Browsing by Author "Oliveira, V."
Now showing 1 - 10 of 11
Results Per Page
Sort Options
- Correlação funcional e ecográfica no tratamento cirúrgico da coifa dos rotadores com seguimento superior a 5 anosPublication . Oliveira, V.; Silva, L.; Barreira, P.; Costa, L.; Araújo, J.; Ramos, J.; Vasconcelos, J.; Lourença, J.bjectivo: a reparação cirúrgica da coifa dos rotadores visa eliminar a dor e restaurar a função, com sucesso entre 5-90%. A dimensão da ruptura condiciona o resultado. Este estudo visa a eficácia do tratamento cirúrgico com o mínimo de 5 anos de seguimento e correlaciona resultado funcional com achados ecográficos. Material e Métodos: entre 2002 e 2007 o mesmo cirurgião realizou 166 suturas da coifa dos rotadores em 156 doentes. As ecografias pré e pós-operatórias foram sempre realizadas pelo mesmo radiologista. Retrospectivamente avaliou-se tipo de ruptura, cirurgia, sutura e material, complicações, dor (VAS), retorno laboral/atividades e inquirido o grau de satisfação. Completaram follow-up (FU) com avaliação funcional (Constant-Murley Score e UCLA Shoulder Score) e ecográfica 77 doentes, correspondendo a 87 rupturas. Resultados: A idade média foi 55,6 anos (22-77) com FU de 7,4 anos (5-11). Verificaram-se 145 (87,3%) rupturas completas sendo 14 (9,7%) maciças e 61 (42,1%) grandes. Realizaram-se 122 (73,5%) suturas artroscópicas, sendo 44 (26,5%) por mini-open. A avaliação funcional foi 72 (31-100) Constant Score e 29 (19-35) UCLA Score. O VAS foi 2,89 (0-8) com 29 (43,3%) doentes assintomáticos. Ocorreram 4 complicações (2,4%). Ecograficamente, verificou-se 29/87 (33,3%) re-rupturas, 32,3% artroscópicas e 40,1% abertas, lembrando que a sutura aberta foi usada em rupturas maiores. Retomaram atividades 95,5% dos doentes. Registou-se 100% de satisfação relativamente ao pré-operatório. Conclusão: este estudo reforça o impacto do tratamento cirúrgico na dor e verifica eficácia consistente se houver seleção criteriosa. A re-ruptura avaliada ecograficamente nem sempre se correlaciona com função, intervindo outros factores.
- Deformidade em supinação na paralisia obstétrica do plexo braquial - Resultados do procedimento de ZancolliPublication . Oliveira, V.; Gomes, N.; Costa, L.; Pereira, A.; Trigueiros, M.; Silva, C.Objetivo: a deformidade em supinação por paralisia obstétrica do plexo braquial (POPB) é atualmente rara e resulta de um desequilíbrio muscular entre pronadores e supinadores. A deformidade é progressiva e disfuncional e, quando a redução passiva é possível, o redireccionamento lateral do tendão distal do bíceps está indicado. Na deformidade fixa do antebraço a membrana interóssea deve ser libertada. Este estudo avalia os resultados do procedimento de Zancolli em doentes com POPB.
- Does SARS‐Cov‐2 invade the brain? Translational lessons from animal modelsPublication . Natoli, S.; Oliveira, V.; Calabresi, P.; Maia, Luis; Pisani, A.The current coronavirus disease (COVID-19) outbreak, caused by the novel severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), has raised the possibility of potential neurotropic properties of this virus. Indeed, neurological sequelae of SARS-CoV-2 infection have already been reported and highlight the relevance of considering the neurological impact of coronavirus (CoV) from a translational perspective. Animal models of SARS and Middle East respiratory syndrome, caused by structurally similar CoVs during the 2002 and 2012 epidemics, have provided valuable data on nervous system involvement by CoVs and the potential for central nervous system spread of SARS-CoV-2. One key finding that may unify these pathogens is that all require angiotensin-converting enzyme 2 as a cell entry receptor. The CoV spike glycoprotein, by which SARS-CoV-2 binds to cell membranes, binds angiotensin-converting enzyme 2 with a higher affinity compared with SARS-CoV. The expression of this receptor in neurons and endothelial cells hints that SARS-CoV-2 may have higher neuroinvasive potential compared with previous CoVs. However, it remains to be determined how such invasiveness might contribute to respiratory failure or cause direct neurological damage. Both direct and indirect mechanisms may be of relevance. Clinical heterogeneity potentially driven by differential host immune-mediated responses will require extensive investigation. Development of disease models to anticipate emerging neurological complications and to explore mechanisms of direct or immune-mediated pathogenicity in the short and medium term is therefore of great importance. In this brief review, we describe the current knowledge from models of previous CoV infections and discuss their potential relevance to COVID-19.
- Espondilolise e espondilolistese ístmica de grau I no adolescente: Análise retrospectiva de 30 casosPublication . Oliveira, V.; Rodrigues-Pinto, R.; Costa, L.; Encarnação, A.; Campos, A.; Oliveira, A.Objectivo: a espondilolise e a espondilolistese ístmica grau I são causas de lombalgia nos adolescentes e associam-se a fractura de fadiga da pars interarticularis por movimentos repetidos de hiperextensão. Na literatura não existe consenso quanto aos benefícios do tratamento cirúrgico nestes doentes, muitas vezes atletas, e a controvérsia prolonga-se sobre qual a melhor técnica cirúrgica. Os autores descrevem a técnica cirúrgica que sistematicamente utilizam e analisam os resultados obtidos.
- Estudo comparativo da artrodese posterolateral e PLIF no tratamento da espondilolistesis degenerativa grau I ou II ? análise de 124 casosPublication . Oliveira, V.; Sousa, R.; Costa, L.; Fretias, D.; Costa, D.; Seabra-Lopes, J.Objetivo: Posterior Lumbar Interbody Fusion (PLIF) ou artrodese posterolateral (APL) são técnicas cirúrgicas válidas na espondilolistese degenerativa. Alterações biomecânicas no nível adjacente à artrodese aceleram alterações degenerativas. Na literatura discute-se o tratamento adequado. Este estudo comparativo avalia clínica, taxa de fusão, complicações, alterações degenerativas e instabilidade no nível adjacente. Material e Métodos: Retrospectivamente foram analisadas espondilolisteses degenerativas grau I e II de Meyerding tratadas com PLIF ou APL de Janeiro 2000 a Dezembro 2010 num total de 124 doentes, 45 PLIF e 79 APL. Recorreu-se à escala visual analógica (VAS), Oswestry Disability Index (ODI) e Short Form-36 (SF-36). No PLIF foi determinada artrodese por estabelecimento de pontes ósseas estáveis. A instabilidade na APL foi definida quando osteolise adjacente aos parafusos, deslizamento ou angulação no nível da fusão. Resultados: O follow-up foi 4.5±2.7 e 3.9±2.6 anos (1-11 anos) no PLIF e APL, respectivamente. Ocorreu fusão em 93.3% no PLIF e 74.7% na APL (p=0.008). O PLIF apresenta superioridade no VAS pós-operatório (p=0.01) e variação geral (p=0.002). O ODI pós-operatório no PLIF foi menor (p<0.001) e 2.2% permanecem com disfunção severa comparativamente com 19% na APL. O PLIF é superior em escalas do SF-36: Função Física (p=0.034), Limitação Emocional (p=0.037), Função Social (p=0.05) e Saúde Geral (p=0.02). A taxa de complicações foi 4.4% no PLIF e 12.6% na APL (p=0.2). Ambas as técnicas desenvolveram doença do disco adjacente. Conclusões: Em ambos os grupos verifica-se melhoria da qualidade de vida, no entanto, a médio prazo o PLIF mostra superioridade. Instabilidade pré-operatória pode ser indicativa da eleição de PLIF.
- Giant cell tumours of the small bones of the hands and feet: long-term results of 30 patients and a systematic literature reviewPublication . Oliveira, V.; van der Heijden, L.; van der Geest, I.; Campanacci, D.; Gibbons, C.; van de Sande, M.; Dijkstra, P.Giant cell tumours (GCTs) of the small bones of the hands and feet are rare. Small case series have been published but there is no consensus about ideal treatment. We performed a systematic review, initially screening 775 titles, and included 12 papers comprising 91 patients with GCT of the small bones of the hands and feet. The rate of recurrence across these publications was found to be 72% (18 of 25) in those treated with isolated curettage, 13% (2 of 15) in those treated with curettage plus adjuvants, 15% (6 of 41) in those treated by resection and 10% (1 of 10) in those treated by amputation. We then retrospectively analysed 30 patients treated for GCT of the small bones of the hands and feet between 1987 and 2010 in five specialised centres. The primary treatment was curettage in six, curettage with adjuvants (phenol or liquid nitrogen with or without polymethylmethacrylate (PMMA)) in 18 and resection in six. We evaluated the rate of complications and recurrence as well as the factors that influenced their functional outcome. At a mean follow-up of 7.9 years (2 to 26) the rate of recurrence was 50% (n = 3) in those patients treated with isolated curettage, 22% (n = 4) in those treated with curettage plus adjuvants and 17% (n = 1) in those treated with resection (p = 0.404). The only complication was pain in one patient, which resolved after surgical removal of remnants of PMMA. We could not identify any individual factors associated with a higher rate of complications or recurrence. The mean post-operative Musculoskeletal Tumor Society scores were slightly higher after intra-lesional treatment including isolated curettage and curettage plus adjuvants (29 (20 to 30)) compared with resection (25 (15 to 30)) (p = 0.091). Repeated curettage with adjuvants eventually resulted in the cure for all patients and is therefore a reasonable treatment for both primary and recurrent GCT of the small bones of the hands and feet.
- Há alguma diferença entre as próteses de disco cervicais?Publication . Oliveira, V.; Massada, M.; Costa, L.; Freitas, D.; Costa, P.; Lopes, S.Objetivo: A artroplastia cervical na patologia degenerativa surgiu como alternativa à artrodese anterior com o objetivo de eliminar a “doença do nível adjacente”. As próteses de disco apresentam diferentes materiais, design, técnica e mobilidade. Os autores avaliaram dor, disfunção e complicações para comparar a eficácia de diferentes próteses de disco.
- Osteointegração nos amputados: um passo em frente!Publication . Oliveira, V.; Cantista, P.; Brånmark, R.; Cardoso, P.ntrodução: Em Portugal, até agora, as próteses de reabilitação usadas para doentes amputados a nível transfemoral e transtibial condicionam trocas frequentes por motivos de alargamento, instabilidade, desconforto, problemas de pele e dor no coto que originam limitação funcional e perda de qualidade de vida. Em 1990, na Suécia, adoptou-se a técnica de osteointegração no membro inferior e superior com o desenvolvimento inovador da fixação óssea da prótese, eliminando o contacto com a pele e permitindo ganhar função e independência destes doentes. O desenvolvimento do protocolo OPRA permitiu definir critérios de indicação e seleção dos doentes e programar um processo de reabilitação individualizado. A técnica engloba 2 tempos cirúrgicos nos ossos longos. Os autores reportam o primeiro caso clínico de osteointegração realizado em Portugal. Caso Clínico: Um amputado transtibial com necessidade de trocas frequentes da prótese de reabilitação tipo socket, foi selecionado para osteointegração. Na fase S1 foi introduzido o implante intramedular. Após 6 meses, na fase S2 foi colocada a conexão de titânio por protusão à pele, e estabilização dos tecidos moles. O programa de reabilitação foi gradual e individualizado. Recorreu-se à escala visual analógica da dor para progressão da recuperação funcional. O doente está satisfeito e com capacidade de realizar eficazmente atividades até aqui inatingíveis. Discussão: A osteointegração implica uma equipa multidisciplinar e visa promover qualidade de vida e recuperar eficazmente doentes amputados para a sociedade ativa. Neste primeiro doente verificou-se ganho de função e independência com claro impacto psicosocioeconómico. Factores como a estrutura, dinâmica e bioquímica do tecido ósseo assim como a estabilização dos tecidos moles são fundamentais. As complicações possíveis incluem infeção, necrose cutânea, descelagem e fractura. As vantagens biomecânicas são maior segurança, suporte dos tecidos moles, estabilidade protésica e, no caso das amputações transfemorais, maior flexão do joelho. Conclusão: A osteointegração representa um passo em frente na reabilitação dos amputados e os autores acreditam que contribuirá no futuro para dotar as próteses de função sensitivomotora artificial, com o desenvolvimento das neurociências, robótica e engenharias electrotécnica e biomédica. A osteointegração permitiu projetar uma vida diferente e mais ativa para este doente, conjugando os impactos biomecânico, fisiológico, psicológico, social e económico.
- Posterior nutcracker syndrome with left renal vein duplication: a rare cause of haematuria in a 12-year-old boyPublication . Preza-Fernandes, J.; Amorim, R.; Gomes, M.; Oliveira, V.; Reis, A.; Ribeiro-Castro, J.Abstract The nutcracker syndrome (NCS) is a rare cause of haematuria. It embraces an extended nonpathognomonic spectrum of symptoms that imply a difficult diagnosis. Ultimately it may be associated with substantial morbidity and even life-threatening events. We report a rare cause if a 12-year-old boy who presented with a history of frequent intermittent episodes of painless constant haematuria. The cystoscopy showed a bloody urine ejaculate from the left ureter meatus. The Doppler ultrasonography showed turbulent pattern of venous blood flow of the posterior renal vein branch behind the aorta. The abdominopelvic computer tomography (apCT) revealed left renal vein (LRV) duplication with a dilated retroaortic branch, entrapped between the aorta and the vertebral column, promoting the renal nutcracker syndrome. The patient was initially hospitalized and managed with oral iron supplements and continuous saline bladder irrigation, not requiring additional treatment. The child is currently asymptomatic, with haemoglobin value returning to normal and therefore proposed to conservative management with close followup. The authors present a case report of episodic haematuria caused by a rare entity-posterior nutcracker syndrome with renal vein duplication.
- Procedimento de Tikhoff-Linberg - Relato de CasosPublication . Serrano, P.; Leite, F.; Silva, M.; Oliveira, V.; Cardoso, P.A maioria dos sarcomas da extremidade superior podem ser tratados hoje com procedimentos que preservam o membro, recorrendo a diferentes técnicas. Para tumores do ombro ou cintura escapular, por vezes a amputação interescapulotorácica é o único tratamento cirúrgico radical possível. Em casos selecionados, em que o tumor não envolve o feixe neurovascular, uma alternativa para preservar o membro é o procedimento de Tikhoff-Linberg. Apesar de uma taxa de complicações global elevada, este procedimento provou ser uma arma cirúrgica valiosa no tratamento de tumores extensos da região do ombro, com a vantagem de um resultado funcional superior à amputação. Este trabalho reflete a nossa experiência com uma técnica cirúrgica exigente e que proporcionou a dois doentes um resultado funcional bastante satisfatório, após serem confrontados com a hipótese de amputação, não comprometendo, no entanto, a sua sobrevida ou progressão da doença