GQS - Gestão e Qualidade em Saúde
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- Acesso e Utilização dos Cuidados Hospitalares pela População Pediátrica - estudo hospitalarPublication . Cruz, J.INTRODUÇÃO É indiscutível a melhoria dos cuidados de saúde e do estado de saúde das populações nas últimas décadas. A evolução da ciência e da tecnologia tem transformado a prática clínica, com tendência à diminuição do tempo de internamento e a um predomínio do tratamento em ambulatório. Os serviços hospitalares pediátricos tem vindo a sofrer mudanças importantes no sentido de se centrarem no doente e de lhe proporcionarem um ambiente agradável, o que significa conceber os serviços de saúde na perspectiva da criança e do adolescente. A pediatria é hoje confrontada com novos problemas tais como novos padrões de doença, uma maior sobrevida de crianças e adolescentes com doença crónica e necessidades especiais, que exigem uma melhor articulação de cuidados quer com os cuidados primários de saúde quer com os serviços hospitalares de adultos quer com outras instituições de apoio social, educativo e terapêutico da comunidade. Os objectivos deste trabalho foram os seguintes: • Caracterizar os serviços pediátricos (estrutura, apoios técnicos, instalações, organização) • Analisar os recursos humanos (médicos e enfermeiros) • Estudar o acesso e utilização dos cuidados hospitalares pela população pediátrica (internamento, consulta externa e urgência). • Obter informação sobre a articulação entre os cuidados hospitalares e os cuidados primários • Analisar a transição para os serviços de adultos MATERIAL E MÉTODOS Efectuou-se um estudo transversal através da aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas, relativas as questões em análise. A elaboração deste questionário obedeceu a uma ampla análise e discussão, realizada por um painel de Pediatras. O estudo estatístico incluiu a análise descritiva dos dados. RESULTADOS Participaram no estudo 19 Hospitais da zona Norte e 3 da zona Centro, nomeadamente: Bragança, Mirandela, Centro Hospitalar do Alto Minho, Guimarães, Braga, Barcelos, Famalicão, Centro Hospitalar Vila Real/Peso da Régua, Chaves, Centro Hospitalar de Povoa do Varzim/ Vila do Conde, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, H Maria Pia, M J Dinis, Pedro Hispano, Santo António (Serviço de Neonatologia), Santo Tirso, Amarante, São João, Vale do Sousa, Ovar, Oliveira de Azeméis, Lamego. Oito hospitais são de Apoio Perinatal Diferenciado (APD).
- ACIDENTES DE SERVIÇO EM PROFISSIONAIS DE SAÚDEPublication . Ferreira, M.; Ferreira, C.
- AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRADA NO LABORATÓRIO - ANÁLISE DOS ÚLTIMOS QUATRO ANOSPublication . Aires, E.; Fernandes, A.; Rodrigues, P.; Santos, C.; Calado, E.; Aragão, I.; Marques, L.; Palma, L.; Lopes, L.; Polónia, J.; Oliveira, J.; Vasconcelos, C.AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRADA NO LABORATÓRIO - ANÁLISE DOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS Ernestina Aires1, Alexandra Fernandes1, Paula Rodrigues1, Cláudia Santos1,2, Elsa Calado1,2, Irene Aragão1, 3, Laura Marques1, 4, Lígia Palma1, 5, Luísa Lopes1, 5, José Polónia1, 6, Júlio Oliveira1, 7, Carlos Vasconcelos1, 8 1Comissão de Controlo da Infecção (CCI), HSA/CHP; 2Serviço de Microbiologia, HSA/CHP; 3Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes (UCIP), HSA/CHP;4Serviço de Pediatria Médica, HMP/CHP; 5Serviço de Neonatologia, MJD/CHP; 6 Serviço de Cirurgia/Unidade 2, HSA/CHP; 7 Serviço de Medicina A, HSA/CHP; 8Serviço de Imunologia Clinica, HSA/CHP Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto (HSA/CHP), Porto. Hospital Maria Pia, Centro Hospitalar do Porto (HMP/CHP), Porto. Maternidade Júlio Dinis, Centro Hospitalar do Porto (MJD/CHP), Porto. Introdução A vigilância epidemiológica é a monitorização de todos os aspectos da ocorrência e da propagação da doença que são pertinentes para o seu controlo efectivo. Implica colheita contínua, análise e interpretação dos dados, bem como a divulgação dos mesmos. Os objectivos da VE passam pelo reconhecimento atempado de surtos infecciosos, identificação de doentes infectados/colonizados, implementação de medidas de controlo de infecção adequadas a cada situação, avaliação da eficiência das medidas preventivas e produção de relatórios de acção pela comissão de controlo de infecção. Objectivos O objectivo deste estudo é analisar a incidência de infecção no Hospital Geral de Santo António (HSA), baseado num programa de VE com a finalidade de conhecer a incidência da infecção e promover a utilização dos dados locais na implementação de medidas de controlo de infecção. Material e Métodos Análise dos dados fornecidos pelo laboratório de microbiologia, através da aplicação informática “Vigi@ct”, que disponibiliza à Comissão de Controlo de Infecção os resultados microbiológicos dos produtos biológicos colhidos aos doentes internados no HSA, no período de 2007 a 2010. Resultados As infecções hospitalares têm decrescido. Verifica-se uma diminuição de 5,9 em 2007 para 4,9 infecções por 1000 dias de internamento em 2010. As Infecções do Trato Urinário são as mais frequentes, seguindo-se as Respiratórias. As Infecções da Corrente Sanguínea ocupam o terceiro lugar da tabela e a Infecção do Local Cirúrgico a quarta posição. Os serviços clínicos são envolvidos para discussão dos casos e decisão das medidas de controlo aplicáveis. É uma articulação dinâmica entre os profissionais dos serviços e a CCI, que permite obter resultados positivos no combate à Infecção Nosocomial, e consequente diminuição da incidência das Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde. Discussão e Conclusões Os factores que influenciam o desenvolvimento de infecção nosocomial são geralmente a patogenicidade do microrganismo, os factores ambientais, a susceptibilidade do doente e a resistência bacteriana. Globalmente verifica-se que os internamentos têm aumentado, mantendo-se a demora média em cerca de 6 dias. O número de infecções tem reduzido progressivamente. Os microrganismos mais frequentemente identificados foram a Escherichia coli (988 isolados) e a Pseudomonas aeruginosa (778 isolados), seguidas do MRSA com 555 casos isolados. A avaliação dos sistemas de vigilância epidemiológica visa promover a melhor utilização dos recursos do sistema de saúde. Proporciona dados úteis relativamente às tendências das infecções e à eficácia das medidas de controlo de infecção recomendadas pela CCI e implementadas pelos profissionais de saúde. Apresentador: Ernestina Aires, Enfermeira, Comissão de Controlo da Infecção, HSA/CHP; Aluna de Mestrado em Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde ECS/UCP.
- Clinical Trials in Portugal: How Can we Improve?Publication . Carvalho, Marta; Cunha de Eça, Rita; Gomes, Isabel; Gonçalves, Mónica; Lopes, Ana; Lopes, Dina; Maia, Joana; Oliveira, Ana Marta; Noronha, Ana; Oliveira, Catarina Resende
- COMUNICAÇÃO MÉDICO-DOENTE; A RELAÇÃO TERAPÊUTICAPublication . Seabra, J.COMUNICAÇÃO MÉDICO-DOENTE; A RELAÇÃO TERAPÊUTICA Joana Seabra1 1Curso de Mestrado Integrado em Medicina, ICBAS/UP. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto (ICBAS/UP), Porto. Introdução A comunicação médico-doente não é um tema recente, tendo já sido estudado por vários autores. Contudo, com o evoluir das novas tecnologias, a relação e a comunicação médico-doente parece terem caído, com o passar do tempo, no esquecimento dos médicos e estudantes de medicina. À medida que o tempo passa, estamos a voltar a adoptar um modelo biomédico, centrado na doença, ignorando o tão desejado modelo biopsicossocial, centrado no doente, e remetendo a relação entre médico e doente para segundo, ou último, plano. Torna-se fundamental dar a entender aos médicos e futuros médicos, influenciados por novas técnicas e falta de tempo, que a relação e comunicação médico-doente é uma ferramenta essencial a uma prática médica eficaz, influenciando vários indicadores de saúde tais como satisfação, memória da informação e adesão terapêutica. A não-adesão terapêutica assume, hoje, uma dimensão significativa entre os doentes. Objectivos Este estudo tem como objectivo a revisão bibliográfica da comunicação médico-doente na relação terapêutica, e também como esta influencia a adesão ao tratamento médico. Material e Métodos Pesquisa na Pubmed de artigos com os conjuntos de palavras: compliance/adherence e treatment e doctor/physician e patient communication, desde 1975 até 2010, bem como doctor/physician e patient communication desde 1975 até 2010, e suas referências relevantes, livros pertinentes na área e suas referências relevantes. Resultados Foram encontrados vários estudos na literatura nos quais a comunicação médico-doente está positivamente correlacionada com vários indicadores de saúde, incluindo a adesão ao tratamento. A formação dos médicos em competências de comunicação também contribui positivamente para a adesão ao tratamento médico por parte dos doentes. Uma boa comunicação entre médico e doente é uma ferramenta imprescindível para uma prática médica eficaz. Conclusões Sendo a comunicação médico-doente um tema complexo e difícil de definir, encontra-se disperso pela literatura e pouco integrado com os outros aspectos que lhe estão relacionados, como a adesão terapêutica, fazendo com que, juntamente com o aparecimento das novas tecnologias e falta de tempo, não se lhe dê a devida importância. É um tema que volta a surgir na literatura paralelamente com a importância verificada desta temática na Medicina, à medida que vão sendo feitos esforços para perceber qual a relação desta com os aspectos mais tangíveis e mensuráveis da medicina, como seja a adesão ao tratamento médico. É, portanto, pertinente, fazer a integração da comunicação médico-doente num resultado de saúde imprescindível, como a adesão terapêutica. Apresentador: Joana Rocha Melo Seabra, Aluna do 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina, ICBAS/UP. joanarmseabra@hotmail.com
- Evolução do Processo de Avaliação e Controlo de RiscosPublication . Pereira, L.F.; Pedroto, I.; Freitas, M.; Oliveira, M.M.; Pacheco, H.
- Health-related quality of life and utilities in gastric premalignant conditions and malignant lesions: a multicentre study in a high prevalence countryPublication . Areia, M.; Alves, S.; Brito, D.; Cadime, A.; Carvalho, R.; Saraiva, S.; Ferreira, S.; Moleiro, J.; Pereira, A.; Carrasquinho, J.; Lopes, L.; Ramada, J.; Marcos-Pinto, R.; Pedroto, I.; Contente, L.; Eliseu, L.; Vieira, A.; Sampaio, M.; Sousa, H.; Almeida, N.; Gregório, C.; Portela, F.; Sofia, C.; Braga, V.; Baginha, E.; Bana e Costa, T.; Chagas, C.; Mendes, L.; Magalhães-Costa, P.; Matos, L.; Gonçalves, F.; Dinis-Ribeiro, M.BACKGROUND AND AIMS: A recent review of economic studies relating to gastric cancer revealed that authors use different tests to estimate utilities in patients with and without gastric cancer. Our aim was to determine the utilities of gastric premalignant conditions and adenocarcinoma with a single standardized health measure instrument. METHODS: Cross-sectional nationwide study of patients undergoing upper endoscopy (n=1,434) using the EQ-5D-5L quality of life (QoL) questionnaire. RESULTS: According to EQ-5D-5L, utilities in individuals without gastric lesions were 0.78 (95% confidence interval: 0.76-0.80), with gastric premalignant conditions 0.79 (0.77-0.81), previously treated for gastric cancer 0.77 (0.73-0.81) and with present cancer 0.68 (0.55-0.81). Self-reported QoL according to the visual analogue scale (VAS) for the same groups were 0.67 (0.66-0.69), 0.67 (0.66-0.69), 0.62 (0.59-0.65) and 0.62 (0.54-0.70) respectively. Utilities were consistently lower in women versus men (no lesions 0.71 vs. 0.78; premalignant conditions 0.70 vs. 0.82; treated for cancer 0.72 vs. 0.78 and present cancer 0.66 vs. 0.70). CONCLUSION: The health-related QoL utilities of patients with premalignant conditions are similar to those without gastric diseases whereas patients with present cancer show decreased utilities. Moreover, women had consistently lower utilities than men. These results confirm that the use of a single standardized instrument such as the EQ-5D-5L for all stages of the gastric carcinogenesis cascade is feasible and that it captures differences between conditions and gender dissimilarities, being relevant information for authors pretending to conduct further cost-utility analysis.
- INFECÇÃO: CUIDADOS DE SAÚDEPublication . Cardoso, T.
- Monitorização do Consumo de Antibióticos nos Serviços de Cirurgia e de Ortopedia de Seis Hospitais SAPublication . Caldeira, L.; Teixeira, I.; Vieira, I.; Batel-Marques, F.; Santiago, L.; Rodrigues, V.; Fonseca, A.; Varanda, J.; Bicó, A.; Vasconcelos, C.; Polónia, J.; Brochado, J.; Faria, V.; Mota, A.; Ramalheira, E.; Capão-Filipe, M.; Marques, M.; Martins, M.; Carmo, E.; Martins, F.; Contente, H.; Lobo, M.; Gloria, P.; Pereira, L.; Faria, D.A monitorização do consumo de antimicrobianos é um instrumento de interesse indiscutível e tem merecido uma atenção particular nos últimos anos, devido às crescentes preocupações com a emergência de estirpes microbianas multi-resistentes. Os objectivos do presente estudo consistiram, por um lado, na monitorização do consumo e na avaliação do impacto económico da prescrição hospitalar de antimicrobianos, em serviços de cirurgia e ortopedia. Por outro lado, pretendeu-se estudar e a relação indicação-prescrição terapêutica e profilática. Tendo presentes estes objectivos realizou-se um estudo-piloto longitudinal, com recolha de dados durante o mês de Maio de 2004, em seis Hospitais SA, incidindo numa amostra total de 1.122 doentes internados. Verificámos uma taxa de incidência de prescrição de 76,9%, com dispensa de 1.154 antimicrobianos, dos quais 71,2% se destinaram, em média, à profilaxia da infecção pós-cirúrgica, atestando a adesão geral à prática da profilaxia da infecção no local cirúrgico. O custo médio da antibioterapia foi mais elevado nos casos de “suspeita de infecção” (€9,09) ou “infecção declarada” (€8,74) e mais baixo quando utilizados para “profilaxia” (€5,67), facto relacionado com a menor duração média dos episódios de profilaxia. Os regimes de profilaxia utilizados apresentaram variações consideráveis entre os diferentes hospitais no que respeita ao tipo de antibiótico utilizado e uma duração média de 2,61 dias, com cerca de metade dos episódios de profilaxia prolongando-se por mais de 24 horas, sugerindo uma implementação insuficiente das actuais recomendações quanto ao tipo de fármaco a utilizar para esta prática, o que aponta para o necessidade duma avaliação da existência nas unidades hospitalares, de recomendações claras para a profilaxia da infecção do local cirúrgico, bem como da adesão dos clínicos a estas.
- Self‐reported food and drug allergy in Maputo, MozambiquePublication . LUNET, N.; FALCÃO, H.; SOUSA, M.; BAY, N.; BARROS, H.Public Health. 2005 Jul;119(7):587-9. Self-reported food and drug allergy in Maputo, Mozambique. Lunet N, Falcão H, Sousa M, Bay N, Barros H. SourceDepartment of Hygiene and Epidemiology, University of Porto Medical School, Portugal. nlunet@med.up.pt PMID: 15925673 [PubMed - indexed for MEDLINE]