão com extração do implante, por oferecer os resultados mais previsíveis, é considerada o tratamento de eleição nas infeções protésicas. O nosso pressuposto é que uma abordagem protocolada contribui para um melhor controlo da infeção reduzindo a morbilidade para o doente. O objetivo deste estudo é apresentar o nosso protocolo de atuação e os resultados obtidos com a sua implementação. Material e Métodos: Trata-se de um estudo clínico prospetivo que inclui todos os doentes com infeção protésica tratados entre Janeiro/2012 e Dezembro/2015 de modo a oferecer um seguimento mínimo de 12 meses. A definição de infeção protésica seguiu os critérios internacionalmente estabelecidos e o tratamento médico e cirúrgico foi realizado de forma estandardizada. Todos os doentes foram submetidos a extração de prótese e colocação de espaçador com antibiótico em altas doses. Resultados: Foram incluídos 29 doentes (19 joelhos e 10 ancas) com uma idade média de 67 anos. Registaram-se duas mortes relacionadas. Foi possível controlar a infeção em todos os casos embora em dois casos não se tenha completado o segundo tempo de revisão. Nos 25 casos em que se realizou o segundo tempo, o intervalo médio entre os dois tempos foi de 11 semanas e com um seguimento médio de 30 meses não se registou qualquer recidiva da infeção. A taxa global de sucesso é de 86% (25/29). Conclusões: A abordagem protocolada proposta permitiu a obtenção de bons resultados com significativa diminuição da morbilidade entre os dois tempos de revisão sem comprometer a segurança
- Tratamento de Infeções Protésicas com Desbridamento e Preservação do Implante - Resultados da Aplicação Prospetiva de um Protocolo Pré-estabelecidoPublication . Sousa, R.; Silva, M.; Sousa, A.; Esteves, J.; Neves, P.; Lopes, S.; Oliveira, A.Objetivo: O tratamento de infeções protésicas é complexo e os resultados do desbridamento com preservação da prótese são frequentemente imprevisíveis. A nossa hipótese é que é possível oferecer uma boa probabilidade de sucesso desde que sejam cumpridas algumas regras simples para correta seleção e tratamento dos doentes. O objetivo deste estudo é apresentar os resultados obtidos com a aplicação prospetiva desses pressupostos ao longo dos últimos anos na nossa instituição. Material e Métodos: Trata-se de um estudo clínico prospetivo que inclui todos os doentes com infeção protésica tratados desde Janeiro/2012 e com um seguimento mínimo de 12 meses após o fim do tratamento. Apenas foram candidatos ao desbridamento com preservação do implante doentes com prótese estável, sem sinais de descolamento, boa condição de partes moles e curta duração dos sintomas. O desbridamento cirúrgico foi realizado pelo mesmo cirurgião e incluiu sempre troca de partes móveis. Sempre que possível a antibioterapia incluiu fármacos com eficácia para bactérias no biofilme. Resultados: Foram estudados 24 doentes (15 joelhos e 9 ancas) com uma idade média de 65 anos. Um doente foi excluído da analise dos resultados por morte não relacionada. Registaram-se três casos de falência do tratamento o que resulta numa taxa de sucesso de 87% (20/23) com um seguimento médio de 30 meses após o término da antibioterapia. Conclusão: A aplicação de um protocolo pré-estabelecido de tratamento permite a obtenção de bons resultados no tratamento de infeções protésicas mesmo quando se opte pela preservação do implante