Browsing by Author "Pinto, F."
Now showing 1 - 7 of 7
Results Per Page
Sort Options
- Asymmetric Elevation of the EyesPublication . Nascimento, J.; Pinto, F.
- Doenças hereditárias do metabolismo estudadas na Unidade de Bioquímica GenéticaPublication . Caseiro, C.; Ribeiro, H.; Silva, E.; Ferreira, C.; Pinto, E.; Ribeiro, I.; Rocha, S.; Laranjeira, F.; Sousa, D.; Pacheco, S.; Pinto, F.; Quelhas, D.; Lacerda, L.
- ELI Porto Ocidental: o percurso de dois anosPublication . Nascimento, J.; Ferronha, A.; Pinto, F.Introdução e Objectivos O Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) criado no decreto-lei 281/2009, resulta da acção coordenada dos Ministérios da Saúde, Educação e da Solidariedade e Segurança Social e está hierarquizado em três níveis - nacional, regional e local. A nível local, as equipas locais de intervenção (ELI) elaboram e executam a acção do SNIPI garantindo a universalidade do acesso à intervenção precoce na infância (IPI). A ELI Porto Ocidental (ELI POC) foi constituída em Março de 2011, sendo em Julho de 2012 subdividida em ELI Porto Ocidental 1 e ELI Porto Ocidental 2. Ambas são coordenadas por médica pediatra, têm sede na Unidade de Saúde de Aníbal Cunha do ACES Porto Ocidental e asseguram a IPI às crianças/famílias das 12 freguesias do Porto Ocidental. Metodologia Estudo retrospectivo das crianças e famílias referenciadas e intervencionadas pela ELI Porto Ocidental durante o período de Março de 2011 a Março de 2013. Foram avaliados os parâmetros idade, sexo, entidade de referenciação (Hospital, Centro de Saúde, Educação e “Outra”), critérios de elegibilidade (1.1; 1.2; 2.1; 2.2; 1.1+2.2; 1.2+2.2 onde 1.1 – Atraso de Desenvolvimento sem etiologia conhecida; 1.2 – Condições específicas; 2.1 – Crianças expostas a factores de risco biológico; 2.2 – Crianças expostas a factores de risco ambiental), gestor de caso, tipo e contexto de intervenção. O tipo de intervenção foi subdividido em 3 grupos: Vigilância, Directo e Outra Situação (onde se incluíram os casos referenciados que se encontravam em fase de Acolhimento e/ou Avaliação). O coeficiente qui-quadrado foi usado na análise dos dados. Resultados Durante o período considerado, foram referenciadas 184 crianças à ELI POC, sendo que 46 (25%) destas conheceram arquivamento do processo de acompanhamento, mantendo-se 90 (48,9%) sob a responsabilidade da ELI POC 1 e 48 (26,1%) sob a responsabilidade da ELI POC 2. A maioria destas 138 crianças com acompanhamento actual, pertence à faixa etária acima dos 3 anos - 85 (61,6%) e 96 (69,9%) são do sexo masculino. A entidade que mais referenciou foi “Outra”, onde estão incluídas a APPACDM Porto e a UADIP, organismos que tiveram uma importância considerável relativamente à referenciação no início da constituição da ELI POC. Nos 46 processos arquivados, estas entidades foram responsáveis por 33 (71,7%) referenciações (p<0,01). Em Março de 2013, continua a verificar-se uma maior prevalência da entidade referenciadora “Outra”, no entanto com menos expressão: 36 (40%) e 23 (47,9%) nas ELI POC 1 e 2 respectivamente (p<0,01). Foram referenciadas 96 (52,2%) crianças com Atraso de Desenvolvimento sem etiologia conhecida, 83 (45,1%) por Condições específicas e 54 (29,3%) por exposição a factores de risco. Nas 138 crianças seguidas actualmente, predomina o tipo de intervenção directa, existindo 63 (70%) casos na ELI POC 1 e 36 (75%) na ELI POC 2. Nas crianças sob apoio directo, a intervenção no contexto natural (domicílio e/ou jardim de infância) prevalece com 92 (92,9%) casos. Conclusões Embora existam constrangimentos a resolver, como uma maior prevalência da idade de referenciação acima dos 36 meses e a persistência por vezes do modelo monodisciplinar, médico e remediativo, encarado pelos serviços de saúde e algumas famílias, a ELI POC realça o esforço efectuado, evidente nos resultados apresentados, no sentido do funcionamento transdisciplinar em que os objectivos do plano individual de intervenção precoce passaram a ser elaborados reflectindo as prioridades dos cuidadores e educadores, inseridos nas actividades e rotinas da casa ou jardim de infância e dirigidos ao envolvimento e autonomização da Família e da Criança
- As Equipas Locais de Intervenção PrecocePublication . Pinto, F.; Ferronha, A.Introdução: O Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), contempla a nível local as Equipas Locais de Intervenção – ELIs. Objectivos: Descrição do enquadramento legal, constituição, competências e funções das ELIs em geral e da ELI Porto Ocidental em específico. Metodologia: Descrição da ELI Porto Ocidental e análise descritiva das Crianças/Famílias que acompanha. Foram avaliados os parâmetros sexo, idade, motivos da Referenciação e Admissão, tipo e contexto de intervenção e Gestor de Caso. No tratamento dos dados o programa estatístico utilizado foi SPSS® versão 20. Resultados: Das 77 crianças em apoio na ELI Porto Ocidental, 52 (67,5%) são do sexo masculino; 15 (19,5%) têm menos de 36 meses de idade; 48 (62,4%) estão em circunstância de apoio directo, 15 (19,5%) em situação de vigilância e 14 (18,2%) em fase de admissão. Os motivos da Referenciação e Admissão, em 76 (98,7%) crianças são as Alterações nas Funções ou Estruturas do Corpo e numa (1,3%) a exposição cumulativa de mais de quatro Factores de Risco Ambiental Familiar e Contextual. Relativamente à distribuição das Crianças/Famílias em apoio directo e em vigilância (n=63) pelo respectivo Gestor de Caso, verifica-se que em 29 (46,0%) das situações é a Educadora, em 12 (19,0%) a Psicóloga, em dez (15,9%) a Assistente Social, em seis (9,5%) a Fisioterapeuta, em cinco (7,9%) a Terapeuta Ocupacional e numa (1,6%) a Pediatra. Conclusões: As ELIs, equipas multidisciplinares e de funcionamento transdisciplinar, desenvolvem e concretizam a intervenção local do SNIPI. A ELI Porto Ocidental apoia um número elevado de Crianças/ Famílias apesar da sua recente constituição. ABSTRACT Introduction: The National Early Childhood Intervention (SNIPI) includes Local Intervention Teams (ELIS). Aims: Description of the legal background, constitution, skills, and functions of ELIs in general, and particularly in ELI Porto Ocidental. Methodology: Description of ELI Porto Ocidental and descriptive analysis of children / families supported. The following parameters were reviewed: sex, age, Referral and Admission reasons, type and context of intervention, and Case Manager Statistical program SPSS® version 20 was used in the treatment of data. Results: Of the 77 children in support of ELI Porto Ocidental, 52 (67.5%) are male, 15 (19.5%) have less than 36 months of age, 48 (62.4%) are being directly supported, 15 (19.5%) are under surveillance and 14 (18.2%) are being admitted. The reasons of Referral and Admission in 76 (98.7%) children are the Alteration of Body Function or Structure and in one case (1.3%) exposition to more than 4 Environmental/Familiar Risk Factors. In regard to the distribution of children who are being directly supported or who are under surveillance (n=63), the Case Manager in 29 (46,0%) of the cases is the Kindergarten Teacher, in 12 (19,0%) the Psychologist, in 10 (15,9%) the Social Worker, in 6 (9,5%) the Physiotherapist, in 5 (7,9%) the Occupational Therapist, and in one case (1,6%) is the Pediatrician. Conclusions : The ELIs, multidisciplinary teams with transdisciplinary functioning, develop and apply the local intervention of SNIPI. The ELI Porto Ocidental, despite its recent formation, gives support to a great number of children and families.
- Hábitos de exposição ao ecrã de uma população pediátrica de uma área urbanaPublication . Figueiredo, M.; Sousa, C.; Teixeira, C.; Pinto, F.Introdução: A televisão e outros meios audiovisuais podem ser benéficos mas o seu uso excessivo pode relacionar-se com alterações físicas e comportamentais. O tempo que crianças e adolescentes “perdem” em frente ao ecrã deveria preocupar pais e pediatras. Objectivos: Avaliação dos hábitos de exposição ao ecrã de uma população saudável de crianças e adolescentes. Material e métodos: Aplicação de questionário sobre hábitos de exposição ao ecrã, a pais de crianças e a adolescentes seguidos na consulta de Pediatria de um centro de saúde urbano. Resultados: Foram realizados 106 inquéritos. Aproximadamente 22% das crianças tinham mais de 2 anos quando começaram a ver televisão, cerca de 7% tinha uma televisão tendo as restantes duas ou mais, mais de metade tinha televisão no quarto, 64% tinha televisão no local onde eram feitas as refeições (88% tinham-na ligada enquanto comiam), 28% assistia menos de uma hora diária de televisão durante a semana (ao fim-de-semana esta percentagem diminuía para 4,7%). O tempo total de exposição ao ecrã contabilizava 2 ou mais horas em 54%. O tipo de programas mais visto era desenhos animados e telenovelas. Aproximadamente 32% passava menos de uma hora diária em actividade desportiva e 50% despendia menos de uma hora diária a ler. Conclusões: Na população estudada, verificou-se excesso de tempo lúdico preenchido com meios audiovisuais em detrimento de outras actividades. O conhecimento dos hábitos de exposição ao ecrã permite um reajuste da informação a dar aos pais na consulta de vigilância infantil. ABSTRACT Introduction: The television and the other audiovisual means may be useful but when in excess may be related to a wide range of alterations and/or behavioural problems. The time spent by children and adolescents in front of the TV should be a main concern of the parents as well as of the paediatrician. Objectives: To evaluate the television exposure habits of an healthy population of children and adolescents followed in an urban centre. Material and methodology: A questionary about the television exposure habits was applied to children’s parents and adolescents that were being followed through the paediatric consultation of the service of the Centro de Saúde da Carvalhosa. Results: 106 questionnaires were analyzed. Approximately 22% were more than 2 years old when they started watching TV, about 7% had one TV and the others had two or more, more than a half had a television in their bedrooms, 64% had the TV in the kitchen (88% said that during the meals the TV was on), 28% watched less than an hour a day during the week (during the weekend the percentage fell to 4.7%). The total time of exposure was equal or superior to two hours in 54%. The most popular programme was cartoons and soap operas. Approximately 32% spent less than one hour doing sports and 50% spent less than one hour per day reading. Conclusion: We concluded that this population spends too much time with these audiovisual means putting aside other activities. The knowledge of these television exposure habits allows an adjustment of information and help counselling parents during the regular paediatric visits.
- Hábitos de sonoPublication . Maia, I.; Pinto, F.Introdução: Apesar do sono ser uma necessidade biológica com impacto no crescimento e desenvolvimento e um hábito saudável a adquirir no primeiro ano de vida, muitos são os pais que se queixam das dificuldades dos filhos no dormir. Objectivos: Conhecer os hábitos de sono dos lactentes entre os seis e os vinte e quatro meses de idade que frequentam a Consulta de Pediatria dum Centro de Saúde e avaliar a necessidade de intervenção preventiva quanto ao ensino de hábitos de sono correctos. Material e métodos: Análise dos resultados de um inquérito de hábitos de sono numa população de crianças observadas na consulta entre Janeiro e Março 2004. Foram avaliados os parâmetros sexo, idade, local e modo do adormecimento nocturno, frequência dos despertares, local e modo do readormecimento e prática de sesta. Resultados: Das 105 crianças estudadas, a distribuição do sexo foi equitativa e a média de idades de 15,3 meses. Relativamente ao local onde as crianças dormiam, somente 65% fazia-o na sua cama e 17% no seu próprio quarto. Quanto ao adormecimento, apenas 30% dispensava companhia e adormecia sozinha. A sesta era uma prática diária da maioria. Só 14% dos pais referiu ter recebido algum esclarecimento sobre hábitos de sono dos profissionais de saúde. Conclusões: Os problemas do sono causados pelos hábitos incorrectos são ainda muito frequentes na nossa população infantil e a maioria dos pais desconhece a importância do ensino das rotinas adequadas. O Pediatra, na vigilância infantil, deve ter um papel activo assumindo o tema como motivo de preocupação. ABSTRACT Introduction: Although sleep is a biological need with impact in growing and development and a healthy habit to acquire during the first year of life, many parents complain about their children’s sleeping disorders. Objectives: To analyse the sleep habits of infants between six and twentyfour months of age that attend the Paediatric Consultation in a Primary Care Centre; to evaluate the need of a preventive intervention, considering parents education about adequate sleep habits. Methods: Appliance of a questionnaire about sleep habits to parents of 105 children seen in our consultation between January and March 2004. The parameters analysed were: sex, age, place of sleep and bedtime routine, frequency of night wakings, place and manner of falling asleep after awakening during the night and nap routine. Results: Distribution by sex was equal in the 105 children studied and the average age was 15,3 months. Considering the place of sleep, 65% do it in their own bed and 17% in their own bedroom. Only 30% fall asleep alone. The nap was an usual practice. 14% of parents had spoken with health professionals about sleep habits. Conclusions: Sleep problems caused by wrong habits are very frequent in our paediatric population. The majority of parents ignore the importance of teaching adequate bedtime routines. The paediatrician should have an active role in counselling parents about this subject during the periodic routine health consultation.
- Prenatal Diagnosis of Infantile Neuroaxonal DystrophyPublication . Pinto, F.; Pina, C.; Rodrigues, M.; Carrilho, I.; Saraiva, J.; Mendes, M.; Santos, J.; Martins, M.Infantile Neuroaxonal Dystrophy (INAD1, MIM # 256600), is a rare autossomal recessive neurodegenerative disorder. The clinical picture is characterized by psychomotor regression and hypotonia, which progresses to spastic tetraplegia, visual impairment and dementia. Onset is within the first 2 years of life and death usually happens before the age of 10. In 2006, Morgan et al described that mutations in PLA2G6 gene localized in chromosome 22 (22q13), caused INAD1. Evidence showed that a large proportion of patients with infantile neuroaxonal dystrophy have a mutation in the PLA2G6 gene. A 36-years-old pregnant woman presented for obstetric follow up. It was the second pregnancy of this healthy, nonconsanguineous couple. Their 7 year-old daughter was affected with Infantile Neuroaxonal Dystrophy. Molecular testing was done in the child and, as a causal mutation was detected, it was possible to offer a specific prenatal diagnosis. The molecular study of PLA2G6 gene by amniocentesis showed the presence of a mutation in heterozygoty and the karyotype was normal for a female foetus. To our knowledge, this is the first molecular prenatal diagnosis of INAD1 in Portugal.