GQS - Gestão e Qualidade em Saúde
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- Telemedicina: avaliação EconómicaPublication . Álvares, S.O presente trabalho tem como objectivos abordar a avaliação económica em saúde na área da telemedicina, com realce para os principais problemas metodológicos e apresentar uma pesquisa bibliográfica relativa a estudos de avaliação económica em telemedicina. São apresentados de um modo sucinto os vários métodos de avaliação económica utilizados na análise dos programas de telemedicina e as suas limitações. A pesquisa computadorizada em varias bases de dados na área da avaliação económica de telemedicina revela que são muitos os estudos que avaliam a satisfação dos utentes e dos profissionais mas são poucos os trabalhos de avaliação económica metodologicamente correctos. As vantagens de um programa de telemedicina dependem do tipo de programa, dos custos da sua implementação, do volume de doentes e de factores geográficos. Até à data não há provas concludentes e irrefutáveis de que a telemedicina poupe recursos, sendo necessária a realização de estudos mais abrangentes e com uma metodologia rigorosa. décadas na maioria dos países, os gastos com a saúde continuam a aumentar, mantém-se assimetrias regionais marcadas na distribuição dos cuidados de saúde, dificuldades no acesso e iniquidade. A telemedicina facilita o acesso, permite o uso mais efectivo de recursos, através da centralização de especialistas e da descentralização da assistência, ultrapassando as barreiras da distância e tempo. A tecnologia é uma das causas major do aumento das despesas da saúde. Contudo a telemedicina, potencialmente, comporta-se de um modo diferente, já que permite o diagnóstico e tratamento dos doentes na sua comunidade, reduzindo, por um lado, as despesas de transporte e, por outro, os custos dos cuidados, uma vez que o tratamento nos centros terciários é mais caro. A informação electrónica permite uma racionalização dos custos e a desnecessária replicação de exames, melhorando a eficiência. 1-5. A telemedicina é hoje reconhecida como um instrumento poderoso na prossecução do objectivo de melhoria da prestação de cuidados de saúde, seja aproximando-os do cidadão em termos de acessibilidade, de adequação, de extensão de cobertura, etc., seja como indutor da revisão e modernização dos processos e métodos de trabalho e, portanto, da mudança organizacional desejada. A diminuição das listas de espera, a redução da ansiedade e dos incómodos para os doentes - bem como o ganho em rapidez e a poupança em transportes - são algumas das razões porque se considera que se deve investir na Telemedicina. Contudo, é ainda controverso se consegue reduzir custos. A problemática actual da política de saúde decorre da existência de necessidades ilimitadas e de recursos limitados. Também é conhecido que nem todos os consumos que se realizam correspondem a necessidades efectivas. Os vários Governos tem procurado melhorar a relação custo eficiência da prestação mas é fundamental a definição de prioridades em saúde. A sociedade tem que fazer as suas escolhas sobre os cuidados que deverão ser disponibilizados a todos os cidadãos, independentemente da sua capacidade para pagar. Os sistemas de saúde europeus sempre se confrontaram com a necessidade de escolhas sobre a afectação de recursos limitados. No momento actual a questão centraliza-se na passagem de escolhas implícitas feitas pelos profissionais individualmente para escolhas explícitas feitas a nível da decisão política. Este novo contexto abrange necessariamente um amplo debate público, cabendo aos profissionais a defesa dos princípios éticos que devem nortear a prática da Medicina 6. Para o estabelecimento de prioridades é necessário um processo que envolva o governo, os prestadores, a comunidade e os doentes, e tenha em conta as necessidades em saúde e o custo-efectividade das intervenções disponíveis. Parece fundamental reconhecer- se a existência de critérios, que devem guiar a política de distribuição de recursos à luz de uma visão consensual de justiça distributiva. A equidade no acesso, a solidariedade do financiamento e a eficiência da gestão parecem evidenciar- se como critérios estruturantes desta política 7-9. Nesta mesma linha de actuação insere-se a avaliação económica de novas tecnologias e formas de tratamento para evitar o desperdício e intervenções de eficácia não comprovada. A telemedicina é um exemplo de como as novas tecnologias podem oferecer novos serviços terapêuticos e diagnósticos ou oferecer serviços existentes de um modo mais conveniente para o utente ou médico, tendo ainda a vantagem de os oferecer a um custo menor. O presente trabalho tem como objectivos abordar a avaliação económica em saúde, particularmente na área da telemedicina, com realce para os principais problemas metodológicos e apresentar uma pesquisa bibliográfica relativa a estudos de avaliação económica em telemedicina. The aim of this paper is to present aspects of the economic evaluation of Telemedicine and the limitations of these methods as well as a review of telemedicine studies focusing economic assessment. A brief review on the methods of economic evaluation of telemedicine and difficulties is presented. The literature review reveals that most studies on telemedicine focus customer or professional satisfaction but the studies on economic evaluation are scarce and have methodological limitations. The benefits of a telemedicine program depend on its type, cost structure, patient volume and geographic factors. Till now there are no concluding proofs that telemedicine is cost saving. Further evaluation is needed, through studies applying a rigorous methodology
- Acesso e Utilização dos Cuidados Hospitalares pela População Pediátrica - estudo hospitalarPublication . Cruz, J.INTRODUÇÃO É indiscutível a melhoria dos cuidados de saúde e do estado de saúde das populações nas últimas décadas. A evolução da ciência e da tecnologia tem transformado a prática clínica, com tendência à diminuição do tempo de internamento e a um predomínio do tratamento em ambulatório. Os serviços hospitalares pediátricos tem vindo a sofrer mudanças importantes no sentido de se centrarem no doente e de lhe proporcionarem um ambiente agradável, o que significa conceber os serviços de saúde na perspectiva da criança e do adolescente. A pediatria é hoje confrontada com novos problemas tais como novos padrões de doença, uma maior sobrevida de crianças e adolescentes com doença crónica e necessidades especiais, que exigem uma melhor articulação de cuidados quer com os cuidados primários de saúde quer com os serviços hospitalares de adultos quer com outras instituições de apoio social, educativo e terapêutico da comunidade. Os objectivos deste trabalho foram os seguintes: • Caracterizar os serviços pediátricos (estrutura, apoios técnicos, instalações, organização) • Analisar os recursos humanos (médicos e enfermeiros) • Estudar o acesso e utilização dos cuidados hospitalares pela população pediátrica (internamento, consulta externa e urgência). • Obter informação sobre a articulação entre os cuidados hospitalares e os cuidados primários • Analisar a transição para os serviços de adultos MATERIAL E MÉTODOS Efectuou-se um estudo transversal através da aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas, relativas as questões em análise. A elaboração deste questionário obedeceu a uma ampla análise e discussão, realizada por um painel de Pediatras. O estudo estatístico incluiu a análise descritiva dos dados. RESULTADOS Participaram no estudo 19 Hospitais da zona Norte e 3 da zona Centro, nomeadamente: Bragança, Mirandela, Centro Hospitalar do Alto Minho, Guimarães, Braga, Barcelos, Famalicão, Centro Hospitalar Vila Real/Peso da Régua, Chaves, Centro Hospitalar de Povoa do Varzim/ Vila do Conde, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, H Maria Pia, M J Dinis, Pedro Hispano, Santo António (Serviço de Neonatologia), Santo Tirso, Amarante, São João, Vale do Sousa, Ovar, Oliveira de Azeméis, Lamego. Oito hospitais são de Apoio Perinatal Diferenciado (APD).
- Self‐reported food and drug allergy in Maputo, MozambiquePublication . LUNET, N.; FALCÃO, H.; SOUSA, M.; BAY, N.; BARROS, H.Public Health. 2005 Jul;119(7):587-9. Self-reported food and drug allergy in Maputo, Mozambique. Lunet N, Falcão H, Sousa M, Bay N, Barros H. SourceDepartment of Hygiene and Epidemiology, University of Porto Medical School, Portugal. nlunet@med.up.pt PMID: 15925673 [PubMed - indexed for MEDLINE]
- Monitorização do Consumo de Antibióticos nos Serviços de Cirurgia e de Ortopedia de Seis Hospitais SAPublication . Caldeira, L.; Teixeira, I.; Vieira, I.; Batel-Marques, F.; Santiago, L.; Rodrigues, V.; Fonseca, A.; Varanda, J.; Bicó, A.; Vasconcelos, C.; Polónia, J.; Brochado, J.; Faria, V.; Mota, A.; Ramalheira, E.; Capão-Filipe, M.; Marques, M.; Martins, M.; Carmo, E.; Martins, F.; Contente, H.; Lobo, M.; Gloria, P.; Pereira, L.; Faria, D.A monitorização do consumo de antimicrobianos é um instrumento de interesse indiscutível e tem merecido uma atenção particular nos últimos anos, devido às crescentes preocupações com a emergência de estirpes microbianas multi-resistentes. Os objectivos do presente estudo consistiram, por um lado, na monitorização do consumo e na avaliação do impacto económico da prescrição hospitalar de antimicrobianos, em serviços de cirurgia e ortopedia. Por outro lado, pretendeu-se estudar e a relação indicação-prescrição terapêutica e profilática. Tendo presentes estes objectivos realizou-se um estudo-piloto longitudinal, com recolha de dados durante o mês de Maio de 2004, em seis Hospitais SA, incidindo numa amostra total de 1.122 doentes internados. Verificámos uma taxa de incidência de prescrição de 76,9%, com dispensa de 1.154 antimicrobianos, dos quais 71,2% se destinaram, em média, à profilaxia da infecção pós-cirúrgica, atestando a adesão geral à prática da profilaxia da infecção no local cirúrgico. O custo médio da antibioterapia foi mais elevado nos casos de “suspeita de infecção” (€9,09) ou “infecção declarada” (€8,74) e mais baixo quando utilizados para “profilaxia” (€5,67), facto relacionado com a menor duração média dos episódios de profilaxia. Os regimes de profilaxia utilizados apresentaram variações consideráveis entre os diferentes hospitais no que respeita ao tipo de antibiótico utilizado e uma duração média de 2,61 dias, com cerca de metade dos episódios de profilaxia prolongando-se por mais de 24 horas, sugerindo uma implementação insuficiente das actuais recomendações quanto ao tipo de fármaco a utilizar para esta prática, o que aponta para o necessidade duma avaliação da existência nas unidades hospitalares, de recomendações claras para a profilaxia da infecção do local cirúrgico, bem como da adesão dos clínicos a estas.
- Evolução do Processo de Avaliação e Controlo de RiscosPublication . Pereira, L.F.; Pedroto, I.; Freitas, M.; Oliveira, M.M.; Pacheco, H.
- O STRESS OCUPACIONAL EM ENFERMEIROS INTENSIVISTASPublication . Ferreira, A.
- INFECÇÃO: CUIDADOS DE SAÚDEPublication . Cardoso, T.
- ACIDENTES DE SERVIÇO EM PROFISSIONAIS DE SAÚDEPublication . Ferreira, M.; Ferreira, C.
- COMUNICAÇÃO MÉDICO-DOENTE; A RELAÇÃO TERAPÊUTICAPublication . Seabra, J.COMUNICAÇÃO MÉDICO-DOENTE; A RELAÇÃO TERAPÊUTICA Joana Seabra1 1Curso de Mestrado Integrado em Medicina, ICBAS/UP. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto (ICBAS/UP), Porto. Introdução A comunicação médico-doente não é um tema recente, tendo já sido estudado por vários autores. Contudo, com o evoluir das novas tecnologias, a relação e a comunicação médico-doente parece terem caído, com o passar do tempo, no esquecimento dos médicos e estudantes de medicina. À medida que o tempo passa, estamos a voltar a adoptar um modelo biomédico, centrado na doença, ignorando o tão desejado modelo biopsicossocial, centrado no doente, e remetendo a relação entre médico e doente para segundo, ou último, plano. Torna-se fundamental dar a entender aos médicos e futuros médicos, influenciados por novas técnicas e falta de tempo, que a relação e comunicação médico-doente é uma ferramenta essencial a uma prática médica eficaz, influenciando vários indicadores de saúde tais como satisfação, memória da informação e adesão terapêutica. A não-adesão terapêutica assume, hoje, uma dimensão significativa entre os doentes. Objectivos Este estudo tem como objectivo a revisão bibliográfica da comunicação médico-doente na relação terapêutica, e também como esta influencia a adesão ao tratamento médico. Material e Métodos Pesquisa na Pubmed de artigos com os conjuntos de palavras: compliance/adherence e treatment e doctor/physician e patient communication, desde 1975 até 2010, bem como doctor/physician e patient communication desde 1975 até 2010, e suas referências relevantes, livros pertinentes na área e suas referências relevantes. Resultados Foram encontrados vários estudos na literatura nos quais a comunicação médico-doente está positivamente correlacionada com vários indicadores de saúde, incluindo a adesão ao tratamento. A formação dos médicos em competências de comunicação também contribui positivamente para a adesão ao tratamento médico por parte dos doentes. Uma boa comunicação entre médico e doente é uma ferramenta imprescindível para uma prática médica eficaz. Conclusões Sendo a comunicação médico-doente um tema complexo e difícil de definir, encontra-se disperso pela literatura e pouco integrado com os outros aspectos que lhe estão relacionados, como a adesão terapêutica, fazendo com que, juntamente com o aparecimento das novas tecnologias e falta de tempo, não se lhe dê a devida importância. É um tema que volta a surgir na literatura paralelamente com a importância verificada desta temática na Medicina, à medida que vão sendo feitos esforços para perceber qual a relação desta com os aspectos mais tangíveis e mensuráveis da medicina, como seja a adesão ao tratamento médico. É, portanto, pertinente, fazer a integração da comunicação médico-doente num resultado de saúde imprescindível, como a adesão terapêutica. Apresentador: Joana Rocha Melo Seabra, Aluna do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina, ICBAS/UP. joanarmseabra@hotmail.com
- AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRADA NO LABORATÓRIO - ANÁLISE DOS ÚLTIMOS QUATRO ANOSPublication . Aires, E.; Fernandes, A.; Rodrigues, P.; Santos, C.; Calado, E.; Aragão, I.; Marques, L.; Palma, L.; Lopes, L.; Polónia, J.; Oliveira, J.; Vasconcelos, C.AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRADA NO LABORATÓRIO - ANÁLISE DOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS Ernestina Aires1, Alexandra Fernandes1, Paula Rodrigues1, Cláudia Santos1,2, Elsa Calado1,2, Irene Aragão1, 3, Laura Marques1, 4, Lígia Palma1, 5, Luísa Lopes1, 5, José Polónia1, 6, Júlio Oliveira1, 7, Carlos Vasconcelos1, 8 1Comissão de Controlo da Infecção (CCI), HSA/CHP; 2Serviço de Microbiologia, HSA/CHP; 3Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes (UCIP), HSA/CHP;4Serviço de Pediatria Médica, HMP/CHP; 5Serviço de Neonatologia, MJD/CHP; 6 Serviço de Cirurgia/Unidade 2, HSA/CHP; 7 Serviço de Medicina A, HSA/CHP; 8Serviço de Imunologia Clinica, HSA/CHP Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto (HSA/CHP), Porto. Hospital Maria Pia, Centro Hospitalar do Porto (HMP/CHP), Porto. Maternidade Júlio Dinis, Centro Hospitalar do Porto (MJD/CHP), Porto. Introdução A vigilância epidemiológica é a monitorização de todos os aspectos da ocorrência e da propagação da doença que são pertinentes para o seu controlo efectivo. Implica colheita contínua, análise e interpretação dos dados, bem como a divulgação dos mesmos. Os objectivos da VE passam pelo reconhecimento atempado de surtos infecciosos, identificação de doentes infectados/colonizados, implementação de medidas de controlo de infecção adequadas a cada situação, avaliação da eficiência das medidas preventivas e produção de relatórios de acção pela comissão de controlo de infecção. Objectivos O objectivo deste estudo é analisar a incidência de infecção no Hospital Geral de Santo António (HSA), baseado num programa de VE com a finalidade de conhecer a incidência da infecção e promover a utilização dos dados locais na implementação de medidas de controlo de infecção. Material e Métodos Análise dos dados fornecidos pelo laboratório de microbiologia, através da aplicação informática “Vigi@ct”, que disponibiliza à Comissão de Controlo de Infecção os resultados microbiológicos dos produtos biológicos colhidos aos doentes internados no HSA, no período de 2007 a 2010. Resultados As infecções hospitalares têm decrescido. Verifica-se uma diminuição de 5,9 em 2007 para 4,9 infecções por 1000 dias de internamento em 2010. As Infecções do Trato Urinário são as mais frequentes, seguindo-se as Respiratórias. As Infecções da Corrente Sanguínea ocupam o terceiro lugar da tabela e a Infecção do Local Cirúrgico a quarta posição. Os serviços clínicos são envolvidos para discussão dos casos e decisão das medidas de controlo aplicáveis. É uma articulação dinâmica entre os profissionais dos serviços e a CCI, que permite obter resultados positivos no combate à Infecção Nosocomial, e consequente diminuição da incidência das Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde. Discussão e Conclusões Os factores que influenciam o desenvolvimento de infecção nosocomial são geralmente a patogenicidade do microrganismo, os factores ambientais, a susceptibilidade do doente e a resistência bacteriana. Globalmente verifica-se que os internamentos têm aumentado, mantendo-se a demora média em cerca de 6 dias. O número de infecções tem reduzido progressivamente. Os microrganismos mais frequentemente identificados foram a Escherichia coli (988 isolados) e a Pseudomonas aeruginosa (778 isolados), seguidas do MRSA com 555 casos isolados. A avaliação dos sistemas de vigilância epidemiológica visa promover a melhor utilização dos recursos do sistema de saúde. Proporciona dados úteis relativamente às tendências das infecções e à eficácia das medidas de controlo de infecção recomendadas pela CCI e implementadas pelos profissionais de saúde. Apresentador: Ernestina Aires, Enfermeira, Comissão de Controlo da Infecção, HSA/CHP; Aluna de Mestrado em Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde ECS/UCP.