SORL - Artigos publicados em revistas não indexadas na Medline
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- Acufeno púlsátil - Caso clínico de fístula arteriovenosa dural e revisão da literaturaPublication . Monteiro, D.; Lino, J.; Carvalho, I.; Ferreira, M.; Xavier, J.O acufeno é definido como uma percepção consciente de um som na ausência de fonte externa. Embora não seja considerado uma doença, muitos doentes sofrem deste sintoma. Tem múltiplas etiologias sendo que, apenas algumas são conhecidas. As malformações vasculares constituem a principal causa de acufenos pulsáteis. Descrevem-se dois casos clínicos de doentes com acufeno pulsátil. Ambos realizaram angio-ressonância que evidenciou fístula arteriovenosa dural (DAVF) do seio lateral direito, uma do tipo I e outra do tipo IIa de Cognard. Foram submetidas a angiografia crânioencefálica com embolização, recorrendo a partículas de polivinil álcool (PVA) e a Onyx®, com encerramento da fístula e resolução das queixas. O tratamento das fístulas arteriovenosas durais deve ser ponderado de acordo como tipo de fístula, segundo as escalas de Cognard ou de Borden e, com a existência ou não de sintomatologia.
- Avaliação auditiva de comunidades escolares portuguesas: Audiologia Escolar versus Rastreio AuditivoPublication . Lopes, P.; Tomé, D.; Sousa, A.; Magalhães, A.Objectivo: Estudo da incidência da perda auditiva e de problemas otológicos em comunidades escolares do Norte do país de um total de 2550 participantes, entre os 3 e os 17 anos de idade. Desenho do Estudo: Levantamento estatístico nas próprias instituições de ensino sendo realizado um protocolo de avaliação auditiva de rastreio. Material e Métodos: A todos os participantes foi realizado o mesmo protocolo de avaliação que consistiu numa anamnese audiológica, otoscopia e exame audiométrico de rastreio, sendo considerado como critério de inclusão a autorização prévia por parte do encarregado de educação. Resultados: Foram identificados diversos problemas otológicos e a audiometria tonal de rastreio contabilizou limiares auditivos indicativos de hipoacusia, uni e bilateralmente, em cerca de 5,7% dos casos. Conclusões: O rastreio auditivo deve ser realizado o mais precocemente possível e fazer parte integral dos cuidados de saúde primários, de modo a orientar a criança para uma educação e acompanhamento apropriados.
- Avaliação da prevalência e caracterização da rinossinusite nos cuidados de saúde primários em PortugalPublication . Barros, E.; Silva, A.; Sousa-Vieira, A.; André, C.; Silva, D.; Prata, J.; Ferreira, J.; Santos, M.; Gonçalves, P.; Leiria, E.; Gonçalves, N.; Andrade, S.Objectivos: Determinar a prevalência da rinossinusite (RS) diagnosticada nos Centros de Saúde (CS) portugueses, aferindo formas de apresentação e tratamento desta patologia. Desenho do Estudo: Estudo epidemiológico, transversal. Material e Métodos: Entre Maio/2008 e Junho/2009 avaliou-se uma coorte de utentes que se dirigiram à consulta de clínica geral, nos CS seleccionados. Resultados: Incluíram-se 1.201 utentes, 71% do sexo feminino com idade média de 41,7±13,2 anos. A prevalência global de RS foi de 19,2%, [n=231; 17,1%, 21,5%; IC 95%]. A prevalência de RS aguda foi de 7,4% [n=89; 6,0%, 9,0%; IC 95%] e a de RS crónica de 13,0% [n=156; 11,2%, 15,0%; IC 95%]. Conclusões: A prevalência pontual de RS calculada foi elevada, principalmente a de RS crónica. Metade dos doentes (50%) já tinha efectuado pelo menos um exame complementar de diagnóstico. Verifica-se algum desfasamento entre as orientações para diagnóstico e tratamento da RS e a prática actual nos CS.
- Carcinoma adenóide cístico laríngeo: A propósito de um caso clínicoPublication . Monteiro, D.; Ribeiro, R.; Farrajota, P.; Ferreira, M.; Almeida-Sousa, C.O carcinoma adenóide cístico (CAC) é a neoplasia maligna mais frequente das glândulas salivares minor mas, dada a escassez destas glândulas ao nível da laringe, nesta localização, corresponde a menos de 0,2% das neoplasias. Na laringe, localiza-se mais frequentemente na região subglótica, sendo os primeiros sintomas muitas vezes tardios. Estes incluem estridor, dispneia, tosse e obstrução da via aérea. Neste caso clínico, apresenta-se uma doente de 50 anos, com um CAC da região subglótica, cujo primeiro sintoma foi dispneia progressiva. Por má resposta terapêutica foi realizada uma broncofibroscopia onde foi detectada uma neoformação subglótica. Biópsia posterior diagnosticou um CAC do tipo cribriforme. Foi submetida a laringectomia total, seguida de Radioterapia (RT). O seguimento ao longo de 15 meses após cirurgia revela que a doente se encontra sem evidência de recidiva local ou metástases à distância. O seguimento prolongado destes doentes é obrigatório, dada a possível metastização tardia.
- Complicações da cirurgia endoscópica nasossinusal – Revisão de 667 doentes do Centro Hospitalar do PortoPublication . Ribeiro, R.; Reis, C.; Sousa-Castro, S.; Ferreira, J.; Almeida-Sousa, C.Objectivos: Determinar a taxa de complicações da cirurgia endoscópica nasossinusal (CENS) num centro hospitalar com 20 anos de experiência nesta área. Desenho do estudo: Estudo retrospectivo de 667 pacientes submetidos a CENS. Material e Métodos: Foram analisados os dados relativos aos pacientes submetidos a CENS desde Janeiro de 2006 a Dezembro de 2009, e avaliadas as complicações da técnica cirúrgica no per e pós--operatório, com um período mínimo de follow-up de 3 meses. Resultados: Num total de 677 cirurgias, verificou-se uma taxa de 7,39% de complicações (5,91% minor e 1,48% major). As complicações da CENS variaram de acordo com a extensão do procedimento cirúrgico, sendo mais frequentes nos casos de cirurgia de revisão, estando também relacionadas com a presença e grau de polipose nasossinusal. Conclusões: Duas décadas após a afirmação da CENS, esta ainda está associada a complicações. É fundamental um conhecimento anatómico profundo e um planeamento cirúrgico detalhado, baseado na análise imagiológica rigorosa, para que estas sejam reduzidas ao mínimo.
- A eficácia da intervenção em terapia da fala na paralisia da corda vocal: Avaliação objectivaPublication . Pestana, P.; Vaz-Freitas, S.; Almeida-Sousa, C.Objectivos: Analisar os resultados atingidos por um grupo de pacientes com paralisia da corda vocal, usando medidas de avaliação objectivas, antes e após intervenção de Terapia da Fala. Materiais e Métodos: Análise retrospectiva dos resultados obtidos por um grupo de 38 pacientes com paralisia da corda vocal submetidos à intervenção da área de Terapia da Fala, num Hospital Central. Resultados: O tipo de paralisias foi variável, sendo que a maioria dos sujeitos apresentava paralisia unilateral, em posição paramediana. As diferenças de resultados dos parâmetros jitter, shimmer e NNE revelaram-se significativas (p < 0,05). O número médio de consultas de Terapia da Fala necessárias foi de 13,29±7,95. Conclusões: A intervenção de Terapia da Fala em casos de paralisia da corda vocal iniciada precocemente é eficaz, evitando-se assim que os pacientes fossem submetidos a procedimentos cirúrgicos, já que apresentam melhoras significativas da qualidade da voz com a intervenção terapêutica.
- Hemangioendotelioma nasal: a propósito de um caso clínicoPublication . Sousa-Castro, S.; Gameiro-Santos, J.; Abrunhosa, J.; Almeida-Sousa, C.
- Metástase amigdalina de sarcoma pleomórfico do membro inferiorPublication . Reis, C.; Gameiro-Santos, J.; Abrunhosa, J.; Almeida-Sousa, C.Os tumores das amígdalas palatinas são raros (1.45 casos:100000 indivíduos/ ano) e maioritariamente primários, geralmente de origem epitelial ou linfoproliferativa. Contudo, estima-se que 0.8% sejam secundários. A maioria dos cerca de 100 casos descritos na literatura é referente a carcinomas pulmonares, da mama, de células renais e melanomas, não havendo referência a nenhum caso de metastização por sarcoma do membro inferior. Este artigo descreve o caso de uma paciente de 72 anos que apresentava hipertrofia, endurecimento e ulceração da amígdala palatina direita. A amigdalectomia direita levou ao diagnóstico de sarcoma pleomórfico. A neoplasia primária, na face interna da coxa esquerda, tinha sido diagnosticada dois anos antes. Uma pequena minoria dos tumores da amígdala palatina é metastática. A metastização da amígdala por um sarcoma do membro inferior não se encontrava descrita na literatura, mas como noutros tipos histológicos, surgiu numa fase tardia da doença e com prognóstico muito reservado.
- Métodos de avaliação da audição em pediatriaPublication . Matos, C.RESUMO A avaliação da audição em crianças e lactentes tem sido, nas últimas décadas, motivo de debate entre Audiologistas, Otorrinolaringologistas, Pediatras e outros profissionais envolvidos, pelo que se torna imprescindível o desenvolvimento de métodos e técnicas de avaliação audiológica, cada vez mais sofisticadas e preferencialmente não evasivas, para que se consiga a determinação de limiares audiométricos credíveis o mais precoce possível. O diagnóstico precoce da surdez possibilita uma intervenção precoce minimizando o impacto que esta pode causar quer na criança quer na família onde ela se insere. A autora faz uma revisão dos principais métodos utilizados actualmente em audiologia pediátrica, descrevendo a sua metodologia e indicações, bem como as limitações da sua utilização. ABSTRACT The evaluation of the hearing in infants and children has been, in the last decades, involved reason of debate between Audiologists, Otolaringologists and Pediatricians and other professionals, for whom if it becomes essential the development of methods and techniques of audiological evaluation, each time more sophisticated and preferential not evasions, so that if it obtains the determination of thresholds audiométrics precocious possible. The precocious diagnosis of the deafness makes possible a precocious intervention minimizing the impact that this can cause in the child and on his family. The author makes a revision of the main tests used nowadays in pediatric audiology, and their indications, methodology and limitations.
- Mucopiocelo supraglótico - causa de paragem cardio-respiratóriaPublication . Ribeiro, R.; Vilarinho, S.; Ferreira, J.; Almeida-Sousa, C.Os quistos da laringe representam um grupo de lesões benignas raras que podem causar obstrução respiratória importante e até mesmo a morte se não tratadas adequadamente. Apresentam dificuldade no seu diagnóstico, pois em regra são achados do exame objectivo, em pacientes com sintomas inespecíficos ou mesmo assintomáticos. Os autores apresentam o caso de um doente de 47 anos, previamente saudável, que num período aproximado de seis horas, evoluiu de queixas compatíveis com sensação de corpo estranho laríngeo para dificuldade respiratória extrema, que culminou com paragem cardio-respiratória por obstrução da via aérea. A mesma foi revertida através de entubação orotraqueal e administração de adrenalina EV. Após três dias de tratamento médico com corticoterapia sistémica e antibioterapia de largo espectro, o doente encontrava-se em ventilação espontânea sem necessidade de entubação orotraqueal. Nessa altura, verificou-se a presença de neoformação na face lingual da epiglote que foi removida sob microlaringoscopia em suspensão, sendo histologicamente compatível com lesão quística.
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