Browsing by Author "Xavier, J."
Now showing 1 - 10 of 10
Results Per Page
Sort Options
- Acufeno púlsátil - Caso clínico de fístula arteriovenosa dural e revisão da literaturaPublication . Monteiro, D.; Lino, J.; Carvalho, I.; Ferreira, M.; Xavier, J.O acufeno é definido como uma percepção consciente de um som na ausência de fonte externa. Embora não seja considerado uma doença, muitos doentes sofrem deste sintoma. Tem múltiplas etiologias sendo que, apenas algumas são conhecidas. As malformações vasculares constituem a principal causa de acufenos pulsáteis. Descrevem-se dois casos clínicos de doentes com acufeno pulsátil. Ambos realizaram angio-ressonância que evidenciou fístula arteriovenosa dural (DAVF) do seio lateral direito, uma do tipo I e outra do tipo IIa de Cognard. Foram submetidas a angiografia crânioencefálica com embolização, recorrendo a partículas de polivinil álcool (PVA) e a Onyx®, com encerramento da fístula e resolução das queixas. O tratamento das fístulas arteriovenosas durais deve ser ponderado de acordo como tipo de fístula, segundo as escalas de Cognard ou de Borden e, com a existência ou não de sintomatologia.
- Acute Ischemic Stroke in a Child Successfully Treated with Thrombolytic Therapy and Mechanical ThrombectomyPublication . Souto Silva, R.; Rodrigues, R.; Reis Monteiro, D.; Tavares, S.; Pereira, J.; Xavier, J.; Melo, C.; Ruano, L.Acute ischemic stroke in the pediatric population is rare but carries lasting and often lifelong morbidity. Thrombolysis and mechanical thrombectomy are mainstays of care in adults, yet there is very little evidence for these treatments in children. We present the case of a 4-year-old boy with complex congenital heart disease, admitted 30 min after sudden onset of an aphasia and right hemiplegia, scoring 14 on the Pediatric National Institutes of Health Stroke Scale (PedNIHSS). Non-contrast brain computed tomography (CT) showed no evidence of acute ischemia. CT angiogram demonstrated a thrombus in the M1 segment of the left middle cerebral artery. Intravenous recombinant tissue plasminogen activator (rTPA) was infused 3.5 h after onset of symptoms. An improvement was observed in the hour after rTPA, with a PedNIHSS score of 7. Digital subtraction angiography was performed approximately 9 h from the onset of symptoms, showing a complete left M1 occlusion. The patient underwent successful mechanical thrombectomy and was discharged with a PedNIHSS score of 2. This case emphasizes the importance of early recognition to direct children towards rapid diagnosis and hyperacute treatment.
- APRESENTAÇÃO ATÍPICA DA MALFORMAÇÃO ANEURISMÁTICA DA VEIA DE GALENOPublication . Pereira, J.; Safronova, M.; Nunnes, P.; Caixeiro, T.; Alves, V.; Xavier, J.
- [Choroidal type aneurysmal malformation of the vein of Galen associated with Dandy‐Walker malformation in an adult]Publication . Ribeiro, V.; Botelho, L.; Lopes, A.; Ribeiro, P.; Xavier, J.; Teixeira, J.; Cruz, R.A distrofia muscular congénita (DMC) é uma das distrofias mais frequentes da infância, caracterizada por fraqueza muscular neonatal, com ou sem envolvimento do Sistema Nervoso central (SNC). As DMCs foram classificadas em cinco tipos clínicos diferentes: as duas formas de DMC clássica, com e sem défice da cadeia a2- laminina da merosina, causada por mutações do gene no cromossoma 6q2, a DMC de Fukuyama (forma clinicamente severa, inicialmente descrita em Japoneses e ligada ao cromossoma 9q31-33), a síndrome Walker-Warburg e a Doença músculoolhos- cérebro, descrita em doentes Finlandeses. A maioria destas formas tem envolvimento clínico e imagiológico severo do SNC. Este aspecto, raramente é observado na DMC clássica, particularmente na forma merosina positiva. Descrevemos o caso de uma doente de 28 anos, com sinais clínicos e histopatológicos de DMC clássica, não deficiente em merosina (merosina positiva). Não tem atraso mental, mas apresenta epilepsia. A RM revela, nas ponderações de TR longo, hipersinal difuso e simétrico da substância branca de ambos os hemisférios cerebrais, atingindo também o corpo caloso, braços posteriores das cápsulas internas e a via piramidal até ao mesencéfalo. O sinal dos gânglios da base é também anormal, observando-se hipersinal difuso e simétrico dos corpos estriados, sobretudo da cabeça dos núcleos caudados. Associa-se displasia cortical occipital posterior bilateral. Este padrão imagiológico poderá corresponder a um novo subtipo de DMC, híbrido entre a DMC clássica e as formas graves, embora não se saiba qual o seu lugar no espectro. Além disso, o nosso caso relembra o possível envolvimento do SNC em doentes merosinapositivos, pelo que sugerimos a realização de RM a todos os doentes com DMC não deficientes em merosina.
- Mechanical thrombectomy in patients with acute basilar occlusion using stent retrieversPublication . Carneiro, A.; Rodrigues, J.; Pereira, J.; Alves, J.; Xavier, J.Early arterial recanalisation with stent retrievers (SR) has been recently demonstrated to improve clinical outcome of patients with large-vessel occlusion of the anterior circulation. However, the benefit of SR thrombectomy in the setting of acute basilar artery occlusion (BAO) has not been proven yet. This study evaluated a series of consecutive patients with BAO treated with SR, focusing on the efficacy, safety and clinical results.
- Neuro-Behçet: MR study of a group of patientsPublication . Ramos, C.; Sá, G.; Tedim Cruz, V.; Lopes, A.; Xavier, J.; Cruz, R.Acta Med Port. 2006 Nov-Dec;19(6):494-8. Epub 2007 May 14. [Neuro-Behçet: MR study of a group of patients] [Article in Portuguese] Ramos C, Sá G, Tedim Cruz V, Lopes A, Xavier J, Cruz R. Serviço de Neurorradiologia, Hospital Geral de Santo António, Porto, Portugal. Abstract Behçet's disease is a chronic inflammatory, multisystemic disease of unknown aetiology. Central nervous system involvement occurs in a variable proportion of cases (4 to 49%) and is due to intracranial hypertension secondary to dural sinus thrombosis, inflammatory parenquimal lesions or recurrent meningoencephalitis. We reviewed 12 patients, 7 men and 5 women, aged between 27 to 40 years at the time of diagnosis. Neurological manifestations were secondary to parenquimal lesions in 7 patients, meningoencephalitis in 3 patients (including one with extensive medullary lesion) and dural sinus thrombosis in 2. Magnetic Resonance (MR) findings in Neuro-Behçet are non-specific. Nevertheless, MR has a role in characterizing brain lesions topography, helping in the diagnosis and in the follow-up of these patients. PMID: 17583610 [PubMed - indexed for MEDLINE]Free Article
- Reliability of CT perfusion in the evaluation of the ischaemic penumbraPublication . Alves, J.; Carneiro, A.; Xavier, J.CT perfusion (CTP) is part of the initial evaluation of stroke patients, allowing differentiation between infarcted tissue and the ischaemic penumbra and helping in the selection of patients for endovascular treatment. This study assessed the reliability of the qualitative evaluation CTP maps in defining the ischemic penumbra and identified potential pitfalls associated with this technique. We reviewed CTP scans of 45 consecutive patients admitted to our institution with anterior circulation acute ischaemic stroke. Two neuroradiologists performed qualitative evaluations of cerebral blood volume (CBV) and mean transit time (MTT) maps, using 24h follow-up non-contrast CT as surrogate marker for the area of definitive infarct. For each slice analyzed, the area of qualitative alteration in the CBV and MTT maps was classified as either being inferior, equal or superior to the area of infarct on the follow-up CT. Three out of 45 (7%) patients had admission CT CBV abnormalities larger than follow-up lesions; 34/45 (76%) patients had infarct areas smaller than initial MTT prolongation. In the group of patients with no recanalization 12/19 (63%) had infarct areas smaller than initial MTT lesion. CBV abnormality is a reliable marker for an irreversible ischaemic lesion, although rarely it may overestimate the ischaemic "core", possibly due to delay in contrast arrival to the brain. In the majority of patients without recanalization, MTT overestimated final infarct areas, probably because it does not differentiate true "at risk" penumbra from benign oligaemia. Qualitative evaluation of CBV and MTT maps may overestimate the real ischaemic penumbra.
- Response to letter to the editor. "CT angiography source-images and CT perfusion: are they complementary tools for ischemic stroke evaluation?"Publication . Alves, J.; Carneiro, A.; Xavier, J.
- SÍNDROME DE HIPERPERFUSÃO CEREBRAL APÓS ANGIOPLASTIA CAROTÍDEA: COMPLICAÇÃO POTENCIALMENTE EVITÁVELPublication . Pereira, J.; Tuna, A.; Nunnes, P.; Caixeiro, T.; Alves, V.; Xavier, J.
- Tratamento Suboclusivo por via transvenosa de fístulas arteriovenosas duraisPublication . Pinto, P.; Moreira, B.; Alves, V.; Caixeiro, T.; Stocker, A.; Cruz, R.; Xavier, J.Introdução: As fístulas arteriovenosas durais (FAVd) são usualmente adquiridas e quando apresentam drenagem venosa cortical estão associadas a um risco elevado de hemorragia. Podem ser tratadas por embolização (transarterial ou transvenosa), cirurgicamente ou pela combinação das duas técnicas. A embolização por via transvenosa induz uma trombose iatrogénica do seio venoso, acarretando risco de enfarte venoso e/ou hemorragia. Objectivo: Rever os casos de FAVd do seio lateral submetidas a embolização transvenosa. O nosso principal objectivo é avaliar a eficácia e a morbilidade deste tipo de tratamento e o segundo é discutir as possíveis vantagens de uma abordagem suboclusiva na primeira sessão de tratamento. Resultados: Os autores apresentam seis casos clínicos de FAVd, cujas formas de apresentação foram: diminuição da acuidade visual (3); sopro pulsátil no ouvido (3); cefaleias (2); hemorragia subaracnoideia (1); hipoacusia subjectiva (1); edema da papila (1); défice motor (1). Angiograficamente: Cognard IIa (3), IIab (2) e IV (1), todas com envolvimento dos seios laterais. As principais aferências eram: ACE ipsilateral (6); ACI ipsilateral (6); AV ipsilateral (6); ACE contralateral (5); AV contralateral (5); ACI contralateral (3); ACP ipsilateral (1). O tratamento inicial foi sempre a abordagem transarterial, com resultados angiográficos aceitáveis, embora transitórios. Posteriormente optou-se pela via transvenosa com preenchimento do seio lateral com GDC coils. Em cinco dos doentes decidiu-se pela suboclusão, com persistência de algumas aferências. Em quatro, a angiografia subsequente demonstrou trombose “espontânea” do seio lateral com resolução clínica e angiográfica da doença. Num deles a trombose ocorreu ainda durante a sessão inicial. Todos os procedimentos decorreram sem complicações e nenhum dos doentes desenvolveu novos défices neurológicos focais. Conclusões: A abordagem transvenosa das FAVd obteve um sucesso técnico e clínico assinalável, sem presença de complicações. Pensamos que a suboclusão do seio venoso com coils poderá induzir menor alteração hemodinâmica aguda, possibilitando uma trombose mais lenta, diminuindo o risco de complicações, mas com resolução angiográfica ulterior da FAVd.