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- AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRADA NO LABORATÓRIO - ANÁLISE DOS ÚLTIMOS QUATRO ANOSPublication . Aires, E.; Fernandes, A.; Rodrigues, P.; Santos, C.; Calado, E.; Aragão, I.; Marques, L.; Palma, L.; Lopes, L.; Polónia, J.; Oliveira, J.; Vasconcelos, C.AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRADA NO LABORATÓRIO - ANÁLISE DOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS Ernestina Aires1, Alexandra Fernandes1, Paula Rodrigues1, Cláudia Santos1,2, Elsa Calado1,2, Irene Aragão1, 3, Laura Marques1, 4, Lígia Palma1, 5, Luísa Lopes1, 5, José Polónia1, 6, Júlio Oliveira1, 7, Carlos Vasconcelos1, 8 1Comissão de Controlo da Infecção (CCI), HSA/CHP; 2Serviço de Microbiologia, HSA/CHP; 3Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes (UCIP), HSA/CHP;4Serviço de Pediatria Médica, HMP/CHP; 5Serviço de Neonatologia, MJD/CHP; 6 Serviço de Cirurgia/Unidade 2, HSA/CHP; 7 Serviço de Medicina A, HSA/CHP; 8Serviço de Imunologia Clinica, HSA/CHP Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto (HSA/CHP), Porto. Hospital Maria Pia, Centro Hospitalar do Porto (HMP/CHP), Porto. Maternidade Júlio Dinis, Centro Hospitalar do Porto (MJD/CHP), Porto. Introdução A vigilância epidemiológica é a monitorização de todos os aspectos da ocorrência e da propagação da doença que são pertinentes para o seu controlo efectivo. Implica colheita contínua, análise e interpretação dos dados, bem como a divulgação dos mesmos. Os objectivos da VE passam pelo reconhecimento atempado de surtos infecciosos, identificação de doentes infectados/colonizados, implementação de medidas de controlo de infecção adequadas a cada situação, avaliação da eficiência das medidas preventivas e produção de relatórios de acção pela comissão de controlo de infecção. Objectivos O objectivo deste estudo é analisar a incidência de infecção no Hospital Geral de Santo António (HSA), baseado num programa de VE com a finalidade de conhecer a incidência da infecção e promover a utilização dos dados locais na implementação de medidas de controlo de infecção. Material e Métodos Análise dos dados fornecidos pelo laboratório de microbiologia, através da aplicação informática “Vigi@ct”, que disponibiliza à Comissão de Controlo de Infecção os resultados microbiológicos dos produtos biológicos colhidos aos doentes internados no HSA, no período de 2007 a 2010. Resultados As infecções hospitalares têm decrescido. Verifica-se uma diminuição de 5,9 em 2007 para 4,9 infecções por 1000 dias de internamento em 2010. As Infecções do Trato Urinário são as mais frequentes, seguindo-se as Respiratórias. As Infecções da Corrente Sanguínea ocupam o terceiro lugar da tabela e a Infecção do Local Cirúrgico a quarta posição. Os serviços clínicos são envolvidos para discussão dos casos e decisão das medidas de controlo aplicáveis. É uma articulação dinâmica entre os profissionais dos serviços e a CCI, que permite obter resultados positivos no combate à Infecção Nosocomial, e consequente diminuição da incidência das Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde. Discussão e Conclusões Os factores que influenciam o desenvolvimento de infecção nosocomial são geralmente a patogenicidade do microrganismo, os factores ambientais, a susceptibilidade do doente e a resistência bacteriana. Globalmente verifica-se que os internamentos têm aumentado, mantendo-se a demora média em cerca de 6 dias. O número de infecções tem reduzido progressivamente. Os microrganismos mais frequentemente identificados foram a Escherichia coli (988 isolados) e a Pseudomonas aeruginosa (778 isolados), seguidas do MRSA com 555 casos isolados. A avaliação dos sistemas de vigilância epidemiológica visa promover a melhor utilização dos recursos do sistema de saúde. Proporciona dados úteis relativamente às tendências das infecções e à eficácia das medidas de controlo de infecção recomendadas pela CCI e implementadas pelos profissionais de saúde. Apresentador: Ernestina Aires, Enfermeira, Comissão de Controlo da Infecção, HSA/CHP; Aluna de Mestrado em Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde ECS/UCP.
- Increased red cell distribution width in Fanconi anemia: a novel marker of stress erythropoiesisPublication . Sousa, R.; Gonçalves, C.; Guerra, I.; Costa, E.; Fernandes, A.; Bom-Sucesso, M.; Azevedo, J.; Rodriguez, A.; Rius, R.; Seabra, C.; Ferreira, F.; Ribeiro, L.; Ferrão, A.; Castedo, S.; Cleto, E.; Coutinho, J.; Carvalho, F.; Barbot, J.; Porto, B.BACKGROUND: Red cell distribution width (RDW), a classical parameter used in the differential diagnosis of anemia, has recently been recognized as a marker of chronic inflammation and high levels of oxidative stress (OS). Fanconi anemia (FA) is a genetic disorder associated to redox imbalance and dysfunctional response to OS. Clinically, it is characterized by progressive bone marrow failure, which remains the primary cause of morbidity and mortality. Macrocytosis and increased fetal hemoglobin, two indicators of bone marrow stress erythropoiesis, are generally the first hematological manifestations to appear in FA. However, the significance of RDW and its possible relation to stress erythropoiesis have never been explored in FA. In the present study we analyzed routine complete blood counts from 34 FA patients and evaluated RDW, correlating with the hematological parameters most consistently associated with the FA phenotype. RESULTS: We showed, for the first time, that RDW is significantly increased in FA. We also showed that increased RDW is correlated with thrombocytopenia, neutropenia and, most importantly, highly correlated with anemia. Analyzing sequential hemograms from 3 FA patients with different clinical outcomes, during 10 years follow-up, we confirmed a consistent association between increased RDW and decreased hemoglobin, which supports the postulated importance of RDW in the evaluation of hematological disease progression. CONCLUSIONS: This study shows, for the first time, that RDW is significantly increased in FA, and this increment is correlated with neutropenia, thrombocytopenia, and highly correlated with anemia. According to the present results, it is suggested that increased RDW can be a novel marker of stress erythropoiesis in FA.
- Pneumonia Necrotizante A Propósito de Um Caso ClínicoPublication . Prazeres, T.; Dias, A.; Moura, R.; Fernandes, A.; Aguiar, I.; Lobo, A.ABSTRACT Introduction. Necrotizing Pneumonia (NP) is a serious complication of Community Acquired Pneumonia, whose incidence has been increasing in recent years. The authors present a case report of a child with NP and make a comprehensive review of the subject. Case report. A 22 months old girl, without history of relevant diseases, presented in Hospital because of high fever lasting six days. She appeared ill and septic, with severe respiratory distress, pallor, increased capillary refi lling time and defense to abdominal palpation. Serum analysis showed anaemia, neutrofi lia and elevated Reactive-C-Protein (393 mg/L). The thoraco-abdominal CT scan showed evidence of a large parenquimal consolidation involving the upper and lower lobes of the right lung. Due to unfavourable evolution after four days of antibiotics, she underwent thoracic CT scan that showed necrotizing phenomena of the right upper lobe associated with liquid collections, and therefore, intravenous clindamycin was associated to the treatment. She completed four weeks of antibiotherapy with a favourable outcome. Comments. Typically, children with NP appear ill and present with high fever, respiratory distress and hypoxemia; the diagnosis must be considered in all children with pneumonia presenting an unfavourable evolution. The CT scan is the gold-standard exam for the diagnosis. Antibiotic regimen should be long (normally four weeks), being vancomycin and clindamycin the preferred antibiotics. Conservative treatment appears to have good results and surgery is reserved for selected cases. Although it may be a severe disease in the acute stage, pediatric NP has a good outcome with clinical resolution in two months’ and minimal sequelae.
- Transmissão Mãe-Filho da Infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana do tipo1Publication . Fernandes, A.; Amaral, B.; Carinhas, M.; Vasconcelos, O.; Horta, A.; Alexandrino, A.; Marques, L.Introdução: A Infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana do tipo 1 (VIH1) na criança ocorre quase exclusivamente por transmissão mãe-filho (TMF). Sem profilaxia ocorrem taxas de transmissão de 15-25%, diminuindo para <2% quando são adotadas medidas adequadas. Objetivo: Avaliar a TMF da Infeção VIH numa maternidade. Material e Métodos: Estudo retrospetivo, com consulta do processo clínico, de crianças de mães com Infeção VIH1, nascidas na Maternidade Júlio Dinis de Janeiro de 2006 a Dezembro de 2011. Definida não Infeção se 2 testes virológicos negativos (um após os 4 meses) e ausência de clínica. Analise estatística – programa Epi-InfoR v.3.5.1 (Teste Fisher, p <0,05). Resultados: Nasceram 77 crianças com risco de transmissão VIH1, 45 do sexo masculino (58.4%) e 15 (19.5%) prematuros. Diagnostico de Infeção materna ocorreu na gestação em 24 (31.6%) e no parto numa (1.3%). Sete (9.2%) Não efetuaram terapêutica anti retrovirica (TARV) na gravidez e 9 (12.3%) apresentavam carga vírica >1.000 copias no parto. Nasceram por parto eutocico 4 (5.2%) e 10 (13%) tiveram rotura membranas (RM) ≥4h. Nenhum efetuou leite materno e todos fizeram profilaxia no periodo neonatal; 17 (22.1%) efetuaram profilaxia com 3 fármacos, associado a ausência de TARV na gravidez e parto, carga vírica materna >1.000 copias, RM≥4h, RM espontânea e prematuridade. Um recém-nascido (1.3%) faleceu. Nenhuma criança foi infetada. Cerca de um terço (35.5%) apresentou alterações hematológicas e 23 (30.3%) na função hepática, ambas reversíveis. Conclusão: Na população estudada não ocorreu TMF da Infeção VIH1, apesar de apresentar fatores que aumentam o risco de transmissão numa elevada percentagem de casos.
- Triagem de Manchester na idade pediátrica - estudo inter-hospitalarPublication . Andrade, T.; Carvalho, F.; Fernandes, A.; Casanova, C.Introdução: A Triagem de Manchester (TM) foi criada no sentido de estabelecer um consenso quanto à triagem de doentes nos Serviços de Urgência. Objectivo: caracterizar a observação das crianças até aos 12 anos de idade no Serviço de Urgência de um grupo de Unidades Hospitalares nas quais foi introduzido este Sistema de Triagem e inquirir acerca da sua aplicabilidade neste grupo etário. Material e Métodos: Foram incluídas no estudo todas as crianças entre os 0 e 12 anos admitidas no SU e triadas pela TM no período de 1 a 31 de Janeiro 2007. Foram revistas as respectivas fichas de urgência ou registos informáticos e analisadas as seguintes variáveis: idade, sexo, prioridade, tempo de espera, observação, realização de exames auxiliares de diagnóstico e destino. Resultados: Do total da amostra foram seleccionadas 4712 crianças, 52,6% do sexo masculino e com uma idade mediana de 36 meses. Foram tríadas com as seguintes prioridades: Emergente (vermelho): 0,2%; Muito Urgente (laranja): 13,4%; Urgente (amarelo): 33,8%; Pouco Urgente (verde): 49,4% e Não Urgente (azul): 0,4%. A atribuição da prioridade não mostrou qualquer relação com a idade, nem mesmo no período neonatal. A mediana de tempo de espera de atendimento foi sempre superior ao previsto pelo Sistema de Triagem. Os principais motivos de admissão foram febre e tosse. A realização de exames auxiliares de diagnóstico, a necessidade de observação por outra especialidade e a hospitalização estiveram sobretudo associados à prioridade pouco urgente e urgente. Conclusões: A Triagem de Manchester, embora possível como Sistema de Triagem no Serviço de Urgência Pediátrico, mostrou neste estudo limitações que se encontram intimamente relacionadas com a patologia e a gravidade deste grupo etário. A adaptação deste Sistema de Triagem à idade Pediátrica é imperativa para a admissão em tempo útil das situações verdadeiramente graves. ABSTRACT Objective: The Manchester Triage System (MTS) was created to establish a consensus on the patients triage in the Emergency Department. The objective of this study was to characterize the evaluation of children below 12 years of age in the Emergency Department of a group of hospitals with this system and to analyze its validity in this age group. Methods: The study included all children between 0 and 12 years of age admitted in Emergency Department and stratified by urgency category, in the period from 1 to January 31, 2007. The medical records were reviewed and the following variables were analyzed: age, sex, urgency category, waiting time, clinical evaluation, diagnostic investigation and orientation. Results: A total of 4712 children were selected (52.6% male) with a median age of 36 month. The urgency category was as follows: Emerging (red): 0.2%; Very Urgent (orange): 13.4%; Urgent (yellow): 33.8%; Standard (green): 49.4% and Non Urgent (blue): 0.4%. The category of severity showed no relationship with age, even in the neonatal period. The median attending time was always higher than expected by the MTS. The main reasons for admission were fever and cough. The diagnostic investigation, the referral to another specialty and hospitalization were mainly associated with Not Urgent and Urgent priorities. Conclusions: In our experience MTS, although possible as a triage system in Pediatric Emergency Care, showed limitations that are possibly closely related to the type and severity of the diseases in this age group. The adaptation of this system of triage to the pediatric age is imperative for a more effective prioritization of patients.