SOME - Sistema Osteo-articular e Músculo-esquelético (Doenças osteo-articulares e músculo-esqueléticas)
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- [Physical exercise in the treatment of Ankylosing Spondylitis: a systematic Review]Publication . Ribeiro, F.; Leite, M.; Silva, F.; Sousa, O.O exercício físico é um componente regular no tratamento de várias patologias, entre as quais a espondilite anquilosante (EA). A EA é uma patologia reumática, crónica e sistémica, sem cura conhecida e na qual o exercício físico se tem revelado como terapia essencial no controlo e prevenção de deformidades associadas. No sentido de promover uma prática de acordo com a evidência e de ajudar na tomada de decisões acerca dos cuidados de saúde em pacientes com EA, foi efectuada uma revisão de estudos randomizados controlados tendo por objectivo examinar o papel do exercício físico no tratamento de pacientes com EA. Uma pesquisa computorizada nas bases de dados Cochrane Central,Pubmed/ Medline e PEDro permitiu identificar 13 estudos envolvendo 1.056 pacientes, com classificação metodológica de 5,62 na escala de PEDro. Dos estudos incluídos, 3 avaliaram o efeito aditivo do exercício físico à medicação, 3 compararam os benefícios da prática regular de exercício supervisionado em grupo com os benefícios do exercício físico não supervisionado no domicílio, 5 avaliaram programas de exercício alternativo (hidroterapia e reeducação postural global) ao programa tradicionalmente usado em pacientes do EA e 2 centraram-se sobre o rácio custo/efectividade da terapia. Os estudos incluídos nesta revisão sugerem que o exercício físico é uma terapia benéfica no tratamento de pacientes com EA; este exercício deve ser efectuado em grupo com supervisão de fisioterapeuta. Novas modalidades de exercício, hidroterapia ou exercício baseado na reeducação postural global, parecem oferecer igualmente uma terapia alternativa válida e promissora para pacientes com EA.
- Artrodese Cervical C1-C2 pelas técnicas de Harms e MagerlPublication . Sousa, C.; Silva, L.; Santos, C.; Silva, E.; Figueiredo, F.INTRODUÇÃO: A instabilidade atlantoaxial pode resultar em alterações neurológicas, dor e limitação da mobilidade cervical. É uma situação grave pelo risco de tetraparésia ou morte súbita. Na literatura estão descritas várias técnicas de estabilização cirúrgica C1-C2 e neste artigo foram comentadas com maior ênfase as técnicas de Harms e Magerl, as mais utilizadas em nossa instituição. OBJETIVO: Descrever a casuística das artrodeses atlantoaxiais realizadas nos últimos cinco anos no Centro Hospitalar do Porto, particularmente, taxa de consolidações, complicações observadas, reintervenções e comparação com os estudos publicados. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, com cinco anos, dos doentes submetidos a artrodese atlantoaxial no Centro Hospitalar do Porto. RESULTADOS: Foram operados 11 doentes no período do estudo, a maioria com instabilidade de causa traumática. O método de artrodese mais utilizado foi o descrito por Magerl. Não foram observadas lesões vasculares. Foram registradas complicações infecciosas em quatro doentes, sendo que essas infecções foram mais comuns em doentes com patologias inflamatórias de base. Obteve-se uma taxa de consolidação da artrodese de 100 por cento; não foram necessárias cirurgias de revisão. CONCLUSÃO: Em nossa série, as artrodeses posteriores pelas técnicas de Harms e de Magerl resultaram em um ótimo controle da instabilidade C1-C2. Doentes com indicação de artrodese por instabilidade reumática apresentaram alta taxa de complicações infecciosas.(AU)
- PAPEL DO ESTUDO URODINÂMICO NAS LESÕES MEDULARES. QUANDO FAZER?Publication . Andrade, M.; Trepa, A.; Vaz, R.; Calejo, J.Classicamente o estudo das bexigas neurogénicas nas Lesões Medulares é recomendado após a fase de choque medular. Por pensar que o Estudo Urodinâmico é fundamental mesmo nesta fase, os autores fizeram um estudo retrospectivo dos doentes internados entre 2001 e 2008 no Serviço de Fisiatria do Hospital de Santo António (a maior parte deles em fase aguda), correlacionando o tipo e o nível de lesão medular com o comportamento vesical, clínico e urodinâmico.
- INTERVENÇÕES EM DOENTES COM DEGLUTIÇÃO COMPROMETIDAPublication . Silva, A.; Taborda, A.; Vilarinho, H.; Rocha, I.; Vieira, O.INTERVENÇÕES EM DOENTES COM DEGLUTIÇÃO COMPROMETIDA Álvara Silva 1, Ana Taborda1, Hélder Vilarinho1, Inês Rocha1, Olinda Vieira1 1Serviço de Traumatologia Craneo Encefálica (TCE), HSA/CHP. Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto (HSA/CHP), Porto. Introdução Deglutição compreende uma actividade neuromuscular complexa, que se inicia de forma consciente e envolve quatro fases: antecipatória, oral, faríngea e esofágica. A disfagia apresenta-se como um sintoma de uma doença, relacionada com alguma parte do tracto digestivo da boca até o estômago podendo originar complicações como a desnutrição, desidratação e respiratórias. Objectivos Identificar e analisar as intervenções mais adequadas às características individuais do doente com deglutição comprometida. Material e Métodos Revisão de literatura através de bases de dados: ISI Knowledge, EBSCO, Oaister, Biblioteca Virtual em Saúde. As palavras-chave utilizadas foram: Intervenções, Disfagia, Reabilitação; Técnicas de Deglutição. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em português e inglês, com acesso livre, texto completo, desde 2005, num total de 208 artigos, tendo sido apenas sido incluídos 8 artigos. Resultados A introdução de alimentos de forma fraccionada, tal como a sua viscosidade (pastosos) são técnicas eficazes para evitar complicações como a desnutrição, desidratação e infecções respiratórias. Efectuando a protusão da língua e abertura da mandíbula, ocorre uma estimulação dos músculos genioglosso e supra hióideos. Em presença de um bolo com consistência mais sólida estes músculos podem tornar-se mais fortes e longos. A deglutição supraglótica, fortalece os músculos do osso hióide, expande a amplitude de movimento do mesmo e aumenta o efeito de protecção da via aérea. A estimulação eléctrica produz efeitos favoráveis na recuperação da disfagia nos doentes após tratamento de cancro de pescoço e da cabeça. Um programa precoce de deglutição de alta intensidade promove a recuperação da função normal da deglutição em doentes com AVC. A administração de líquidos constitui um alto risco para pacientes com a deglutição comprometida. Estímulos mecânico e térmico sobre os pilares do palato e gloso não produzem resposta motora na fase faríngea. Conclusões Nesta revisão da literatura foram analisados vários estudos científicos de diferentes autores, com o objectivo identificar a evidência que forneça um conjunto de intervenções que visem a recuperação de doentes com comprometimento da deglutição. Os trabalhos científicos aqui revistos apontam para necessidade de maior investimento neste âmbito, visto os trabalhos utilizarem amostras heterogéneas, ausência de descrição detalhada das intervenções implementadas, não utilização de critério final a deglutição funcional. Apresentador: Olinda Vieira, Enfermeira, Serviço de Traumatologia Crâneo Encefálica (TCE), HSA/CHP.
- CONTROLE DA PRESSÃO INTRCUFF EM DOENTES TRAQUEOSTOMIZADOSPublication . Silva, A.; Taborda, A.; Vilarinho, H.; Rocha, I.; Vieira, O.; Silva, R.CONTROLE DA PRESSÃO INTRCUFF EM DOENTES TRAQUEOSTOMIZADOS Álvara Silva1, Ana Taborda1, Hélder Vilarinho1, Inês Rocha1, Olinda Vieira1, Rosa Silva1. 1Serviço de de Traumatologia Craneo Encefálica (TCE), HSA/CHP. Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto (HSA/CHP), Porto. Introdução A pressão de perfusão sanguínea da mucosa traqueal situa-se entre os 25-35mmHg/20-30cmH2O. Pressões superiores a 30 cmH2O podem gerar lesões na parede da traquéia como: estenose traqueal, perda do epitélio ciliado, hemorragia, ulceração e necrose. Por outro lado, pressões inferiores a 20 cmH2O, podem levar a broncoaspiração, tornando o doente susceptível a infecções respiratórias, um cuff pouco insuflado pode também provocar a fuga de ar em doentes ventilados artificialmente. Objectivos Identificar e analisar estudos empíricos que versem a temática da gestão da pressão intracuff em doentes traqueostomizados. Material e Métodos Revisão de literatura nas bases de dados: EBSCO, PUBMED, MEDSCAPE e Google Académico. As palavras-chave utilizadas foram: tracheostomy and cuff; tracheostomy tube cuff. Os critérios de inclusão foram: publicações em português e inglês, acesso livre, texto completo, no período de 2005-2011, num total de 71 artigos, foram incluídos apenas 14. Resultado A desinsuflação do cuff não é bem tolerada por muitos doentes, podendo resultar em aspiração. Quando insuflado protege a via aérea prevenindo a perda de ar, em doentes ventilados mecanicamente, e a broncoaspiração. No entanto, uma desinsuflação precoce do cuff na presença da peça em T reduz o esforço respiratório, é preferido em pacientes conscientes, beneficia a capacidade para falar e deglutir, acautelando-se que a capacidade para deglutir é cuidadosamente monitorizada e a acumulação de secreções supracuff é limitada para prevenir a aspiração. Quando a pressão do cuff é superior induz a isquemia/necrose. A lesão isquémica da traqueia depende da relação entre a pressão de perfusão da mucosa e a perfusão exercida pelo cuff. Relativamente aos estudos dos valores de monitorização da pressão intracuff verificam-se medidas irregulares, tanto acima quanto abaixo dos valores de segurança. Na rotina hospitalar, muitas vezes não há mensuração da pressão intracuff, ou esta é realizada de forma indirecta, através da palpação do balão externo, técnica extremamente inadequada. A utilização do cufómetro é a técnica recomendada pela literatura. Do mesmo modo, é aconselhada a sua verificação pelo menos uma vez por turno. Na maioria dos casos os procedimentos de manutenção do cuff são da exclusiva responsabilidade dos enfermeiros. Conclusões Valores de pressão abaixo ou acima dos recomendados são responsáveis por diversas complicações que convêm acautelar. A monitorização da pressão intracuff não é uma actividade de rotina e a sua gestão è realizada de forma variável, sendo o método mais utilizado o cufómetro. Apresentador: Álvara Silva, Enfermeira, Serviço de Traumatologia Craneo Encefálica (TCE), HSA/CHP.
- Subjective outcome of reconstruction of the adult acquired neurological equinovarus foot.Publication . Lemos, R.; Pereira, A.Abstract A retrospective study was done of the subjective outcome of surgical correction of a spastic equinovarus foot deformity in 27 adult patients with acquired spastic hemiplegia. The mean age of the patients was 49 years and the mean follow-up period was 29 months. The patients were submitted to individualized soft-tissue surgery intended to correct their deformities and rebalance the affected joints, and subsequently subjected to a standard rehabilitation protocol. The assessment was based on the clinical records and on a questionnaire sent to the patients about relevant aspects of their gait, lifestyle and untoward effects and complications. The results have shown that patients experience frank improvement in terms of gait, orthostatic posture, self-esteem and quality of life. Transient or permanent adverse effects occurred in 11 of the 27 patients. The changes induced by surgery to reduce the imbalance and deformity of the foot have a considerable impact on independence and quality of life of these patients despite the high rate of complications.
- Giant cell tumours of the small bones of the hands and feet: long-term results of 30 patients and a systematic literature reviewPublication . Oliveira, V.; van der Heijden, L.; van der Geest, I.; Campanacci, D.; Gibbons, C.; van de Sande, M.; Dijkstra, P.Giant cell tumours (GCTs) of the small bones of the hands and feet are rare. Small case series have been published but there is no consensus about ideal treatment. We performed a systematic review, initially screening 775 titles, and included 12 papers comprising 91 patients with GCT of the small bones of the hands and feet. The rate of recurrence across these publications was found to be 72% (18 of 25) in those treated with isolated curettage, 13% (2 of 15) in those treated with curettage plus adjuvants, 15% (6 of 41) in those treated by resection and 10% (1 of 10) in those treated by amputation. We then retrospectively analysed 30 patients treated for GCT of the small bones of the hands and feet between 1987 and 2010 in five specialised centres. The primary treatment was curettage in six, curettage with adjuvants (phenol or liquid nitrogen with or without polymethylmethacrylate (PMMA)) in 18 and resection in six. We evaluated the rate of complications and recurrence as well as the factors that influenced their functional outcome. At a mean follow-up of 7.9 years (2 to 26) the rate of recurrence was 50% (n = 3) in those patients treated with isolated curettage, 22% (n = 4) in those treated with curettage plus adjuvants and 17% (n = 1) in those treated with resection (p = 0.404). The only complication was pain in one patient, which resolved after surgical removal of remnants of PMMA. We could not identify any individual factors associated with a higher rate of complications or recurrence. The mean post-operative Musculoskeletal Tumor Society scores were slightly higher after intra-lesional treatment including isolated curettage and curettage plus adjuvants (29 (20 to 30)) compared with resection (25 (15 to 30)) (p = 0.091). Repeated curettage with adjuvants eventually resulted in the cure for all patients and is therefore a reasonable treatment for both primary and recurrent GCT of the small bones of the hands and feet.
- Identification of novel nucleus pulposus markers: Interspecies variations and implications for cell-based therapiesfor intervertebral disc degenerationPublication . Rodrigues-Pinto, R.; Richardson, S.; Hoyland, J.Mesenchymal stem-cell based therapies have been proposed as novel treatments for intervertebral disc degeneration, a prevalent and disabling condition associated with back pain. The development of these treatment strategies, however, has been hindered by the incomplete understanding of the human nucleus pulposus phenotype and by an inaccurate interpretation and translation of animal to human research. This review summarises recent work characterising the nucleus pulposus phenotype in different animal models and in humans and integrates their findings with the anatomical and physiological differences between these species. Understanding this phenotype is paramount to guarantee that implanted cells restore the native functions of the intervertebral disc.
- Pé de Charcot: Uma visão actual da neuroartropatia de CharcotPublication . Pinheiro, A.A neuroartropatia de Charcot (NAC) é uma deformidade osteoarticular do pé neuropático causada predominantemente pela Diabetes. O atraso no diagnóstico e tratamento da NAC pode conduzir à ulceração e amputação do pé, daí a importância de um diagnóstico e tratamento precoce. O mecanismo exato da patogénese da NAC ainda não está estabelecido, considerando-se que quer a teoria neurotraumática quer a neurovascular poderão ter um papel importante. O diagnóstico da NAC aguda é predominantemente clínico, apresentando-se o pé afectado com hiperemia, edema e elevação da temperatura. Na fase crónica o pé não apresenta sinais inflamatórios mas mantém o edema e apresenta várias deformidades resultantes do atingimento osteoarticular e muscular. Embora vários autores tenham apresentado diferentes sistemas de classificação com alguma importância clínica, estes não possuem valor prognóstico. A NAC é uma neuroartropatia com consequências individuais e sociais importantes, que estando predominantemente associada à epidemia da Diabetes, merece especial atenção a fim de diagnosticarmos e tratarmos precocemente esta complicação decorrente deste grave problema de saúde pública. O objectivo deste trabalho centrou-se na revisão bibliográfica da NAC a fim de adquirir os conhecimentos mais recentes nas várias dimensões desta patologia, nomeadamente epidemiologia, patogénese, apresentação clínica, diagnóstico e formas de classificação. Foi realizada uma pesquisa na pubmed/medline com as palavras “Charcot foot” e “Charcot neuroarthropathy”, selecionando sobretudo artigos publicados nos últimos 15 anos, incluindo artigos originais e de revisão.
- Estudo comparativo da artrodese posterolateral e PLIF no tratamento da espondilolistesis degenerativa grau I ou II ? análise de 124 casosPublication . Oliveira, V.; Sousa, R.; Costa, L.; Fretias, D.; Costa, D.; Seabra-Lopes, J.Objetivo: Posterior Lumbar Interbody Fusion (PLIF) ou artrodese posterolateral (APL) são técnicas cirúrgicas válidas na espondilolistese degenerativa. Alterações biomecânicas no nível adjacente à artrodese aceleram alterações degenerativas. Na literatura discute-se o tratamento adequado. Este estudo comparativo avalia clínica, taxa de fusão, complicações, alterações degenerativas e instabilidade no nível adjacente. Material e Métodos: Retrospectivamente foram analisadas espondilolisteses degenerativas grau I e II de Meyerding tratadas com PLIF ou APL de Janeiro 2000 a Dezembro 2010 num total de 124 doentes, 45 PLIF e 79 APL. Recorreu-se à escala visual analógica (VAS), Oswestry Disability Index (ODI) e Short Form-36 (SF-36). No PLIF foi determinada artrodese por estabelecimento de pontes ósseas estáveis. A instabilidade na APL foi definida quando osteolise adjacente aos parafusos, deslizamento ou angulação no nível da fusão. Resultados: O follow-up foi 4.5±2.7 e 3.9±2.6 anos (1-11 anos) no PLIF e APL, respectivamente. Ocorreu fusão em 93.3% no PLIF e 74.7% na APL (p=0.008). O PLIF apresenta superioridade no VAS pós-operatório (p=0.01) e variação geral (p=0.002). O ODI pós-operatório no PLIF foi menor (p<0.001) e 2.2% permanecem com disfunção severa comparativamente com 19% na APL. O PLIF é superior em escalas do SF-36: Função Física (p=0.034), Limitação Emocional (p=0.037), Função Social (p=0.05) e Saúde Geral (p=0.02). A taxa de complicações foi 4.4% no PLIF e 12.6% na APL (p=0.2). Ambas as técnicas desenvolveram doença do disco adjacente. Conclusões: Em ambos os grupos verifica-se melhoria da qualidade de vida, no entanto, a médio prazo o PLIF mostra superioridade. Instabilidade pré-operatória pode ser indicativa da eleição de PLIF.