SIM - Artigos publicados em revistas não indexadas na Medline
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- Alergia a fármacos na criançaPublication . Gomes, E.RESUMO As reacções alérgicas a fármacos fazem parte do universo mais alargado das reacções adversas a fármacos e a sua classificação implica a demonstração de um mecanismo imunológico especifico subjacente. Estas reacções são frequentes quer em adultos quer em idades pediátricas e acarretam morbilidade e mesmo mortalidade apreciável. A sua investigação, a ser realizada em meio hospitalar, assenta numa anamenese cuidadosa complementada por testes in vivo e ocasionalmente por testes in vitro. Só o estabelecimento de um diagnóstico correcto permite o aconselhamento do doente relativamente a futuras opções terapêuticas, evitando riscos de novas reacções e o uso indiscriminado de fármacos menos eficazes e mais dispendiosos. Esta investigação é também fundamental para o progresso na compreensão dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos o que permitirá implementar melhores medidas preventivas.
- Anafilaxia induzida por fármacos: Registo Nacional 2007-2010Publication . Faria, E.; Rodrigues-Cernadas, J.; Gaspar, A.; Botelho, C.; Castro, E.; Lopes, A.; Gomes, E.; Malheiro, D.; Cadinha, S.; Campina-Costa, S.; Neto, M.; Sousa, N.; Rodrigues-Alves, R.; Romeira, A.; Caiado, J.; Morais-Almeida, M.Introdução: A anafilaxia a fármacos constitui uma situação potencialmente fatal e imprevisível, desconhecendo-se a real prevalência em diferentes grupos populacionais e os factores de risco relacionados.Objectivo: Contribuir para o melhor conhecimento epidemiológico da anafilaxia induzida por fármacos no nosso país. Métodos: Durante um período de 4 anos (Janeiro de 2007 a Dezembro de 2010) foi implementado um sistema de notificação nacional de anafilaxia, focalizado na notificação voluntária por clínicos com diferenciação em patologia imunoalérgica. Foram recebidas e analisadas notificações de anafilaxia a fármacos de 313 doentes. No estudo estatístico foram aplicados testes de distribuição e análise de regressão logística múltipla para obter significância e coeficientes de regressão e efeitos marginais. Resultados: A média de idade foi de 43,8 ±17,4 anos, sendo 8% de idade inferior a 18 anos. A relação género feminino/masculino foi de 2/1. A média de idade do primeiro episódio foi de 39 ±18,2 anos. Nove doentes apresentaram mais que uma causa de anafilaxia, correspondendo a um total de 322 notificações de grupos de fármacos envolvidos. As principais causas da anafilaxia a fármacos foram os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), os antibióticos e os agentes anestésicos, com respectivamente 48%, 36% e 6% dos casos. Outros fármacos implicados foram citostáticos, corticosteróides, inibidores da bomba de protões e meios de contraste iodados, entre outros. Houve predomínio de manifestações mucocutâneas (92%), seguido de respiratórias (81%) e de cardiovasculares (49%). Os doentes com anafilaxia a AINEs apresentaram aumento significativo da associação de manifestações mucocutâneas e respiratórias. Não foram observadas diferenças significativas em idade, género ou antecedentes de atopia entre os diferentes grupos de fármacos envolvidos. As reacções ocorreram em ambiente hospitalar em 45% dos casos. Em 53% nos 15 minutos após a administração do fármaco e 35% motivaram internamento. A recorrência da anafilaxia foi observada em 26% e o risco foi significativamente mais elevado nos casos de anafilaxia a AINEs. Apenas 48% dos doentes receberam tratamento com adrenalina e somente em 9% dos casos foi prescrito dispositivo para auto-administração de adrenalina. Conclusões: Neste estudo os AINEs foram os fármacos mais frequentes e os mais associados a recorrência de anafilaxia. Destaca -se o sub-tratamento com adrenalina e a necessidade de serem tomadas medidas no sentido do tratamento eficaz e da prevenção da recorrência de anafilaxia a fármacos.
- Cobertura vacinal das vacinas meningocócica e pneumocócica num centro de saúde de Vila Nova de GaiaPublication . Santos, H.; Pinto, E.; Valente, I.; Marinheiro, M.; Almeida, S.; Pinto, M. E.Objectivos: A vacinação é um dos melhores exemplos de prevenção primária em saúde. Este estudo pretendeu estimar a cobertura das vacinas meningocócica (MnC) e pneumocócica (Pn7) numa coorte de crianças utentes de um centro de saúde do Norte de Portugal. Métodos: Realização de um estudo longitudinal de uma amostra representativa das crianças nascidas entre 2000 e 2003. Os dados foram recolhidos dos registos de vacinação do centro de saúde. Resultados: Foram recolhidos dados de 290 crianças, 41,4% raparigas. A cobertura vacinal 2000-2003 foi de 76,9% para a MnC e 41,4% para a Pn7. Quarenta e sete por cento tinham ambas as vacinas. O número das crianças que fizeram pelo menos uma dose de MnC ou Pn7 foi máximo em 2002. No período estudado, 3,8% (MnC) e 21.5% (Pn7) das 290 crianças iniciou mas não terminou a vacinação. A mediana da primeira dose foi de 11 meses para a MnC, e 6,5 meses para a Pn7. Noventa e sete por cento das crianças com vacinação completa para Pn7 também a tinham para a MnC, mas somente em 52% das crianças acontecia o inverso (p<0,001). A proporção das crianças que receberam outras vacinas extra plano foi de 24.4% dentro das crianças que receberam MnC e Pn7 e de 4,0% nas restantes (p<0,001). Conclusões: Encontrou-se uma cobertura vacinal elevada para ambas as vacinas, apesar dos custos para os utentes. A maioria da cobertura para a MnC foi devido à vacinação no segundo ano da vida, exigindo apenas 1 dose. Um número considerável de crianças iniciou mas não terminou a programa de vacinação. A idade da primeira toma diminuiu entre 2000 e 2003, proporcionando uma melhor cobertura no período mais vulnerável da doença. Observou-se uma associação entre a administração de Pn7 e MnC, e outras vacinas extra plano. Palavras-chave: Cobertura vacinal, vacina meningocócica, vacina pneumocócica, vacinas conjugadas.