GQS - Resumos de Posters
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- O STRESS OCUPACIONAL EM ENFERMEIROS INTENSIVISTASPublication . Ferreira, A.
- ACIDENTES DE SERVIÇO EM PROFISSIONAIS DE SAÚDEPublication . Ferreira, M.; Ferreira, C.
- COMUNICAÇÃO MÉDICO-DOENTE; A RELAÇÃO TERAPÊUTICAPublication . Seabra, J.COMUNICAÇÃO MÉDICO-DOENTE; A RELAÇÃO TERAPÊUTICA Joana Seabra1 1Curso de Mestrado Integrado em Medicina, ICBAS/UP. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto (ICBAS/UP), Porto. Introdução A comunicação médico-doente não é um tema recente, tendo já sido estudado por vários autores. Contudo, com o evoluir das novas tecnologias, a relação e a comunicação médico-doente parece terem caído, com o passar do tempo, no esquecimento dos médicos e estudantes de medicina. À medida que o tempo passa, estamos a voltar a adoptar um modelo biomédico, centrado na doença, ignorando o tão desejado modelo biopsicossocial, centrado no doente, e remetendo a relação entre médico e doente para segundo, ou último, plano. Torna-se fundamental dar a entender aos médicos e futuros médicos, influenciados por novas técnicas e falta de tempo, que a relação e comunicação médico-doente é uma ferramenta essencial a uma prática médica eficaz, influenciando vários indicadores de saúde tais como satisfação, memória da informação e adesão terapêutica. A não-adesão terapêutica assume, hoje, uma dimensão significativa entre os doentes. Objectivos Este estudo tem como objectivo a revisão bibliográfica da comunicação médico-doente na relação terapêutica, e também como esta influencia a adesão ao tratamento médico. Material e Métodos Pesquisa na Pubmed de artigos com os conjuntos de palavras: compliance/adherence e treatment e doctor/physician e patient communication, desde 1975 até 2010, bem como doctor/physician e patient communication desde 1975 até 2010, e suas referências relevantes, livros pertinentes na área e suas referências relevantes. Resultados Foram encontrados vários estudos na literatura nos quais a comunicação médico-doente está positivamente correlacionada com vários indicadores de saúde, incluindo a adesão ao tratamento. A formação dos médicos em competências de comunicação também contribui positivamente para a adesão ao tratamento médico por parte dos doentes. Uma boa comunicação entre médico e doente é uma ferramenta imprescindível para uma prática médica eficaz. Conclusões Sendo a comunicação médico-doente um tema complexo e difícil de definir, encontra-se disperso pela literatura e pouco integrado com os outros aspectos que lhe estão relacionados, como a adesão terapêutica, fazendo com que, juntamente com o aparecimento das novas tecnologias e falta de tempo, não se lhe dê a devida importância. É um tema que volta a surgir na literatura paralelamente com a importância verificada desta temática na Medicina, à medida que vão sendo feitos esforços para perceber qual a relação desta com os aspectos mais tangíveis e mensuráveis da medicina, como seja a adesão ao tratamento médico. É, portanto, pertinente, fazer a integração da comunicação médico-doente num resultado de saúde imprescindível, como a adesão terapêutica. Apresentador: Joana Rocha Melo Seabra, Aluna do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina, ICBAS/UP. joanarmseabra@hotmail.com
- AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRADA NO LABORATÓRIO - ANÁLISE DOS ÚLTIMOS QUATRO ANOSPublication . Aires, E.; Fernandes, A.; Rodrigues, P.; Santos, C.; Calado, E.; Aragão, I.; Marques, L.; Palma, L.; Lopes, L.; Polónia, J.; Oliveira, J.; Vasconcelos, C.AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRADA NO LABORATÓRIO - ANÁLISE DOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS Ernestina Aires1, Alexandra Fernandes1, Paula Rodrigues1, Cláudia Santos1,2, Elsa Calado1,2, Irene Aragão1, 3, Laura Marques1, 4, Lígia Palma1, 5, Luísa Lopes1, 5, José Polónia1, 6, Júlio Oliveira1, 7, Carlos Vasconcelos1, 8 1Comissão de Controlo da Infecção (CCI), HSA/CHP; 2Serviço de Microbiologia, HSA/CHP; 3Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes (UCIP), HSA/CHP;4Serviço de Pediatria Médica, HMP/CHP; 5Serviço de Neonatologia, MJD/CHP; 6 Serviço de Cirurgia/Unidade 2, HSA/CHP; 7 Serviço de Medicina A, HSA/CHP; 8Serviço de Imunologia Clinica, HSA/CHP Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto (HSA/CHP), Porto. Hospital Maria Pia, Centro Hospitalar do Porto (HMP/CHP), Porto. Maternidade Júlio Dinis, Centro Hospitalar do Porto (MJD/CHP), Porto. Introdução A vigilância epidemiológica é a monitorização de todos os aspectos da ocorrência e da propagação da doença que são pertinentes para o seu controlo efectivo. Implica colheita contínua, análise e interpretação dos dados, bem como a divulgação dos mesmos. Os objectivos da VE passam pelo reconhecimento atempado de surtos infecciosos, identificação de doentes infectados/colonizados, implementação de medidas de controlo de infecção adequadas a cada situação, avaliação da eficiência das medidas preventivas e produção de relatórios de acção pela comissão de controlo de infecção. Objectivos O objectivo deste estudo é analisar a incidência de infecção no Hospital Geral de Santo António (HSA), baseado num programa de VE com a finalidade de conhecer a incidência da infecção e promover a utilização dos dados locais na implementação de medidas de controlo de infecção. Material e Métodos Análise dos dados fornecidos pelo laboratório de microbiologia, através da aplicação informática “Vigi@ct”, que disponibiliza à Comissão de Controlo de Infecção os resultados microbiológicos dos produtos biológicos colhidos aos doentes internados no HSA, no período de 2007 a 2010. Resultados As infecções hospitalares têm decrescido. Verifica-se uma diminuição de 5,9 em 2007 para 4,9 infecções por 1000 dias de internamento em 2010. As Infecções do Trato Urinário são as mais frequentes, seguindo-se as Respiratórias. As Infecções da Corrente Sanguínea ocupam o terceiro lugar da tabela e a Infecção do Local Cirúrgico a quarta posição. Os serviços clínicos são envolvidos para discussão dos casos e decisão das medidas de controlo aplicáveis. É uma articulação dinâmica entre os profissionais dos serviços e a CCI, que permite obter resultados positivos no combate à Infecção Nosocomial, e consequente diminuição da incidência das Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde. Discussão e Conclusões Os factores que influenciam o desenvolvimento de infecção nosocomial são geralmente a patogenicidade do microrganismo, os factores ambientais, a susceptibilidade do doente e a resistência bacteriana. Globalmente verifica-se que os internamentos têm aumentado, mantendo-se a demora média em cerca de 6 dias. O número de infecções tem reduzido progressivamente. Os microrganismos mais frequentemente identificados foram a Escherichia coli (988 isolados) e a Pseudomonas aeruginosa (778 isolados), seguidas do MRSA com 555 casos isolados. A avaliação dos sistemas de vigilância epidemiológica visa promover a melhor utilização dos recursos do sistema de saúde. Proporciona dados úteis relativamente às tendências das infecções e à eficácia das medidas de controlo de infecção recomendadas pela CCI e implementadas pelos profissionais de saúde. Apresentador: Ernestina Aires, Enfermeira, Comissão de Controlo da Infecção, HSA/CHP; Aluna de Mestrado em Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde ECS/UCP.