SO - Artigos publicados em revistas não indexadas na Medline
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- Artrodese Cervical C1-C2 pelas técnicas de Harms e MagerlPublication . Sousa, C.; Silva, L.; Santos, C.; Silva, E.; Figueiredo, F.INTRODUÇÃO: A instabilidade atlantoaxial pode resultar em alterações neurológicas, dor e limitação da mobilidade cervical. É uma situação grave pelo risco de tetraparésia ou morte súbita. Na literatura estão descritas várias técnicas de estabilização cirúrgica C1-C2 e neste artigo foram comentadas com maior ênfase as técnicas de Harms e Magerl, as mais utilizadas em nossa instituição. OBJETIVO: Descrever a casuística das artrodeses atlantoaxiais realizadas nos últimos cinco anos no Centro Hospitalar do Porto, particularmente, taxa de consolidações, complicações observadas, reintervenções e comparação com os estudos publicados. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, com cinco anos, dos doentes submetidos a artrodese atlantoaxial no Centro Hospitalar do Porto. RESULTADOS: Foram operados 11 doentes no período do estudo, a maioria com instabilidade de causa traumática. O método de artrodese mais utilizado foi o descrito por Magerl. Não foram observadas lesões vasculares. Foram registradas complicações infecciosas em quatro doentes, sendo que essas infecções foram mais comuns em doentes com patologias inflamatórias de base. Obteve-se uma taxa de consolidação da artrodese de 100 por cento; não foram necessárias cirurgias de revisão. CONCLUSÃO: Em nossa série, as artrodeses posteriores pelas técnicas de Harms e de Magerl resultaram em um ótimo controle da instabilidade C1-C2. Doentes com indicação de artrodese por instabilidade reumática apresentaram alta taxa de complicações infecciosas.(AU)
- Prótese total trapézio-metacarpiana.Solução para cirurgia de revisão de artrodese?Publication . Aidro, R.; Sousa, M.; Oliveira, V.; Soares, D.; Trigueiros, M.; Silva, C.Apesar de manter as suas indicações no tratamento da rizartrose a artrodese trapézio-metacarpiana está associada a perda de mobilidade e transferência de cargas para as articulações vizinhas. O objectivo do trabalho é apresentar os resultados de 3 doentes que por apresentarem artrodese TMC com resultado funcional insatisfatório foram submetidos a desartrodese e artroplastia trapezio-metacarpiana com implante tipo “ball-and-socket”. Realizada avaliação clínica e radiológica dos 3 doentes com follow-up médio de 18 meses. Observou-se diminuição franca da sintomatologia dolorosa e melhoria nas actividades de vida diária avaliadas, assim como um ganho de mobilidades e de força do polegar operado e um retorno precoce as actividades de vida diária e laborais. A realização de artroplastia total trapézio-metacarpiana como cirurgia de revisão de artrodese desta articulação constitui uma opção de tratamento válida e eficaz com bons resultados funcionais. A correcta selecção dos pacientes candidatos a este procedimento é um passo fulcral na obtenção destes resultados.
- A influência da osteoartrose e da artroplastia da anca sobre a atividade laboral em doentes em idade ativaPublication . Aido, R.; Sousa, M.; Pereira, A.; Ramos, J.; Coelho, R.; Lemos, R.O impacto da artroplastia total da anca sobre a atividade laboral em doentes jovens com coxartrose é um tema pouco explorado na literatura. Com o objetivo de avaliar a dimensão do problema e reconhecer os fatores clínicos que influenciam o retorno ao emprego nesta população, revimos 81 doentes com uma média etária de 47 anos, submetidos a artroplastia entre 2006 e 2010 (98 ancas). O estudo revelou que antes do procedimento 27 doentes já se encontravam aposentados e que mais 17 se reformaram depois da cirurgia. Os números finais demonstram que apenas 37 dos 81 doentes operados (45,6%) se mantêm a trabalhar depois da intervenção, sendo que o regresso ao trabalho acontece em média 6,7 meses depois da cirurgia. Existem fatores que favorecem positivamente o regresso ao trabalho: sexo masculino, juventude, coxartrose idiopática, prontidão na realização da cirurgia, unilateralidade, hastes metafisárias, postos de chefia e trabalho fisicamente pouco exigente. Apesar da elevada satisfação na resolução dos sintomas conseguido com a artroplastia, existe uma taxa de reforma em idade ativa de 54,4%. Sendo o problema do emprego multifatorial, os médicos sempre tiveram uma palavra sobre o retorno ao trabalho, a qual ainda se encontra baseada na experiência artroplástica do passado. A imergência de novos implantes dotados de maior resistência ao desgaste, aliada ao aprimoramento das técnicas cirúrgicas bem como as condições sociais que se atravessam, devem em nossa opinião introduzir a questão se não será tempo de reformular as restrições medicamente impostas aos pacientes jovens com artroplastia da anca.
- Há alguma diferença entre as próteses de disco cervicais?Publication . Oliveira, V.; Massada, M.; Costa, L.; Freitas, D.; Costa, P.; Lopes, S.Objetivo: A artroplastia cervical na patologia degenerativa surgiu como alternativa à artrodese anterior com o objetivo de eliminar a “doença do nível adjacente”. As próteses de disco apresentam diferentes materiais, design, técnica e mobilidade. Os autores avaliaram dor, disfunção e complicações para comparar a eficácia de diferentes próteses de disco.
- Programas de reabilitação na artroplastia metacarpofalângicaPublication . Magalhães, S.; Castro, H.; Amorim, S.; Viamonte, S.; Silva, C.A artroplastia metacarpofalângica com implante de silicone é a cirurgia de substituição articular mais comum ao nível da mão nos doentes com Artrite Reumatoide. Outros procedimentos estão disponíveis, nomeadamente a artroplastia de recessão e a artroplastia com componentes metálico e/ou polietileno. No entanto, os implantes de Swanson mantêm-se o gold standard deste tipo de cirurgia conferindo um maior grau de estabilidade em relação a outros tipos de artroplastias. A ação que o tratamento fisiátrico exerce nas estruturas abarticulares, tanto pelo alívio álgico como pela flexibilização articular e fortalecimento dos músculos naturalmente amiotrofiados pelo processo crónico é essencial. Um programa de reabilitação adequado e individualizado terá implicações essenciais na funcionalidade atingida. Os autores efetuaram uma breve revisão dos diferentes procedimentos cirúrgicos e propõem para cada tipo de prótese usada um programa de reabilitação pré e pós cirúrgicos.
- Espondilolise e espondilolistese ístmica de grau I no adolescente: Análise retrospectiva de 30 casosPublication . Oliveira, V.; Rodrigues-Pinto, R.; Costa, L.; Encarnação, A.; Campos, A.; Oliveira, A.Objectivo: a espondilolise e a espondilolistese ístmica grau I são causas de lombalgia nos adolescentes e associam-se a fractura de fadiga da pars interarticularis por movimentos repetidos de hiperextensão. Na literatura não existe consenso quanto aos benefícios do tratamento cirúrgico nestes doentes, muitas vezes atletas, e a controvérsia prolonga-se sobre qual a melhor técnica cirúrgica. Os autores descrevem a técnica cirúrgica que sistematicamente utilizam e analisam os resultados obtidos.
- Deformidade em supinação na paralisia obstétrica do plexo braquial - Resultados do procedimento de ZancolliPublication . Oliveira, V.; Gomes, N.; Costa, L.; Pereira, A.; Trigueiros, M.; Silva, C.Objetivo: a deformidade em supinação por paralisia obstétrica do plexo braquial (POPB) é atualmente rara e resulta de um desequilíbrio muscular entre pronadores e supinadores. A deformidade é progressiva e disfuncional e, quando a redução passiva é possível, o redireccionamento lateral do tendão distal do bíceps está indicado. Na deformidade fixa do antebraço a membrana interóssea deve ser libertada. Este estudo avalia os resultados do procedimento de Zancolli em doentes com POPB.
- Estudo comparativo da artrodese posterolateral e PLIF no tratamento da espondilolistesis degenerativa grau I ou II ? análise de 124 casosPublication . Oliveira, V.; Sousa, R.; Costa, L.; Fretias, D.; Costa, D.; Seabra-Lopes, J.Objetivo: Posterior Lumbar Interbody Fusion (PLIF) ou artrodese posterolateral (APL) são técnicas cirúrgicas válidas na espondilolistese degenerativa. Alterações biomecânicas no nível adjacente à artrodese aceleram alterações degenerativas. Na literatura discute-se o tratamento adequado. Este estudo comparativo avalia clínica, taxa de fusão, complicações, alterações degenerativas e instabilidade no nível adjacente. Material e Métodos: Retrospectivamente foram analisadas espondilolisteses degenerativas grau I e II de Meyerding tratadas com PLIF ou APL de Janeiro 2000 a Dezembro 2010 num total de 124 doentes, 45 PLIF e 79 APL. Recorreu-se à escala visual analógica (VAS), Oswestry Disability Index (ODI) e Short Form-36 (SF-36). No PLIF foi determinada artrodese por estabelecimento de pontes ósseas estáveis. A instabilidade na APL foi definida quando osteolise adjacente aos parafusos, deslizamento ou angulação no nível da fusão. Resultados: O follow-up foi 4.5±2.7 e 3.9±2.6 anos (1-11 anos) no PLIF e APL, respectivamente. Ocorreu fusão em 93.3% no PLIF e 74.7% na APL (p=0.008). O PLIF apresenta superioridade no VAS pós-operatório (p=0.01) e variação geral (p=0.002). O ODI pós-operatório no PLIF foi menor (p<0.001) e 2.2% permanecem com disfunção severa comparativamente com 19% na APL. O PLIF é superior em escalas do SF-36: Função Física (p=0.034), Limitação Emocional (p=0.037), Função Social (p=0.05) e Saúde Geral (p=0.02). A taxa de complicações foi 4.4% no PLIF e 12.6% na APL (p=0.2). Ambas as técnicas desenvolveram doença do disco adjacente. Conclusões: Em ambos os grupos verifica-se melhoria da qualidade de vida, no entanto, a médio prazo o PLIF mostra superioridade. Instabilidade pré-operatória pode ser indicativa da eleição de PLIF.
- Correlação funcional e ecográfica no tratamento cirúrgico da coifa dos rotadores com seguimento superior a 5 anosPublication . Oliveira, V.; Silva, L.; Barreira, P.; Costa, L.; Araújo, J.; Ramos, J.; Vasconcelos, J.; Lourença, J.bjectivo: a reparação cirúrgica da coifa dos rotadores visa eliminar a dor e restaurar a função, com sucesso entre 5-90%. A dimensão da ruptura condiciona o resultado. Este estudo visa a eficácia do tratamento cirúrgico com o mínimo de 5 anos de seguimento e correlaciona resultado funcional com achados ecográficos. Material e Métodos: entre 2002 e 2007 o mesmo cirurgião realizou 166 suturas da coifa dos rotadores em 156 doentes. As ecografias pré e pós-operatórias foram sempre realizadas pelo mesmo radiologista. Retrospectivamente avaliou-se tipo de ruptura, cirurgia, sutura e material, complicações, dor (VAS), retorno laboral/atividades e inquirido o grau de satisfação. Completaram follow-up (FU) com avaliação funcional (Constant-Murley Score e UCLA Shoulder Score) e ecográfica 77 doentes, correspondendo a 87 rupturas. Resultados: A idade média foi 55,6 anos (22-77) com FU de 7,4 anos (5-11). Verificaram-se 145 (87,3%) rupturas completas sendo 14 (9,7%) maciças e 61 (42,1%) grandes. Realizaram-se 122 (73,5%) suturas artroscópicas, sendo 44 (26,5%) por mini-open. A avaliação funcional foi 72 (31-100) Constant Score e 29 (19-35) UCLA Score. O VAS foi 2,89 (0-8) com 29 (43,3%) doentes assintomáticos. Ocorreram 4 complicações (2,4%). Ecograficamente, verificou-se 29/87 (33,3%) re-rupturas, 32,3% artroscópicas e 40,1% abertas, lembrando que a sutura aberta foi usada em rupturas maiores. Retomaram atividades 95,5% dos doentes. Registou-se 100% de satisfação relativamente ao pré-operatório. Conclusão: este estudo reforça o impacto do tratamento cirúrgico na dor e verifica eficácia consistente se houver seleção criteriosa. A re-ruptura avaliada ecograficamente nem sempre se correlaciona com função, intervindo outros factores.
- Ligamentoplastia do ligamento cruzado anterior com enxerto Osso-Tendão-Osso VS Enxerto de Tendões isquiotibiais VS Enxerto Osso-TendãoPublication . Salgado, J.; Castro, J.Objetivo: com esta revisão bibliográfica pretende-se comparar, tanto a nível funcional como clínico, os três enxertos autólogos atualmente utilizados na reconstrução do ligamento cruzado anterior, de modo a contribuir para a perceção de qual o melhor tipo de enxerto a utilizar.