SE - Artigos publicados em revistas não indexadas na Medline
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- Abordagem da hipertrigliceridemia severa na gravidez: a propósito de um caso clínicoPublication . Giestas, A.; Palma, I.; Teixeira, S.; Carvalho, R.; Pichel, F.; Ramos, M. H.RESUMO Durante a gravidez o metabolismo lipídico é afectado pelas hormonas placentárias de modo a assegurar um adequado aporte nutricional para o feto, constatando-se um aumento fisiológico dos níveis de triglicerídeos (TG), em particular no terceiro trimestre. Se o aumento do valor dos triglicerídeos for superior ao esperado na gravidez a paciente deve ser cuidadosamente monitorizada. A principal complicação da hipertrigliceridemia severa é a pancreatite aguda que está associada a uma mortalidade materno-fetal elevada (20%). Os autores apresentam o caso de uma mulher de 31 anos, com gestação de 34 semanas e hipertrigliceridemia severa (TG=1127 mg/dl). Foi internada e submetida a dieta pobre em gorduras, suplementos de ácidos gordos ómega 3 e a apertada vigilância clínica e analítica. O parto decorreu às 37 semanas de gestação sem complicações. O recém-nascido, do sexo feminino, pesava 3220 g e o score Apgar era de 9 ao primeiro minuto. Após o parto os níveis de TG maternos mostraram uma redução marcada. Este caso ilustra a importância do diagnóstico precoce e da instituição de medidas estratégicas relativamente simples na prevenção de pancreatite aguda em grávidas com hipertrigliceridemia severa.
- Hiperaldosteronismo primário: novas perspectivasPublication . Carvalho, A.; Carvalho, R.RESUMO O hiperaldosteronismo primário (HAP) é a forma secundária de hipertensão arterial mais frequente. A prevalência real é desconhecida, mas em estudos recentes cerca de 10% dos hipertensos apresentam esta forma potencialmente curável de hipertensão arterial. Este artigo visa rever de uma forma breve os aspectos históricos, bioquímicos, patológicos e clínicos do HAP, assim como os dilemas que se colocam no seu rastreio e diagnóstico diferencial. Para tal foram avaliados os artigos indexados na MEDLINE e PubMed publicados entre Janeiro de 1970 a Julho de 2008 com os seguintes termos Primary Aldosteronism, Aldosteronism, Conn’s Syndrome, Screening, Diagnosis, Treatment, Plasma Aldosterone-to-Renin Ratio, Direct Renin Concentration ou Renin Activity. Apesar das inúmeras publicações sobre este assunto só muito recentemente foi tentado um consenso internacional sobre o seu rastreio, diagnóstico e diferenciação. No entanto, algumas das questões clínicas mais polémicas não foram completamente esclarecidas, nomeadamente aquelas que se levantam quando pretendemos definir qual o valor de corte para os testes de rastreio, a prova de confirmação mais indicada para cada doente e a forma mais simples e menos invasiva de distinguir os vários subtipos de HAP. De uma maneira geral um rastreio positivo obtido através da relação aldosterona-renina deve ser confirmado com uma prova de sobrecarga salina. Na continuação deve ser obtida uma imagem das supra-renais através duma tomografia axial computorizada (TAC) seguida, ou não, do cateterismo das veias supra-renais, conforme exista demonstração de unilateralidade e vontade expressa do doente em ser submetido a uma cirurgia. O tratamento de eleição para qualquer forma unilateral de HAP é a adrenalectomia laparoscópica, a qual permite cura clínica em mais de metade dos doentes. Todos os restantes devem ser tratados com doses eficazes e toleráveis de antagonistas da aldosterona (espironolactona ou eplenerona) de modo a obterem um melhor controlo tensional e redução do número de eventos cardiovasculares.